Esmeralda do Apocalipse não Lilás

cap 5 - Habilidade

No dia seguinte um belo lagarto tomava banho em uma poça de água turva, ele olhava para caixa de notificação à sua frente

Habilidade concebida - Troca de pele

[mutação genética nível superficial não molecular]

[Transforma a pele morta em camadas escamosa]

Pele morta surgia cobrindo a mão, foi fácil retirar do corpo mas continuaria sendo durável, precisando de pouca força para desgrudar e mais força para arrancar pedaços

- Se a vida de limão, enriqueça

Refletindo sobre as glândulas venenosas ou a capacidade de expandir e contrair o corpo, habilidades relacionadas as cobras, cálculos matemáticos faziam seus olhos esbugalhar, não era como a biologia reptiliana, agora era um lagarto mutante

A habilidade troca de pele foi a mais perto da do seu corpo, talvez com o tempo pudesse ganhar novos poderes e capacidade

Seu corpo ardia, agora sim ele sentia ressuscitado em um novo corpo, um copo que tomou um belo banho de radiação, graças o sistema seu corpo iria evoluir e adaptar rapidamente, até parecia possuir o corpo do seu descendente no futuro, onde eles teriam essa habilidade

O lagarto sorria enquanto se refrescava na piscina, os filhotes que mandavam perto resolveram sair mais cedo e foram à procura da mãe

Depois da batalha os dois entraram em harmonia, não iriam se atacar e sim ajudar um ao outro, ela não o via como ameaça e logo o veria como ajudante

Aron conhecia um pouco de biologia e conhecimentos básicos do seu antigo mundo

Quando seu corpo começou a enrugar ele finalmente colocou seu rabo para trabalhar

Com dificuldade colocou os resto da batalha para fora da caverna, alguns animais foram atraídos, nenhum com coragem suficiente

De vez enquanto comia um pouco, o sistema alertava sobre as amostras adquiridas mas já não era possível conseguir uma nova habilidade, isso não o deixou para baixo, ele sorria mostrando os dentes

Na volta aproveitou para explorar e colher plantas medicinais, combinando com habilidade recém adquirida para criar ~bandagens~ e usou nos machucados de Ochira

Ela realmente estava disposta a dá tudo de si, e agora limpava seu lá como se nada tivera acontecido, serpenteando de lado, alimentando os filhotes

Passou pela cabeça de Aron a vontade comer um dos filhos da cobra, mas a sombra fresca cobrindo-os o fez mudar de ideia

A mãe cobra estava 80% melhor e podia derrubar algumas árvores, que Aron usou para fortalecer a porta da caverna, recolheu os galho e os furou usando as presas das cobras, depois colocou na cachoeira a mãe cobra ajudou dando cabeçadas, a parede ficou bem rachada mas agora teriam água potável

O portão da frente também teve reformas com presas de javali em cada lado, já sua testa virou a portinha de cac

Seu corpo, as garras em específico não eram forte o suficiente para quebrar pedras, mas ainda podiam remodelar tirando pedras soltas e quebradas lascadas

A habilidade escalar(lv1) também informava sobre aonde cravar as garras e se prender, claro precisando tocar a superfície e nem sempre acertava

Algumas unhas estavam caídas aqui e ali 

finalmente tudo ficou limpo e organizado

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Tiveram que jogar a comida fora antes de  estragar e como Ochira ainda estava ferido, foi necessário ir atrás de mais

Os filhotes de cobra mesmo parecendo assustadores, Aron não tinha confiança de cuidar deles, praticamente a mãe cobra via Aron como seu filhote e cuidava bem dele

Outra das suas habilidades era o conhecimento em construção, quase todos os jovens do seu mundo aprendia a fazer esculturas para exibir as paqueras

Usando uma jangada improvisada para carregar frutas e plantas, o que pudesse comer e com a habilidade bafo, começou a cuspir em frutas podres criando repelentes, qual animais iria se aproximar apenas para ser atacado a distância e ficar com coceira

Enfim, a última pilha de comida foi recolhida 

Quando Aron voltou para a jangada deparou com um mosquito bebendo a polpa dentro das frutas, aquele olho encarando o lagarto, os dois ficaram bem assustado, Aron travou no lugar e o mosquito voltou a voar para onde veio

A ira crescente 

o ranger dos dentes

Tirar a vida do besouro foi apenas um ato de bondade e porque a cobra dava mais medo na redondeza 

Mas

Aquele mosquito ria pagar e não seria o único