𝐂𝐔𝐏𝐂𝐀𝐊𝐄𝐒 𝐀𝐍𝐃 𝐀 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄 | 𝐌𝐢𝐥𝐞𝐯𝐞𝐧

🧁Tentar outra coisa (hot)🧁

⚠️contém hot⚠️

Voltei depois de uma semana, mas volteii!!!

Boa leitura!!

Eleven Point Of View 

As mãos frias do Mike começaram a acariciar minhas coxas, me tranquilizando. Eu não ligava muito para a fumaça que vinha do seu cigarro, então apenas apoiei meu rosto em seu ombro e fiquei assistindo ursinhos carinhosos, sem muitas preocupações. Os garotos riquinhos falavam de drogas, bebidas e uma hora ou outra falavam de garotas, mas acredito que eles seguravam a língua por eu estar perto. 

— Querido? — uma voz feminina aparece nas escadas, e eu vejo a mulher que estava no foto na parede. Parece ser suas mãe, mas eu diria facilmente que é a sua irmã. 

— Mãe? Chegaram agora? — o garoto pergunta impressionado.

— Sim, vamos tirar as compras do carro — houve uma pausa na sua fala — Depois seu pai vai sair por algum tempo.... mas depois ele volta. 

Um barulho de porta se fechando é presente, e um dos garotos deitados no chão, ri.

— Com certeza eles estavam foden... — o mesmo não completou a frase quando ganhou um chute do Mike. 

— Ela é sua mãe? — pergunto ao Jeffrey, que asssentiu cheirando um tipo de pó branco na mesa, o mesmo tipo que o Wheeler havia cheirado. 

— Sim, meus pais não são muitos presentes — ouço uma pontada de dor em sua voz — Principalmente o meu pai.

— Sinto muito — sussurro abraçando o corpo do cacheado ao meu lado, que ouvia o amigo dizer.  

— Está tudo bem, já sou acostumado — deu de ombros — Meu pai é um merda que nunca para em casa, e minha mãe prefere o trabalho. 

Após alguns minutos, nós dois decidimos ir embora, com a cesta vazia e a barriga cheia de coca-cola e biscoitos. O frio começou a aumentar, e agora, precisávamos ficar ao lado um do outro para esquentarmos. Por incrível que pareça, estava funcionando. 

— Você conhece os pais dele? Pessoalmente? — pergunto olhando para o Mike. 

— Só a mãe. O pai do Jeffrey nunca está — explica parando de caminhar, me olhando — Está tudo bem, lindinha? 

— A vida dele me lembra a minha. Ele é igual a mim — digo um pouco baixo, e o cacheado acaricia o meu rosto com seu polegar. 

— Você é mais gata — sorri, que me fez soltar uma risadinha abafada. 

— Ele parece que não toma banho a anos — comento um pouco baixo, e o Wheeler ri junto comigo. 

— Tem razão, ele fede para um cacete - contenho a gargalhada com a mão na boca, mas o Mike não faz o mesmo.

— Vamos, temos que ir — começo a caminhar em direção a minha bicicleta, mas sinto o garoto me puxar. 

— Podemos ficar aqui mais algum tempinho — o garoto sussurra abraçando meu corpo — Só por alguns minutinhos... 

— Me beija logo — sorrio ficando nas pontas dos pés para colar nossos lábios. 

O bad boy sorriu e me puxou pela cintura, escorando seu corpo no muro da casa conforme nossos beijos começavam a esquentar a boca um e do outro. Como estávamos em um lugar um pouco escondido da visão da rua e do fundo da casa, devido aos arbustos, eu não me importava com as mãos bobas que o Wheeler tinha. Eu abracei seu corpo mais para mim e enterrei as minhas mãos nos seus cachos, bagunçando-os enquanto me contentava com a guerra por espaço com nossas línguas.