Talvez é amor....

Capitulo 21 - Hurt

Entrei em casa saltitando e cantarolando... Subi as escadas com impressão de que estava flutuando, cheguei no meu quarto rindo à toa...

Eu parecia uma boba, eu sei! Mas não conseguia evitar... Foi com certeza o melhor encontro da minha vida! Esses momentos com a Lauren eram inexplicáveis... Mais do que inexplicáveis, eram únicos.

A primeira coisa que eu pensei em fazer foi enviar um áudio no whatsapp para a Selena... Ela não demorou muito para me retornar em uma chamada de vídeo...

- Fala, cacete! - me chamou com cara de sono.

Desde o meu desabafo, por telefone, sobre a Laura, com a Sel, a gente se fala todos os dias no telefone!  Estávamos voltando a ter tempo de manter contato uma com a outra e isso também estava me deixando muito feliz!

- Te acordei?

- Mais ou menos...

- Eu ligo amanhã então.

- Não precisa, Mila! Conte-me como foi o encontro.

- Foi maravilhoso! Nossa... Sem comentários. Foi tão maravilhoso que surgiu um impulso em mim em dizer que eu a amava...

- E você disse? - quase berrou.

- Disse.

- E ela? - me fitou de olhos arregalados.

- Me beijou... Mas estou com medo de ter me precipitado. Ela não está acostumada com tudo isso, acho que pesou muito nela... Mas eu não me aguentei, tive que falar.

- Acho que se tivesse pesado, ela não teria te beijado.

- Tomara que você esteja certa...

- Sempre estou. - falou brincando.

Conversamos mais um pouco e depois ela desligou por estar com sono... Fiquei pensando se foi a hora certa de eu ter falado... Mas relembrei do beijo que ela me deu e eu senti que tinha sentimentos ali... Não era enganação, dava pra sentir algo verdadeiro! Eu estava quase dormindo, quando meu celular toca...

''Quem estaria me ligando as 4 horas da manhã?''

- Alô!

- Mila! - Connor.

- Oi! - estranhei.

- Olha pra sua varanda...

- Ãn?

- Vai pra sua varanda!

- Ok...

Desliguei o telefone e fui até a varanda do meu quarto e dei de cara com o Connor lá.

- O que você tá fazendo aqui?

- Eu preciso falar com você...

Conversávamos aos sussurros.

- Falar às 4 horas da manhã, escalando minha varanda? - olhei o estado dele - Você tá bêbado?

- Nããão... - a voz dele tava carregada.

- Não acredito que você ficou nesse estado por mim.

- Fiquei porque te amo, Mila!

Ele veio me abraçar, correspondi ao abraço e o abracei com força e pensei no que fazer com ele assim... Eu não podia deixa-lo sozinho, e nessa hora era perigoso. Estava triste pela situação... Nunca quis engana-lo e olha-lo nesse estado fazia eu me sentir culpada.

- Seus pais tão em casa? - ele acenou como se tivesse dizendo que sim - Meu Deus... O que eu vou fazer com você?

- Fica comigo de novo! Pra sempre!