Ligando para Mateus...
-Mateus atende...por favor.
Outra tentativa...
-Alô, desculpe por não ter atendido antes...Marta?
-Sim, sou eu. Mateus eu preciso falar contigo é urgente. Onde você está?
-Estava dando força para Kitty aqui, já a deixei em casa da sua tia. Ficará alguns dias por aqui.
-Está bom, mas é necessário que não te aproximes dela. Ela pode estar em perigo.
-Como assim Marta?
-Não posso falar pelo celular preciso que venhas para casa.
-Está bem, já, já estarei aí! Só vou pegar um táxi, até logo.
-Até.
Mateus (acenando): táxi! Aqui!
Taxista: bom dia senhor, posso mostrar o destino apropriado para você?
Mateus: isso foi alguma piada?
Taxista (sorrindo): apenas estou brincando consigo, entre aí. Entrando...
O taxista ficava olhando fixamente pelo retrovisor para Mateus, deixando intrigado.
Taxista: então...onde é que o senhor deseja ir?
Percebendo do comportamento estranho do taxista Mateus não se sentiu à vontade em ficar o percurso todo junto dele.
Mateus: me leve para o centro da cidade apenas.
Taxista: bom, sugiro que eu te leve até a porta da sua casa. Você sabe nê, os crimes, os acidentes sangrentos de amigos e outros de hoje não permitem que estejamos a andar desprotegidos por aí.
Mateus: eu estou seguro, eu controlo os meus passos cuidadosamente.
Taxista: mffp! É mais assustador saber que não somos nós que nos controlamos, mas sim que somos vigiados e seguidos por outros.
Mateus: o que você quer dizer com isso?
Taxista: a morte nunca esteve tão próxima das pessoas Mateus.
Mateus: como sabe o meu nome?
Taxista: vi pela pulseira que tens no braço e achei que fosse o seu nome.
Enquanto isso, Marta seguia com a sua missão, descobrir a forma definitiva de derrotar o mal que surgiu a anos atrás.
Marta: o Google pode mostrar algo interessante. 11 minutos de muita investigação.
Marta(lendo): então...algumas testemunhas afirmam que os seus parentes se tornaram vultos e ficaram presos nos lugares que haviam perdido a vida. Criando apenas ruídos pela noite, partindo objetos por raiva, fazendo-os desaparecer e retornarem, mas num local diferente, correndo até pela casa inteira e assim fazendo com que os habitantes da mesma pensem que há crianças ou adolescentes pela casa que entraram por má intenção.
Marta: isto não basta, preciso descobrir algo que me leve a aprofundar ainda mais.
Enquanto isso...
Taxista: chegamos...espero que chegues bem a casa.
Mateus: obrigado, tome aqui, o seu pagamento.
Taxista (sorrindo): guarde-o, não preciso. Não é com o dinheiro que se paga uma vida não é mesmo?
Mateus: eu vou embora.
Taxista: Adeus Mateus, com certeza encontrar-nos-emos mais tarde.
Mateus não queria ficar nem mais um minuto perto do homem que o levou até ao centro da cidade. E para o seu espanto enquanto Mateus ia embora o homem olhava-lhe sem receio enquanto conduzia.
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UM VULTO CHAMADO JORDAN SMITH
TerrorApós efectuarem um ritual mal conhecido, um grupo de amigos invoca sem se aperceberem uma entidade que anseia por uma alma para agir em seu nome. Eles terão que investigar como destruir o ser e tentar ao máximo, sobreviver...