2-O RENASCIMENTO

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De seguida, Marcos e os restantes tentavam entender e manter a calma diante da situação trágica que teria acontecido. Afinal, um dos seus colegas, amigos, companheiros teria sofrido um acidente que por sinal, o motivo seria da discussão feia de Jordan com eles.

Durante o choque do jovem Smith e a viatura houve um grande impulso. Ele rebolava no chão, enquanto isso, a sua cabeça sofria batidas no mesmo, exercidas pelo empurrão.

"No hospital, médicos, pacientes e enfermeiros perceberam que havia uma emergência pois os que levavam Jordan estavam agitados. Alguns profissionais perseguiam o transporte do jovem, tentando perceber o que é que estava a passar..."

-Ele não para de sangrar, coloquem este pano para tentar evitar o sangramento na sua cabeça. -Dizia uma enfermeira (muito preocupada) que carregava o corpo.

...a situação era grave, por isso, os médicos levaram consigo vários equipamentos de cirurgia que ainda não haviam sido usados pois nunca tiveram algo parecido que precisaria disso, uma vez que faziam 5 meses da inauguração do novo hospital...

6 minutos depois, Jordan perdeu a vida antes mesmo de ser feita alguma tentativa de salvação, o que deixou os médicos mais indignados e tristes por não terem conseguido.

O corpo do Smith perdeu a temperatura normal, ficando assim glacial.

Já era tarde, o que se esperava no momento era apenas o enterro do rapaz. Mas quem? Quem que enterraria o jovem, sem mãe, sem pai, muito menos os familiares que nem perto da cidade moravam? Bom, era o que muitos pensavam. E assim, tentaram notificar alguém que se pronunciaria como parente de Jordan para participar do enterro.

Mateus, todo medroso e assustado que era, tremia demais, enquanto isso, Pedro se culpava do acontecido.

-Meus Deus! O que foi aquilo? Questionava Marta não acreditando no ocorrido.

Jennifer: tudo isso foi culpa nossa. Meu Deus!

Mateus: eu sabia que algo de mal aconteceria (chorando...)

Pedro: não adianta berrar uns com os outros, temos de ter notícias de Jordan. Em qual hospital ele foi? (Falava aflito).

Jennifer: devem tê-lo levado para o novo hospital daqui da cidade, pelo uniforme dos enfermeiros só pode ser isso.

Pedro: que tragédia não sei o que dizer de verdade, Jordan...! Espero que os médicos façam um milagre.

Jennifer: tenho de ir para casa (correndo e chorando, Jennifer dirigese a pé).

Pedro: e vocês? O que estão esperando todo mundo está torcendo para o nosso amigo estar a salvo disto.

Mateus: e se ele morrer hein? Seremos os culpados? É isso? Isso não pode acontecer, e-e-ele é nosso amigo...

Pedro: na verdade eu que sou culpado por tudo.

...depois de tanta energia negativa...

Pedro: é melhor todo mundo ir para casa, amanhã mesmo veremos o nosso amigo.

Daí todo mundo foi para casa, mas acreditem que se quer um dormiu naquela noite após receberem a informação de que Jordan já não estava entre eles. Ficaram sem palavras, a dor era tanto que se culpavam demasiadamente. Semanas se passaram e decidiram que iriam tentar esquecer do triste acontecimento por alguns momentos.

Nenhum outro familiar havia por perto para enviar a informação, então a agência funerária tratou disso apenas com o consentimento de Christopher, que não era tão adulto assim.

...anos e anos se passaram, Pedro, Mateus Jennifer e Marta haviamse separado, indo estudar em outras cidades...

Como já sabem, Jordan foi-se, nas piores condições, irado, furioso, tentando agredir Pedro, enquanto discutia.

UM VULTO CHAMADO JORDAN SMITHOnde histórias criam vida. Descubra agora