Capítulo 22- Uma prova de amor

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(Anna xX)
A festa da Lauren foi incrível, estou muito orgulhosa pela conquista dela, quem diria minha amiga chefe de um hospital. Estou cercada de gente me sucedida na profissão, basta somente eu e Camila. Mas vamos chegar um dia no nosso melhor, tudo no céu tempo.
O dia amanheceu mais uma vez incrível, está friozinho, mas o sol está ali marcando sua presença, decidi ficar um pouco no sol, pra tirar um pouco essa cor de palmito. Bigode o meu gato, decidiu aparecer depois de alguns meses sumido.
- Decidiu dar o ar da graça bebê ? - digo ao gato. Em resposta ele solta um ronronado. E passa a cabeça na minha perna. - Senti sua falta.. O que é isso? - pergunto a ele, ao sentir um molhado no alto da sua cabeça, ao olhar para as pontas do meu dedo, vejo sangue. - Ai meu Deus, quem te maltratou? Vou levar você ao veterinário. - pego o gato no colo, e corro para o carro. Chegando ao veterinário, sou a primeira a chegar, logo fui atendida rápida.
- Bom dia, sou a Doutora Flávia. No que eu posso ajudar ?- perguntou a veterinária.
- Meu gato, havia desaparecido, mas como era normal dele fugir não me preocupei em espalhar cartazes. Quando foi hoje ele apareceu lá em casa com esse machucado.- eu explico.
- Okay, não é nada muito sério, vou dar alguns pontinho no ferimento, e depois vocês podem ir pra casa.- ela diz. Nisso meu celular toca.
*ligação on*
- Alô ?
- Alô Anna, sou eu amor, onde você está?
- No veterinário, o Bigode voltou com um machucado.
- Você vai demorar ?
- Um pouco, ele está levando alguns pontos..
- Ah sim, fico feliz que ele tenha voltado. Até daqui a pouco.. Te amo querida.
- Também te amo meu amor.. Até.
*ligação off*
- Se você preferi pode buscar ele depois, ele vai demorar, porque temos que avaliar como ele sair da anestesia.- disse a doutora.
- Não tudo bem eu espero.- eu disse. E meu telefone toca de novo. Dessa vez é a Lauren.
*ligação on*
- Loira, é, a Camz quer falar com você, mas tinha que ser pessoalmente, ela está muito empolgada. - ela disse
- Que horas ela quer me ver, agora eu estou no veterinário com o Bigode.
- Ah ele apareceu? Que legal. Quando você chegar em casa, avisa que a gente vai lá.- ela disse
- Okay.
- Então ta, tchau.
- Tchauzinho. Até mais tarde.
* ligação off*
Estou curiosa para o que vai acontecer, o que será que a Lauren e Camila tem para me contar. Tem tempo que não converso com ela, mas tudo bem, distância não altera nossa amizade.
- Senhorita Anna, o Bigode já acordou. Se quiser levar ele pra casa já pode.- disse a médica saindo da sala onde ela estava atendendo o gato.
- Sério? Obrigada Doutora.- eu disse.
- Por nada, qualquer coisa você pode ligar, aqui está meu cartão. - elas disse entregando o cartão dela.
- Obrigada. Pode deixar. - eu disse pegando o Bigode e indo embora. Mandei uma mensagem para a Camila, dizendo que eu já estava disponível para conversa, se ela quisesse poderíamos na cafeteria que ficava perto da minha casa, lá era aconchegante e bonito, um estilo vintage. Ela disse que tudo bem, que eu poderia ir para ala esperar por ela. Fui em casa rapidinho e deixei o Bigode, ele não iria fugir, bom, eu achava que não, mas não sei, ele é estanho as vezes.
Fui para a cafeteria esperar a Camila, ela não demorou a chegar. Ela estava bonita, um vestidinho preto com a gola estilo lacinho, toda fofa, o amor a fez bem.
- Oi querida.- eu digo levantando para da um abraço nela.
- Oi loira. - ela diz dando um sorriso.
- Como você está? - perguntou.
- Estou bem, e você ?- eu disse
- Melhor impossível, bom, você lembra que você ficou me "enchendo o saco" para eu ir em uma gravadora. - ela disse fazendo sinal de aspas. Eu apenas disse que sim balançando a cabeça. - Pois bem, eu consegui uma gravadora como você já sabia, já estou gravando meu primeiro CD, e depois de amanhã, vou fazer meu primeiro show, e preciso de uma dançarina. Então eu pensei, porque não minha querida amiga Anna? Então, você topa?? - ela perguntou.
- Aiii Camz, que incrível, é claro que eu topo, ai meu Deus, mas será que eu consigo criar uma coreografia pra depois de amanhã ?- eu disse.
- Bom, é aí que está a questão, se você não tiver como tudo bem, eu dou um jeito.- ela disse.
- Não, eu consigo. Já estou pensando em alguns passos.- eu digo sorrindo.
- Sempre muito rápida. Se você quiser tem uma sala no estúdio vazia, você pode ensaiar lá. - ela propõe.
- Eu aceito, a academia de dança está em fechada esses dias, as pessoas estão de férias.
- Então está tudo certo. E me conta como está sua vida em casa?- ela perguntou.
- Esta magnífica, eu achei que jamais teria como amar mais uma pessoa, mas a cada dia depois que a leucemia ficou estável, eu sinto que o amo mais, ele não desistiu de mim. E eu não vou desistir dele.- eu disse com um sorriso bobo
- Ai o amor é tão lindo né? Sei bem o que você sente. - ela diz olhando pro celular.
- É.. Podemos ir para sua casa? - ela pergunta
- Sim, deixa só eu pagar o café que eu peguei.- achei estranho a pergunta assim do nada, mas tudo bem, esse é o normal da Camila.
Ao chegar em casa, as luzes estavam apagadas, o que era estanho já que eu sempre deixava uma luz acesa, porque sou estabanada, era capaz deu cair, fui até a tomada e ascendi a luz, tinha fotos espalhadas pela sala toda, fotos minha e do Danila, desde que tínhamos 5 anos até os 18 anos, e do nosso reencontro até o dia de ontem, na festa da Lauren. Meus olhos encheram de lágrimas, meu coração acelerou, uma felicidade inundou meu coração. Tinha um bilhete em cima da mesinha.
"TEM UM PEDAÇO DE BOLO DE MORANGO NA MESA, PORQUE VOCÊ NÃO COME UM PEDAÇO?"
Fui para a cozinha, e como dizia o bilhete, tinha um pedaço de bolo lindo de morango em cima da bancada no centro da cozinha, comi um pedaço, e estava deliciosa. Camila pegou um outro bilhete que estava ao lado do prato e me entregou.
- Você é cúmplice disso? - perguntei abrindo o bilhete.
- Talvez. - ela riu.
" O FINAL DE TARDE ESTÁ LINDO, PORQUE NÃO VAI ATÉ O JARDIM PRA VER?"
O sorriso crescia em meu rosto, fui até o jardim, e bem onde nós havíamos casado, Danila estava parado, como sempre bem arrumado, com um buquê de tulipas vermelhas, ao me ver, abriu um sorriso majestoso, meu coração acelerou mais ainda ao ver aquele sorriso, o sorriso que me fizeram sorrir nos momentos mais difíceis.
- Oi meu amor. - ele disse me entregando o buquê.
- Oi meu bem. - eu disse sorrindo, pegando o buquê.- Porque tudo isso? - perguntei.
- Um vez, me prometi que faria uma supresa pra você, para lhe mostrar o quanto te amo, e que nada nesse mundo vai mudar isso, uma tulipa vermelha significa amor eterno, e então lhe dei um buquê de tulipa pra dizer que, nosso amor será mais do que um simples eterno.- ele diz sorrindo.
Meu olhos enchem de lágrimas, eu não sabia o que falar, como falar. Então pulei em seus braços e o beijei. Um beijo tranquilo, carregado de amor. Ficamos ali parados no jardim por um tempo apenas admirando um ao outro, palavras não eram necessária, apenas o contato dos olhos eram suficientes, nenhuma palavra conseguiria dizer o turbilhão de sentimentos. Eu estava feliz, contente por te esperando a pessoa certa para eu me entregar de corpo e alma, mas sem abrir mão da minha independência.
Ao anoitecer, ficamos deitados na grama, olhando a lua, minha mente viajava para longe dali e ao mesmo tempo ficava para apreciar o momento, ali deitada no braços do Dimka, olhando pra lua,e fez perceber o quanto fui abençoada, eu estava abeira da morte e fui salva, conheci duas pessoas maravilhosas. Mesmo tendo perdido um grande amigo, ainda a motivos para agradecer. Agradecer por ter um amor.. Por ter tanta coisa, enquanto muitos não têm nada..
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OLÁ AMORES,
Estamos com quase mil vizualizações. Estou muito feliz.
Quero agradecer a minha parceira Joyce Ferreira, que me proibiu desistir de escrever esse livro.
E dá boas vindas a Maria Victoria que leu o primeiro e o segundo livro bem rápido kkkk Mavi obrigada.. Espero que continue lendo..
Então por hoje é só.
Até o próximo capítulo.
Big beijo <3

O céu não é o limiteOnde histórias criam vida. Descubra agora