Ninho De Amor (TRADUÇÃO- HIATUS)

Capítulo 2: Revelações chocantes

Resumo do capítulo 2:
Resgatando e apresentando o Clã Claremore, Harry acorda com algumas revelações chocantes.

Bartok caminhou pela pequena cidade de Surrey, tendo acabado de terminar uma reunião de negócios com um pequeno clã de vampiros que vivia na área.

O ministério britânico estava causando problemas mais uma vez para as criaturas da Grã-Bretanha, e Bartok tentaria ajudar o máximo de criaturas que pudesse. Este coven foi acusado de usar magia negra em um trouxa que morava ao lado e, sendo um conhecido advogado das criaturas mágicas da Grã-Bretanha, ele foi contratado.

Este foi um caso fácil de encerrar, pois o trouxa em questão não deu positivo para nenhum tipo de encantamento ou poção do Auror que estava liderando a investigação. Tudo isso era apenas o ministério tentando provocar mais problemas para a comunidade das criaturas, é aprovar mais leis para restringi-los. Tudo isso era uma  farsa, dava para ver de longe que era uma tentativa falsa de prender mais criaturas.

O engraçado de se encontrar com vampiros noturnos é que você tem que fazer isso à noite, quando o sol se põe, por causa de sua leve reação alérgica ao sol. Não, eles não explodem em chamas como se poderia pensar, mas eles não podiam ver à luz do sol, seus olhos não foram feitos para isso. E muita luz os cega. Eles também recebem uma “queimadura solar” extrema da luz solar direta. Os raios ultravioleta são demais para a pele processar.

Com alguns amuletos e encantamentos extras, eles podiam sair para a luz do sol, mas os amuletos tinham que ser reaplicados a cada hora. Este coven não acreditava em usar os feitiços, drena muita magia para ter que reaplicá-lo, e eles eram de um coven mais fraco.

Caminhar assim ajudou a acalmar Bartok, deixou sua mente tranquila. Caminhar por um bairro trouxa como aquele em que ele se encontrava era ainda mais fácil.

Ele os achou estranhos, com as casas todas parecidas. A maioria dos magos prefere mostrar seu poder e status com mansões que exibem sua ancestralidade e herança. Os trouxas eram mais simples e queriam que todos fossem iguais, ao que parece. Estranho, querer ser o mesmo, é chato. Se ele mesmo disse isso.

Lançando um tempus, ele ficou surpreso ao descobrir que eram dez segundos para a meia-noite. A reunião não durou tanto noite adentro quanto ele esperava. Ele decidiu caminhar, só mais um pouco, antes de voltar para sua mansão para passar a noite. Nem um minuto depois, todo o seu ser congelou quando sua magia detectou o grito de socorro de um submisso.

Sendo um dragão dominante, seu lado criatura exigia que ele investigasse. Ele correu na direção do grito. Seu draken procurando o submisso em necessidade, o pânico correndo por seu sangue. Um grito como aquele, ele só tinha ouvido algumas vezes antes, e apenas quando um submisso estava em grande angústia ou dor. Todos os tipos de possibilidades horríveis passaram pela cabeça de Bartok.

Outro grito soou, desta vez mais próximo do que antes. Bartok podia sentir a magia em torno de uma das casas de aparência simples e sabia que era essa. Ele correu para a casa e se viu parado pelas enfermarias. Magia negra, ele podia sentir, vibrando contra sua pele.

Ele estudou as proteções e pressionou o máximo que pôde contra elas com sua magia, sem sucesso. Ele não seria capaz de derrubá-los sozinho. Rosnando de frustração, ele não queria deixar esta casa, esta submissa em perigo, mas sabia que tinha que fazer. Seu companheiro, Lyle, seria capaz de desmantelar as proteções.

Ele colocou a mão contra a barreira e prometeu que voltaria, antes de aparatar para sua casa. Ele correu escada acima na mansão e pelo corredor até a sala principal onde seu clã dormia. Ele se moveu para a pilha de corpos na grande cama no meio do quarto e identificou de seus quatro companheiros de dormir onde Lyle estava deitado. No final, apenas a sua sorte!