Obsidian - Snacissa

Ruína

Os mãos de Severus voam para a cintura e nuca de Narcissa, fazendo-a arquear para mais perto. Enquanto ela tomar o pescoço do homem com as unhas que o fazem arrepiar. O beijo era ainda mais desesperado que o da segunda vez, principalmente agora que estavam no quarto de Narcissa, sendo impossível serem incomodados.

Suas línguas lutam em prazer dentro de suas bocas, Severus puxa levemente o cabelo de Narcissa para trás, expondo ainda mais a nuca que ele agora devorava, era insaciável, quanto mais beijava sua pele, seus lábios e rosto, mais queria conhecer o resto de seu corpo.

- Severus... - Ela sussurra, puxando o pescoço do homem para cima, tomando seus lábios novamente

Narcissa o empurra para uma parede próxima, fazendo o homem arfar em seus lábios com a pancada. Ela desliza sua língua pelo pescoço grosso do bruxo tentando abrir espaço na gola com os dedos, o fazendo fechar os olhos com as mordiscadas que dava em torno de sua orelha.

- Não provoque... - Severus diz ao pé do ouvido de Narcissa, que sorri provocativamente

- Ou o que?

Os dentes do bruxo estavam expostos em uma risada provocante e irritantemente sedutora, o que causa uma sensação avassaladora no estômago de Narcissa. Ele puxa sua cintura com força e a guia até a cama, sem quebrar o beijo agora um pouco mais calmo, mas ainda mais caloroso.

As mãos do professor não abandonam o corpo magro da mulher, elas dançam nas grossas vestes de cor esmeralda, enquanto os finos dedos de sua contraparte procuram pelos botões na roupa do homem. Nacissa sente a parte de trás de suas pernas tocarem na cama, forçando os joelhos a se dobrarem quando Severus começa a inclina-la para que a professora deita-se de costas na cama. Uma das mãos do homem desce até a coxa da Black coberta pela meia calça preta. Narcissa arqueia as costas com o aperto, e Severus inclina para mais perto de seu corpo, totalmente em cima da mulher que arfava em meio dos beijos desesperados.

Ele tira a mão de sua coxa e sobe para a cintura novamente, empurrando-a um pouco mais no colchão. Os dedos grossos sobem pelos braços de Narcissa e pairam em torno de seus pulsos, ele os envolve, unindo os braços nas laterais de sua cabeça, imobilizando os movimentos da mulher na cama enquanto beijava seu pescoço.

- Severus... - Sua voz não era doce, na verdade, parecia um alerta, o que fez o professor soltar os pulsos rapidamente, e inclinar seu corpo para cima quando ela se mexe bruscamente

Quando ele olha para a mulher que estava embaixo de si, encontra olhos levemente assustados e uma respiração falha.

- Me desculpe, eu te machuquei? - O bruxo tinha a voz falha e baixa, procurando pelo rosto da mulher algum sinal, ele rola para o lado, sentando ao lado dela que adora inclinava o tronco para sentar-se também

- Não, claro que não, é que... - Seus olhos estavam para baixo, não conseguia olhar para o homem que parecia preocupado com a reação da mulher

Ele acompanhar o olhar dela que descia até seu pulso, com poucas marcas claras do que Lucius havia feito, puxava as mangas para cima pretendendo esconder.

- Eu apenas... - Sua garganta doía com as palavras

- Narcissa - Ele coloca o indicador no queixo da mulher, fazendo seus olhos se encontrarem - Está tudo bem, eu não vou forçar você a nada que não queira - Severus tinha a voz suave e o olhar doce, fazendo as pupilas de Narcissa brilharem

- Foi só...um reflexo - Sorri tristemente

- Tudo bem, querida! Estamos no seu tempo - Ele se inclina para beijar sua têmpora e ela fecha os olhos para receber o afeto - Eu vou para meu aposentos, se precisar de...