5-SEM TESTEMUNHAS, SEM HISTÓRIA PARA CONTAR

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Ligando para Mateus...

-Mateus atende...por favor.

Outra tentativa...

-Alô, desculpe por não ter atendido antes...Marta?

-Sim, sou eu. Mateus eu preciso falar contigo é urgente. Onde você está?

-Estava dando força para Kitty aqui, já a deixei em casa da sua tia. Ficará alguns dias por aqui.

-Está bom, mas é necessário que não te aproximes dela. Ela pode estar em perigo.

-Como assim Marta?

-Não posso falar pelo celular preciso que venhas para casa.

-Está bem, já, já estarei aí! Só vou pegar um táxi, até logo.

-Até.

Mateus (acenando): táxi! Aqui!

Taxista: bom dia senhor, posso mostrar o destino apropriado para você?

Mateus: isso foi alguma piada?

Taxista (sorrindo): apenas estou brincando consigo, entre aí. Entrando...

O taxista ficava olhando fixamente pelo retrovisor para Mateus, deixando intrigado.

Taxista: então...onde é que o senhor deseja ir?

Percebendo do comportamento estranho do taxista Mateus não se sentiu à vontade em ficar o percurso todo junto dele.

Mateus: me leve para o centro da cidade apenas.

Taxista: bom, sugiro que eu te leve até a porta da sua casa. Você sabe nê, os crimes, os acidentes sangrentos de amigos e outros de hoje não permitem que estejamos a andar desprotegidos por aí.

Mateus: eu estou seguro, eu controlo os meus passos cuidadosamente.

Taxista: mffp! É mais assustador saber que não somos nós que nos controlamos, mas sim que somos vigiados e seguidos por outros.

Mateus: o que você quer dizer com isso?

Taxista: a morte nunca esteve tão próxima das pessoas Mateus.

Mateus: como sabe o meu nome?

Taxista: vi pela pulseira que tens no braço e achei que fosse o seu nome.

Enquanto isso, Marta seguia com a sua missão, descobrir a forma definitiva de derrotar o mal que surgiu a anos atrás.

Marta: o Google pode mostrar algo interessante. 11 minutos de muita investigação.

Marta(lendo): então...algumas testemunhas afirmam que os seus parentes se tornaram vultos e ficaram presos nos lugares que haviam perdido a vida. Criando apenas ruídos pela noite, partindo objetos por raiva, fazendo-os desaparecer e retornarem, mas num local diferente, correndo até pela casa inteira e assim fazendo com que os habitantes da mesma pensem que há crianças ou adolescentes pela casa que entraram por má intenção.

Marta: isto não basta, preciso descobrir algo que me leve a aprofundar ainda mais.

Enquanto isso...

Taxista: chegamos...espero que chegues bem a casa.

Mateus: obrigado, tome aqui, o seu pagamento.

Taxista (sorrindo): guarde-o, não preciso. Não é com o dinheiro que se paga uma vida não é mesmo?

Mateus: eu vou embora.

Taxista: Adeus Mateus, com certeza encontrar-nos-emos mais tarde.

Mateus não queria ficar nem mais um minuto perto do homem que o levou até ao centro da cidade. E para o seu espanto enquanto Mateus ia embora o homem olhava-lhe sem receio enquanto conduzia.

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⏰ Última atualização: Jun 03, 2023 ⏰

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UM VULTO CHAMADO JORDAN SMITHOnde histórias criam vida. Descubra agora