Eu e ele

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Eu demorei para postar um mine bônus para vocês, errei, fui política :(
Enfim, me desculpem por isso k
Em compensação eu postei uns pequenos momentos deles depois do último capítulo, considerem isso como um bônus e ponto final para essa fanfic, talvez tenha outro? Dificilmente.

Enfim, espero que vocês gostem e boa leitura para todos♡
Lembrando que as partes estarão seguindo ordem de tempo diferentes, ou seja, vai passar uns dias de um para outro já que é uma saga de pequenos momentos deles sendo namorados.

A minha escrita não está tão boa quanto eu gostaria e espero que me perdoem por isso, prometo que irei revisar mas postei agora por pura ansiedade.

Todo o tempo quanto houver pra mim é pouco
Pa' dançar com meu benzinho numa sala de reboco
(Todo o tempo quanto houver pra mim é pouco)
(Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco)

-Luís Gonzaga




O dia se passou rápido e na manhã seguinte eles se encontraram prontos para voltarem para Salvador. O café da manhã foi feito em casa por sua mãe - ao qual Caspian aproveitou bastante dizendo o quão bom era uma comida não feita por padaria -, "comida de mãe sempre é uma das melhores"; após isso seu pai dirigiu o carro os levando até a rodoviária.

Se despedir dos pais e irmãos teve um toque de melancolia. Edmundo imaginou que seu tempo em casa se transformaria em um verdadeiro inferno. Mas, o temido caramelo de três cabeças não apareceu; surpreendentemente, sua mãe mostrou-se mente aberta ao seu gênero e sexualidade, e seu pai, mesmo que às vezes parecia desconfortável, esforçava-se para entender.

Com um último abraço nas suas irmãs e primo – sem lágrimas derramadas – Edmundo partiu, de volta à Bahia na companhia de Caspian. Pedro, com alguns dias extras de férias, planejava fazer sua própria volta mais tarde.

Ao longo do caminho, Edmundo não conseguia tirar da mente uma rápida conversa com sua mãe. Foram palavras simples, mas reveladoras, que lançaram luz sobre sentimentos que até então o deixavam um tanto confuso.

- Ed, por que não fica aqui com a gente? - Sua mãe perguntou assim que eles se soltaram do abraço apertado, seus braços eram como um cobertor cheio de conforto, não eram como os abraços de Caspian e nem causavam a mesma sensação mas ainda o deixavam intensamente feliz por senti-lo - Não precisa voltar para a Bahia.

- Eu... - Edmundo mordeu o lábio inferior, seus olhos desviaram para Caspian que gargalhava ao lado de Pedro devido a alguma piada idiota. Um sorriso iluminou seu rosto quando percebeu o olhar do namorado sobre ele. Sem vergonha algu.a, Caspian piscou para Edmundo que relaxou seus ombros e sorriu de forma boba. - Acho que me acostumei lá e há algo importante que eu não gostaria de deixar para trás, pelo menos não agora.

O Edmundo de alguns meses atrás mal acreditaria que agora estaria dizendo que escolheria ficar perto do namorado, mesmo que isso significasse se afastar um pouco da família. Não é que ele ame menos os seus familiares; mas o tempo longe uns dos outros, os momentos difíceis após ser colocado para fora, morar temporariamente com os irmãos – tudo ainda está tão recente em sua mente que o que ele mais deseja é estar ao lado da pessoa em quem confiou de última hora, Caspian.

Além disso, a Bahia despertou sua curiosidade, e ele ainda não explorou outras giras de umbanda com Caspian e nem aproveitou seu relacionamento recém-formado. Edmundo quer viver esses momentos sem as lembranças o corroendo constantemente.

Bah! Era só um cacetinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora