Capítulo 5

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- Mãe ? - eu disse com os olhos arregalados.
- Oi garotinha. - disse minha mãe
- Não vai me deixar entrar ?- perguntou ela.
- Claro. - dei passagem para ela entrar.
Não posso acreditar o que ela queria? Como ela descobriu onde eu morava?
Ela sumiu por anos e agora volta do nada, e ainda me chama de garotinha? Isso só pode ser brincadeira. Não posso deixar a raiva tomar conta de mim, isso com certeza faria mal pro bebê, que a propósito ficaríamos sabendo o sexo dele na próxima semana.
- Olha só que rapaz atraente, quem é você ? - perguntou minha mãe, com um sorriso que demonstrava segundas intenções.
Antes que Danila respondesse eu respondi- Meu noivo Danila Kozlovsky mãe- eu disse indo em direção onde Danila estava, que a propósito ele apenas levantou do sofá.
- Uau, eu sumo da sua vida por alguns meses e quando volto você está noiva- disse minha mãe sorrindo
- Alguns meses mãe, você sumiu por anos. Anos, sabia que isso é muito tempo, quando mais precisei você sumiu. - eu disse gritando.
- Não precisa falar assim comigo, eu estou aqui agora, e eu sei que você vai precisar de mim agora, já que você está esperando um filho, pra piorar ainda nem é casada, esse noivado pode romper amanhã. - disse minha mãe.
- Cala sua boca! Você não sabe de nada da minha vida. Você não tem o direito de chegar assim e ficar colocando defeitos ou julgando a vida que eu tenho, tive que me virar sozinha desde que o papai morreu, você só esperou eu completar 18 anos, para sumir, rumo às suas aventurar pelo mundo deixando pra trás a sua filha. Então por favor vai embora, não preciso de você aqui, não preciso. - eu disse, soltando tudo aquilo que havia escondido, trancado a mil chaves, sei que fui cruel. Que apensar de tudo ela é minha mãe, mas não dá, não agora. No memento estava mais preocupada em saber quem contou a ela que estava grávida, claro, só pode ter sido o Gustavo, ele era o único que sabia além de mim e do Danila.
- Não grita assim comigo sua idiota, sou tua mãe, você tem a obrigação de me respirar- disse ela dando um tapa na minha cara.
Eu cair no chão, não que o tapa foi forte, mas pelo fato deu está fraca. Meu corpo estava cansado, o médico havia pedido para eu ficar uns dois, três dias de repouso. Danila entrou na frente da minha mãe.
- Você está maluca, acho melhor você ir para o seu hotel. Depois vocês conversam. - disse Danila, me erguendo e me colocando no sofá.
- Como você ousa falar assim comigo seu muleque ? - retrucou minha mãe.
Danila um russo de tradição, apenas abriu a porta do apartamento e pediu novamente que ela se retirasse.
Estou triste, não era assim que imaginava o reencontro com minha mãe, fui idiota em pensar que seria diferente. Ela sempre foi assim, cheia de si, dona da razão, sempre batia em mim e no meu pai, chegava bêbada em casa e descontava em tudo.
Danila me pegou no colo, e me levou para o quarto, colocou- me delicadamente em nossa cama de casal, bateu na cama para que Bigode subisse e ficasse do meu lado, para que eu me acalmasse, enquanto eu fazia carinho no Bigode, Danila vazia carinho em minha cabeça, única coisa boa que minha mãe ter vindo, foi esse momento. Mesmo nesse momento de tranquilidade não conseguia para de pensar o porque Gustavo contou a minha mãe, mas Gustavo sabe do meu passado com minha mãe, ele não faria isso. Decidir mandar uma mensagem pra Gustavo; Danila tentou impedir, mas cedeu quando eu disse que eu precisava saber se tinha sido ele que contou a minha mãe ou não sobre a gravidez.
* Mensagem
- Gugu, você contou a minha mãe sobre a gravidez ?
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Por hoje é só gente!
O que estão achando?
- Big beijos, até a próxima.
~Little~

O céu não é o limiteOnde histórias criam vida. Descubra agora