NOVO LAR 🏡!

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" Passando pra agradecer e também avisar que não estou fazendo correção, então ignorem qualquer erro tá gente ? Obrigado 🫂🙂 boa leitura !!

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(...)

Assim que cheguei em São Paulo liguei para Stefany, ela por sua vez me passou o endereço da sua residência. O ônibus parou dentro do terminal rodoviário, quando saltei vi aquele tumulto de gente andando e falando tudo ao mesmo tempo.

Olhei de lado para outro, à procura de um táxi, logo avistei um Siena vermelho parado, com a placa no teto sinalizando em letras grandes "táxi". Fui na direção do mesmo e mostrei o endereço para o motorista, que foi super gentil comigo; seu nome era  Alfredo, um senhor de uns cinquenta anos ou mais um pouco, cabelos totalmente brancos, e com algumas falhas, sinal de que o homem estava perdendo os fios devido a idade.

Ele era cauteloso, amigável e conversava bastante. Seu sorriso era amistoso e seu olhar doce, durante o percurso até a casa da Stefany ele foi me mostrando alguns lugares e contando histórias, algumas delas engraçadas, outras nem tanto.

Seu Alfredo me fez sentir em casa, sem nunca ter vindo a São Paulo. A sua hospitalidade comigo, me trouxe tranquilidade e me deixou à vontade para contar o motivo de eu estar em uma cidade desconhecida. Ele não me julgou e nem me discriminou, apenas disse o seguinte: " Você fez uma escolha, mesmo sem saber se foi certa ou não, aconteça o que acontecer arque com a sua decisão isso lhe tornar mais forte, principalmente quando for necessário, tomar decisões difíceis"

Algum tempo depois, chegando ao endereço de destino, não demorou para Stefany abrir a porta e sair ao meu encontro, abrindo a porta do carro e pegando a minha bolsa, seu Alfredo abriu o porta-malas e colocou a mala em frente a residência de calçada alta. Ao efetuar o pagamento da corrida ele me entregou  um cartão, o mesmo continha o número do telefone do seu Alfredo.

— Precisando de qualquer coisa é só ligar para esse número — Ele fala apontando para o cartão na minha mão e indicando o número do celular.

Concordei com a cabeça, ele entrou no veículo e sumiu. Entrei na casa acompanhada pela Stefany que estava eufórica por eu estar no mesmo ambiente. Rita a mãe da stefy estava na cozinha fazendo café, assim que entrei ela me comprimentou:

— Seja bem vinda a nossa humilde residência — ela me dá um abraço rápido passando a mão na minha costa — Senta, já vou coar o café.

Ela vira-se e ajeita o líquido preto fumegando na garrafa e a coloca no centro da mesa, em seguida deposita as xícaras, o pote com leite em pó, os pães, a manteiga, queijo e presunto.

— Sua mala já está no quarto — fala Stefy sentando-se em uma cadeira ao meu lado.

Rita senta-se na outra e fica frente a frente comigo. 

— Vamos tomar café, depois nós conversamos um pouco, tá bom?

Afirmei com a cabeça. Confesso que eu estava faminta, havia saído cedo, então tinha comido nada ainda. Após o café, Rita indagou-me sobre a gravidez e também sobre a minha família. Naquele momento familiar; se assim posso dizer, fui honesta sobre tudo.

— Deve ter sido muito difícil pra você tomar essa decisão. Sair do seio da sua família e vir para um lugar totalmente desconhecido, tentar uma vida nova. Eu te entendo DESIRÉE, te entendo mais do que você imagina.

Eu a olhava fixamente quase sem piscar.

— Eu tinha a sua idade quando tive a Stefy. O pai dela era casado e eu não sabia, me apaixonei e me entreguei a ele, sem ver maldade da parte dele; assim como você eu também acreditei. Quando ele soube que eu estava grávida, ele ficou feliz, fomos morar juntos, mas ele não deixou a outra mulher. Antes da Stefy nascer ele me deixou de vez, e então eu passei a cuidar de tudo sozinha. Não é fácil, mas também não é um bicho de sete cabeças, eu não tive apoio,mas você terá — ela levanta-se e me dá um abraço, não contive as lágrimas, porque eu queria que aquele abraço fosse dado pela minha mãe.

Esse é o preço por fazer tolices. Ficar longe de quem amamos para não acabar magoando ainda mais, quando souberem da verdade.

Ajudei a lavar a louça do café e fui para quarto com a Stefy, me deixei olhando para o teto, sem querer acabei chorando em silêncio.  Stefy deitou ao meu lado, olhou para mim rapidamente e então começou a olhar para o teto também.

— Eu sei que deve tá passando muita coisa na sua cabeça, e as emoções estão a todo vapor, ainda mais com a gravidez. Mas não fica assim, não fica triste logo, logo tudo isso vai ser só uma lembrança. Eu tô aqui viu?

Virei e abracei ela muito forte.


𝕺 𝖘𝖊𝖌𝖗𝖊𝖉𝖔 𝖉𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖎𝖗𝖊́𝖊 (Livro 1 )🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora