Pedro: você acha que essa senhora doida vai ajudar Jenny? Só podem estar a imaginar coisas.
Marta escutava os sermões sentada olhando no folheto e sem reagir.
Mateus: Marta pode ter razão. Mas sei lá gente isso pode ser perigoso. E se essa mulher for uma dessas bruxas que ficam fazendo sacrifícios por aí com corpo de gente?
Pedro (se rindo): está com medo Mateus?
Mateus: não me provoque por favor.
Pedro (ainda se rindo): acho uma péssima ideia falarmos com essa mendiga.
Mateus: você não sabe de nada, fique na...
-Calem a boca os dois, parecem duas crianças: interveio Marta.
Marta: talvez eu esteja errada mesmo e daí? Não posso ao menos pensar no melhor para minha amiga? Que droga!
Mateus: muito bem, desculpe, eu posso usar a casa de banho por favor?
Marta: está, sintam-se em casa. E Pedro o seu quarto é o primeiro da esquerda do corredor. Mateus, o teu vem logo a seguir, mas eu quero que os dois se lavem antes de dormir.
Pedro: está. Nós sabemos disso.
Se quiserem comer podem abrir a geladeira que encontrão refrigerante, pizza e frutas.
Mateus: depois disso tudo perdi a fome.
Pedro: também eu.
15 minutos se passaram enquanto Marta ainda se encontrava ali, sentada, pensativa e paraplégica enquanto se lembrava da cena assustadora que acontecera com sua amiga.
Enquanto isso na casa de banho:
Mateus: está na hora de um chuveirão.
Assim que o chuveiro começava a arremessar gotas de água sobre o corpo de Mateus as luzes piscavam e cada vez mais aumentavam a pressão deixando ele sem fôlego.
Todo mundo terminou o seu banho, era a hora de ir para os seus quartos.
Mateus: boa noite para vocês.
Cada um despediu-se do outro.
3 horas e 20 minutos...
Enquanto os outros dormiam calmamente na madrugada Pedro não conseguia nem ficar com os olhos muito tempo fechados, mal conseguia dormir, virava o seu corpo várias vezes na sua cama em busca de conforto. Parou na posição em que olhava para a sua porta meio aberta, mas algo o fez prestar mais atenção, havia mais alguém por lá, na porta do lado de fora, mas olhando para dentro.
Mal conseguia ver a entidade que lá estava, parecia uma sombra, mas era muito alta por sinal.
-Talvez seja minha imaginação: pensou Pedro.
Para a sua infelicidade a sombra lentamente mostrava o sorriso perturbador onde deixou Pedro mais assustado que bruscamente saltou da cama indo em direção a porta com raiva. Abriu a porta, mas nada havia.
Pedro: que engraçadinho hein, onde tu estás? Olha aqui Mateus eu vou acabar contigo seu bastardo.
Pedro foi até ao quarto de Mateus onde encontrou cobertores no chão e a cama totalmente desorganizada.
Estranhamente Mateus vinha da cozinha ...
- Que foi Pedro, eu estou aqui. (Disse Mateus sem entender nada)
Pedro (segurando o Mateus contra a parede): foi você que estava na minha porta seu desmiolado.
Mateus: como assim, eu nem sei o que estava fazendo na cozinha.
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UM VULTO CHAMADO JORDAN SMITH
HorrorApós efectuarem um ritual mal conhecido, um grupo de amigos invoca sem se aperceberem uma entidade que anseia por uma alma para agir em seu nome. Eles terão que investigar como destruir o ser e tentar ao máximo, sobreviver...