Ninho De Amor (TRADUÇÃO- HIATUS)

Capítulo 1: Sozinho

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                 Começo da fic

Harry recuperou a consciência não muito tempo depois de cair no sono, acordou com um flash de luz e o estrondo de um trovão. A chuva batia fortemente contra sua janela, enquanto uma tempestade rugia lá fora.

Harry começou a rolar para o lado, mas parou brevemente para deixar escapar uma respiração trêmula quando a pressão trouxe uma dor chocante por todo o seu corpo. Depois de muito esforço finalmente Harry conseguiu mudar para uma posição sentada, e também se levantar trêmulo.

Ele gemeu com o protesto de seu corpo pela dor da surra de seu tio, a fome em seu estômago e a pressão em sua bexiga. Ele se moveu lentamente em direção à janela para olhar para fora. Um relâmpago cruzou o céu mais uma vez, Harry foi capaz de olhar ao redor de Privet Drive de sua janela durante o flash. Não havia ninguém. Todas as luzes estavam apagadas nas casas vizinhas, as lâmpadas da rua eram visíveis, porém quase inexistente pela luzes bastante fracas. Espasmos de dor novamente percorreram seu corpo devido à surra que seu tio lhe dera duas horas antes.

Ele estava machucado, faminto e cansado. No entanto, ele não conseguia dormir tranquilamente. Nenhuma carta chegou até agora neste verão. Nenhum contato de seus amigos, ou um contato de Sirius. Nem um pio durante as duas primeiras semanas das férias de verão. As coisas estavam ruins para Harry logo de cara desde o começo das férias. Seu tio estava furioso porque havia perdido um grande cliente no dia em que precisava buscar Harry na delegacia. As surras começaram assim que eles voltaram para a Rua dos Alfeneiros, número 4.

Harry estava trancado em seu quarto desde a chegada. O tio vinha esporadicamente para bater nele, ele era deixado sair do quarto duas vezes por dia ou mais pela tia para usar o banheiro, mas às vezes até isso era esquecido. A comida que ele comia, era talvez uma vez por dia, se tivesse sorte, e mesmo assim eram sobras raspadas em um prato enfiado sob a portinhola de sua porta.

Harry soltou um suspiro trêmulo e abriu a janela.

Harry fechou os olhos e suspirou enquanto desfazia as calças e esvaziava a bexiga pela janela. Ele sorriu ligeiramente para si mesmo enquanto pensava em como sua tia reagiria ao saber que ele mijava nas roseiras dela sob a janela do quarto algumas vezes por noite. Se ele fosse descoberto, levaria uma surra infernal. Mas à noite era a hora mais segura para Harry ficar acordado.

Harry olhou para o chão perto da porta. Nenhum “prato” de jantar havia sido dado a ele hoje.

Este seria o terceiro dia sem comida.

Harry suspirou e se moveu para um canto de seu quarto. Ele soltou uma tábua do chão e enfiou as mãos dentro do buraco, puxando o que parecia ser um pequeno saco marrom. Este saco marrom, no entanto, tinha um feitiço de expansão. E dentro estava o estoque de comida de emergência de Harry.

Harry pegou uma massa de abóbora e abriu. O embrulho tinha um feitiço conservante, pelo qual Harry ficou extremamente grato!

Mesmo quando em Hogwarts, Harry não conseguia comer muito por ter sido criado com pouca ou nenhuma comida. Então a massa de abóbora que era mais ou menos do tamanho de um baralho o encheria. Harry mordiscou sua refeição e guardou a sacola debaixo do chão. Sentou-se na escuridão de seu quarto e descansou a mão no estômago, que estava cheio por enquanto.