O2 🎡 garotinho assustado.

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Assim que o último funcionário deixou a pequena lojinha aconchegante que vendia doces saborosos, Sunoo mudou a placa de "aberto" para "fechado" e trancou todas as portas, inciando a caminhada de aproximadamente 20 minutos até o seu apartamento

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Assim que o último funcionário deixou a pequena lojinha aconchegante que vendia doces saborosos, Sunoo mudou a placa de "aberto" para "fechado" e trancou todas as portas, inciando a caminhada de aproximadamente 20 minutos até o seu apartamento.

Ele estava deveras cansado, seu dia não havia sido muito corrido e nem teria tido muitas vendas, mas mesmo assim ele continuava na produção de doces com a esperança de vende-los até o final do dia, mas novamente o loirinho não obteve sucesso naquele dia.

Tomou um banho quente e colocou uma roupa simples, era sábado e o dia estava chegando ao fim, então ele já sabia o que ia fazer: ir até o parque de diversões sozinho.

Sunoo não frequentava aquele lugar sozinho porquê não tinha amigos ou qualquer outra coisa do tipo, mas sim porquê gostava da sua própria companhia. Tinha em mente que as vezes era bom passar um tempo consigo, mesmo sendo em um lugar com várias outras pessoas.

Ao chegar ao parque comprou alguns ingressos e o primeiro brinquedo que resolveu ir, foi a roda gigante. Enquanto ele esperava na fila que estava mediana, pode observar alguns casais e familias a sua frente. Sorriu achando aquilo tudo muito fofo.

Ao chegar no começo da fila, o rapaz que trabalhava no parque estranhou por Sunoo ser o único que iria na roda gigante sozinho, porém, não questionou nada e desejou ao loirinho um bom passeio pela alturas. Quando chegou ao topo, Sunoo aproveitou para tirar algumas fotos da vista lá de cima, era noite e o parque ficava ainda mais bonito e chamativo com as luzes acessas enquanto os brinquedos funcionavam. Assim que acabou suas fotos, ele apenas encostou no brinquedo e ficou sentindo a brisa boa, a noite estava agradável.

Quando saiu do brinquedo, não tinha um rumo certo. Não sabia em qual brinquedo ele queria ir, então resolveu apenas ir comprar um sorvete. E assim o fez.

Caminhando no parque enquanto saboreava o seu delicioso sorvete de maracujá, Sunoo sentiu algo ou, alguém, cutucar a sua coxa.

Ao olhar para baixo, Sunoo pôde ver um pequeno garotinho fitando-o com os olhos assustados e cheios de lágrimas.

─── Licença moço, será que você poderia me ajudar a achar o meu papai? ── perguntara o pequeno com a voz chorosa, fazendo o coração de Sunoo apertar dentro do peito.

O loirinho olhou ao redor e levou o pequeno até um lugar que tinha menos pessoas do que li, afinal, eles estavam parados no meio do parque. Quando chegou em um lugar que estava mais vazio, Sunoo abaixou-se na frente do moreno e sorriu docilmente, tentando passar a ele confiança.

─── Então pequeno, qual o seu nome?

─── É Jungwon... ── ele disse meio baixo, mas auto o suficiente para Sunoo conseguir ouvir. Ele estava assustado, era nítido.

─── Jungwon, que nome bonito! Eu me chamo Sunoo, muito prazer. ── bagunçou os fios castanhos do pequeno, que parou com a sua inquietude com os dedos. ─── Eu tenho sorvete de maracujá, você quer? ── assentiu, então o doce gelado já estava em suas mãos. ─── Mas então, me diz como é o seu papai e onde você viu ele por último.

─── O meu papai é beem altão, tem um cabelinho parecido com o meu e uma pintinha bem aqui, no nariz, perto do olho. ── mostrou apontando para o rosto de Sunoo. ─── E ele 'tá com o meu irmãozinho também, O Niki! Ele é maior que eu e o cabelinho dele parece com o seu. ── disse animando-se, lembrando dos traços dos seus familiares. ─── Estávamos no brinquedo de cavalinhos.

Cavalinhos, com certeza ele estava se referindo ao carrossel.

O mais velho apertou um pouco mais a mão do pequeno e saiu atrás do tal brinquedo, tomando muito cuidado para não esbarrar em ninguém, pedindo licença para todas as pessoas que estavam em sua frente.

─── Wonie! ── um grito foi ouvido e logo um pequeno garotinho loiro estava correndo em direção da criança fofinha segurando a mão do Kim.

O de olhos mais rasgados abraçou Jungwon de uma forma carinhosa, beijando toda parte do seu rostinho.

─── Onde você estava? Eu e papai estávamos preocupados. ── olhou para Sunoo com desconfiança. ─── E quem é o moço segurando sua mão? ── perguntara baixinho com intenção de que o citado não escutasse, falhou.

─── Esse é o Sunoo, ele me ajudou a achar vocês. ── sorriu e olhou para o mais velho, abraçando suas pernas. ─── E ele me deu sorvete também, você quer?

─── Jungwon! ── mais uma vez, o pequeno foi chamado e logo pôde ser visto um homem alto caminhando apressado até eles, abraçando o menor aliviado assim que chegou. ─── Onde você estava meu bebê? E quem é esse rapaz segurando sua mãozinha? ── perguntou curioso e se levantou, olhando para o Kim, que sorria vendo a interação daquela familia.

─── Ah, oi! Eu me chamo Kim Sunoo, o Jungwon veio até mim afirmando que estava sozinho e pediu ajuda.

O homem alto olhou para seu filho mais novo, que assentiu confirmando a versão do loiro.

─── Muito obrigado por ter trago meu filho de volta, Sunoo. ── ele sorriu, expondo aquelas lindas presas que escondia, tais quais Sunoo achou adoráveis. ─── Eu sou Sunghoon e esse é Niki, meu filho mais velho. ── bagunçou os fios douradinhos do Nishimura. ─── Você está acompanhado?

─── Oh, não, eu sou acostumado a vir sozinho.

─── Bom, então como forma de agradecimento, aceita vir com a gente brincar em alguns brinquedos e depois comer alguma coisa? ── pediu, ainda sorridente.

─── Ah, não sei não, eu não gosto de atrapa-

─── Vem com a gente, Nono! Por favooor. ── Jungwon, que ainda segurava sua mão, pediu.

Sunoo olhou para baixo e viu os olhos do pequeno que balançava sua mão, brilharem.

E foi ali que Jungwon fez o coração do Kim apertar mais uma vez.

E foi ali que Jungwon fez o coração do Kim apertar mais uma vez

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