Entre tapas e beijos

411 43 101
                                    

Capítulo longo, já aviso agora hehe.
Boa leitura pessoal.

Entre tapas e beijos
É ódio é desejo
É sonho é ternura
O casal que se ama
Até mesmo na cama.

Provoca loucuras
E assim vou vivendo
Sofrendo e querendo
Esse amor doentio
Mas se falto pra ela
Meu mundo sem ela
Também é vazio.

- Entre tapas e beijos/Leonardo (Teve versão Joelmak).

Na manhã seguinte Edmundo planejava sair de fininho antes que Caspian acordasse, a consciência voltou rápida e e como uma pedra caindo em cima da sua cabeça

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Na manhã seguinte Edmundo planejava sair de fininho antes que Caspian acordasse, a consciência voltou rápida e e como uma pedra caindo em cima da sua cabeça. Ele tentou beijar Caspian, se agarrou a ele e ainda foi dormir na mesma cama, isso foi a pior humilhação que ele já viu e nunca que o vizinho o deixaria conviver com isso.

Infelizmente no momento em que Edmundo acordou grogue e com um resquício de baba na boca (nojento), Caspian não estava mais na cama ou no quarto. O gaúcho precisou respirar fundo antes de abrir a porta daquele quarto e se preparar mentalmente para que pudesse encará-lo, Caspian estava lá na cozinha andando de um lado para o outro e assim que viu Edmundo espiando pela porta sorriu, aquele sorriso ladinho como se fosse aprontar algo ou fazer uma piadinha maliciosa.

- Bom dia gatinho assustado - Caspian falou descarado como sempre, seu sotaque destacando de uma maneira diferente na palavra como se tivesse mais força dizer o "dia". Edmundo coçou a garganta e manteve a coluna ereta para demonstrar que não aconteceu nada, talvez se ele fazer a Kátia Caspian também não volte a relembrar aquilo.

- Bom dia - Ele falou sério e devagar foi saindo do quarto para a cozinha - Obrigado por me deixar passar a noite aqui mas eu tenho que voltar para casa.

- Oxi, mas tu nem tomou café ainda - Ele disse fazendo biquinho triste, falso mas...Edmundo achou fofo, ele chegou ao fundo do poço - Comprei bolo de milho olha, meu favorito, não sei se você gosta, também tem pão_

- Cacetinho - Edmundo murmurou sem nem pensar.

- Que isso, pra que xingar - Caspian colocou a mão no peito e entreabriu os lábios fingindo indignação, após isso ele gargalhou - Por que cacetinho? Não faz sentido.

- Bah, cês aqui também falam coisas estranhas - Edmundo devolveu cruzando os braços, o momento passou de fofo e envergonhado para um clima pesado.

É engraçado a forma como Edmundo e Caspian não podem ficar sozinhos por muito tempo, ambos sendo dois teimosos e ainda gostam de provocar um ao outro. Não faz sentido Edmundo ser assim porque muitas vezes ele costumava ignorar quando alguém o irritava mas Caspian parece ser capaz de puxá-lo mais ainda para uma briga, talvez seja culpa daqueles olhos negros intensos ou sorrisos cafajestes, ele realmente não entende o que pode ser.

Bah! Era só um cacetinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora