𝗖𝗢𝗡𝗖𝗟𝗨𝗜́𝗗𝗔 ⊹ ─ Licença moço, será que você poderia me ajudar a achar o meu papai? ─ perguntara o pequeno com a voz chorosa, fazendo o coração de Sunoo apertar dentro do peito.
Ele estava assustado, era nítido, mas por que será que Sunoo est...
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E não deu outra.
Sunoo estava ali, enfrentando uma longa fila com aquela pequena familia que o destino teria jogado sobre seu colo, para ir na montanha russa.
Mas claro que aquela era uma versão menos radical do brinquedo, já que eles tinham Jungwon ali, o pequeno disse que tinha medo de ir na outra mas estava disposto a enfrentar aquela que era um pouco mais tranquila. Já Niki, implorou para eles irem na mais legal ao seus olhos, mas só até perceber que o medo de seu irmão era real, então deu o braço a torcer e aceitou ir na outra pelo pequeno.
Ele ainda não tinha simpatizado muito com o Kim, e o seu pai havia percebido os olhares estranhos dele para o novo amigo que haviam feito, mas não se atreveria a interferir, já que até então Niki não tinha aberto a boca para falar nada negativo para Sunoo.
Jungwon, por outro lado, havia gostado tanto do loirinho que não desgrudou dele nem por um segundo sequer, estava realmente confortável ao lado dele, e Sunghoon ficou intrigado com isso.
Ao entrarem no carrinho que tinha quatro lugares, Jungwon escolheu ir ao lado de Sunoo nos dois bancos de trás e deixou os da frente para seu pai e irmão. O pequeno sentia sua barriga congelar a cada descida, gritando de medo e apertando a mão do Kim cada vez mais forte, buscando segurança. Já o seu irmão mais velho que estava na frente, parecia se divertir junto de seu pai.
Quando saíram do brinquedo o mais novo tinha seu cabelo todo bagunçado, e sem perceber, os outros três combinaram silenciosamente que os brinquedos radicais ficariam para Niki e Sunghoon.
Após já terem andado o parque inteiro e ido em todos os brinquedos possíveis, eles estavam finalmente sentados em uma lanchonete próxima ao parque esperando seus pedidos chegarem.
─── E o que você faz da vida, Sunoo? ── o pai dos garotinhos questionou o loiro com um sorriso no rosto.
─── Hum, eu tenho uma pequena confeitaria. ── uma inquietitude estranha começou com os seus dedinhos da mão. ─── Mas digamos que eu ainda não consegui um grande sucesso. ─ finalizou frustrado.
Niki, que prestava atenção na conversa, deixou a cabeça cair para o lado.
─── E por que não hyung? Você parece fazer doces muito gostosos. ── disse fazendo Sunoo sorrir gigante, teria sido a primeira vez que Niki falou consigo durante todo o passeio.
─── Quando está no início é assim mesmo Niki, mas espero que isso mude um dia. ── o Kim disse com um sorriso amarelo nos lábios. ─── E sobre os doces.. Quem prova, não reclama! Você quer experimentar? ── olhou sugestivo para o mais novo que sorriu gigante adorando a ideia.
Sunghoon que observava com curiosidade a interação dos dois loiros, sorriu, sentindo-se totalmente feliz que Niki estava perdendo aquela birra sem sentido.
A partir daquele momento, a conversa entre os quatro fluiu naturalmente, como se todos ali fossem uma família de ótima convivência. Eles riam e conversavam tanto que mal perceberam quando o garçom chegou com o pedido deles.
Jungwon foi o primeiro a pegar seu lanche e abocanhá-lo depressa. Apesar de mais novo, ele - naquele momento - era o que sentia mais fome.
─── Oh, Nono, você está sujo de maionese. ── o Park mais jovem avisou, fazendo Niki e Sunghoon olharem para Sunoo na mesma hora. O Kim riu envergonhado.
─── Está limpo agora? ── perguntou e Jungwon concordou de imediato. ─── Mas olhem, o papai de vocês também está sujo. ── e de repente, todos olhavam risonhos para o mais velho que não tardou em se limpar.
Quando terminaram de comer, o mais alto foi para o caixa pagar a conta. Por mais que Sunoo tivesse insistido muito, ele não permitiu que dividissem a conta. Afinal, aquilo era um ato de agradecimento. Saíram da lanchonete e foram em direção ao carro do Park. O loiro observava a família entrando no carro escuro meio confuso sobre que atitude tomar. Sua cabeça tombou para o lado involuntariamente.
─── Ah.. Obrigado pelo passeio! Espero que possamos nos ver mais vezes! ── ditou sorrindo meio sem graça.
─── Você não vem com a gente hyung? ── Jungwon perguntou com confusão, Sunoo notou que seu olhar possuía um brilho diferente, bem semelhante ao que tinha quando o encontrou pela primeira vez.
Sunoo olhou para Niki que tinha uma expressão em seu rosto bem parecida com a de seu irmão.
─── É Sunoo, vem com a gente, eu te deixo em casa. ── Sunghoon concluiu sorrindo de maneira convincente.
Ao ter todos aqueles olhares esperançosos direcionados a si, Sunoo se deu por vencido e entrou no carro revirando os olhos levemente, deixando um sorriso involuntário escapar.
─── Tudo bem, mas só hoje! Não se acostumem.
Sunoo não sabia porquê, mas se sentiu estranhamente acolhido com aquela família, se sentia muito confortável com eles e parecia que já se conheciam há anos. E se sentiu mais encaixado ainda quando uma música qualquer da Taylor Swift começou a tocar no rádio e eles cantaram juntos igualmente animados, pausando apenas para Sunoo conseguir guiar o caminho para seu apartamento. E quando infelizmente chegaram até o destino, Sunoo desceu do carro mesmo que de contragosto e sorriu desanimado pelo dia ter chegado ao fim, mas feliz por ter conhecido aquela família tão animada.
─── Acho que por hoje ficamos por aqui. ── apoiou-se na janela do carro. ─── Obrigado pelo passeio incrível, eu adorei conhecer vocês.
─── Nós que te agradecemos Sunoo. ── o mais velho sorria largamente fitando as íris brilhantes do loiro. ─── Mas então, como a gente faz para conseguir o endereço da sua confeitaria? Com certeza o Niki vai ficar me cobrando o docinhos que você prometeu.
O Kim olhou para o filho mais velho de Sunghoon que concordava freneticamente com a cabeça, sorriu e pediu para o motorista anotar o endereço em seu celular, o que logo foi feito.
─── Agora sim, até a próxima. ── se despediu uma última vez antes de acenar e caminhar até o portaria de seu prédio.
─── Appa, quando veremos o Nono outra vez? ── o mais novo perguntará com curiosidade enquanto apertava o cinto da cadeirinha.
─── O destino nos dirá, Wonnie.
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