Esmeralda do Apocalipse não Lilás

Cap 3 - boarelephant

Andando por algum tempo tranquilamente, comendo frutinhas e recusando os cogumelos

Quando deu por si, já estava a horas diante ao mar, não não era o mar, mas frente ao pequeno lagarto o lago era facilmente confundido com o vasto oceano

Muitos animais bebiam d'água em harmonia, animais estranhos e outros apenas maiores que o normal, até mesmo aqueles animais alimento de jacaré

No meio do lago, ilhas nadavam rumo a margem, as massas de terra ondulando lateralmente o seus corpos, movendo levemente para cima e baixo hipnotizando os animais com o banquete em suas costas

Do casal de bisões, um resolveu subir as patas na ilha para morder a grama que crescia em abundância, era gostoso e lembrava o chiclete em sua composição

A ilha sentindo seus pelos sendo mastigado resolveu se enterrar na água com medo, levando seu "predador" junto e deixando apenas uma subsequente mancha de sangue, a água nem teve tantas ondulações como se o bisão nem tivesse chance de tentar fugir

Outro bisão apenas bocejou e voltou a beber água enquanto pensava

- Bem que mamãe avisou que Enzo era só um rostinho bonito

Já para o lagarto que nem tinha tamanho para nadar resolveu dá a volta e continuar seu caminho

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Se o lago era assustador o que pode dizer da entrada à sua frente, uma formiga diante do portão que o levaria para o covil da mãe cobra cujo tamanho pode atropelar os humanos como se fosse nada

Um morro subia do lago, calvo no topo e terminava em uma parede de pedra, galhos e pedras amontoados na entrada como uma porta improvisada

Descendo pelo corredor, a caverna era arredondada com alguns buracos nas paredes, o teto era afundado com pedaços caídos, pedras já desabaram para o chão, a qual era achatado por onde as cobras deslizavam

Ele resolveu escalar por aí, tomar seu café da manhã de água e ovos, não era tão digno mas poderia encher seu estômago por enquanto, até encontrou uma fenda na parede para se deitar

Depois de forrar com folhas, sua cama ficou acolhedora, o musgo crescendo brilhava em neon iluminando o local

*a mimi*

*Barulho estrondoso*

Pelo visto o lagarto não foi o único a procurar seu café com a mãe Ochira á cobra

Na entrada da caverna, um besouro javali, ele descia o corredor levando toda a porta improvisada consigo, seu corpo raspando nas paredes

Sentidos as vibrações pelo chão, as cobras esconderam seus filhotes na poça da água que escorria por uma cachoeira ligada ao lago, e se prepararam para o besouro que já estava a suas frentes

Besouro boarelephant - Corpo grande e pernas finas, sua testa se expandia além da cabeça, os caninos da parte de baixo eram protuberantes, seu corpo era um vermelho cardeal que refletia no escuro, uma das cobras tentaram morder uma de suas pernas, o besouro abriu asas insetóides das costas mostrando pelos verdes crescentes da espinha dorsal

O besouro subiu bem alto antes de cair com tudo no chão, toda a caverna tremeu com seu peso

Depois começou a correr para frente, não era tão rápido devido às pernas finas, a cobra a sua frente desviou com facilidade, sua velocidade era maior no ar, mas também iria gastar mais energia

Quando as cobras tomaram distância o besouro resolveu cuspir uma rajada de água, água quente saiu de seu corpo em alta velocidade e até seu corpo parecia diminuir ou apertar se contraindo

A cobra a frente do besouro foi jogado violentamente no chão, atordoado a cobra teve seu pescoço mordido e o sangue extraído e armazenado numa bolsa na costa do besouro em cima do estômago onde seria fervido

Gás quente saiu da lateral de sua boca, tinha fumaça saindo dos canais auditivos atrás da testa estendida, seu corpo brilhou em um vermelho mais claro e iluminante, o calor da sala se elevou antes de voltar a temperatura do ambiente

Tanto o sangue já armazenada e depois de morder a cobra, talvez até uma parcela do próprio sangue fluía para as pernas, suas patas aumentaram de tamanho semelhante a de elefante, sua força duplicou junto do peso e tamanho, a pobre cobra não teve chances

A cobra no chão se contorcia em dor,  antes de ser aliviada pela pata de elefante cortando o ar como um meteoro, grande parte do sangue foi bombeado para as patas do besouro, seu corpo ainda mantém o tamanho normal, não diminuindo

Novamente seu corpo pegou fogo, bolas liquidas na coloração vermelhas foram cuspidas, agora sim seu corpo diminuiu mas não por completo, o besouro não seria burro de descarregar sua munição, ainda não