3-SEXTA-FEIRA 13

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Como sabemos, sexta-feira 13 é um dia diferente, mais conhecido como o Dia das Bruxas. Numa ocasião destas, jovens, adultos e outros fantasiam-se de seres sobrenaturais como fizeram os quatro amigos (Jennifer, Pedro, Mateus e Marta) como de costume.

Deves ter percebido que algo de errado se passa

nesta ocasião. Este capítulo dá continuidade ao 2º, ainda não se sabe como será o fim destes jovens, tudo depende da sorte que terão!

...no presente...

-Wau! Jennifer está atrasando hein! Exclamou Mateus.

-Deve estar a fazer coisinhas nojentas de miúdas, você sabe nem? HÁHÁ! Acrescentou Pedro (todo bêbado).

-Parvo! Eu vou ver como a nossa amiga está e vocês não pensem em tocar mais em nada. Já beberam demais.

SIM SENHORA!! Foram com essas palavras que o Mateus e Pedro reagiram.

Havia muita gente na festa, tantas que Marta não encontrava espaço para caminhar. Mas finalmente conseguiu e dirigiu-se, ao corredor do banheiro, que a sua amiga havia ido, dentro do colégio. Era muito escuro lá, as luzes piscavam e o frio deixava a Marta muito incomodada. Cada passo que ela dava era mais um arrepio passando entre o seu pescoço tatuado e os seus ombros.

-Jennifer! Onde você está? Perguntava ela sem sucesso.

Cada silêncio que se fazia sem ao menos escutar a voz da sua querida amiga deixava Marta com pensamentos ruins do lugar ainda mais.

Assim que chegou a casa banho percebeu que a porta estava com a porta aberta, mas quase nada se via, pois, a escuridão tomava conta do espaço. Duvidou que a Jennifer estivesse aí então decidiu ultrapassar, mas antes mesmo que fizesse isso avistou uma sombra dentro do local, mas não era comum. Marta percebeu que era de facto alguém. -Será ela?

Pensou Marta.

-Jennifer és tu?

Enquanto ela chamava, mais se aproximava.

A entidade estava com o corpo virado para o espelho grande da casa de banho, o estranho é que enquanto Marta se aproximava cada vez mais ouvia-se choros vindo da pessoa. Assim que ela já estava diante da entidade suspirou e com coragem decidiu tocá-la. Com o toque os choros cederam, deixando Marta assustada mais ainda e sem entender nada.

Algo trouxe curiosidade e reconhecimento por parte de Marta, os fios de cabelo, a entidade possuía os mesmos que a sua amiga, loiros e largos.

Os choros iniciaram e rapidamente Marta virou-lhe e para o seu pânico era Jennifer, a sua amiga, mas com os olhos sangrando e com a boca totalmente costurada e tremendo de dor. Não conseguia gritar, o movimento dos lábios que ela tentava fazer criava mais feridas profundas.

Marta com pavor gritava e chorava. Aquilo era anormal, quem que faria isso com a sua amiga? Jennifer ainda apavorada olhava por de trás da Marta, havia algo lá. Foi quando Jennifer aumentou o som do desespero indicando para o lado de trás da Marta de modo que ela se olha também.

Sem hesitar rapidamente virou-se para trás e viu...

Um corpo de um homem, que possuía roupa totalmente negra e dificilmente conseguia ver o rosto dele. Até então o pavor iniciava cada vez mais. O homem abriu os olhos e esses, brilhavam como vidros.

Marta: quem és tu? O que fizeste com a minha amiga seu bastardo? ...Jennifer ainda continuava a derramar lágrimas desgastando os seus olhos de tanto medo...

Calmamente viam-se os dentes do homem. Ele dava um sorriso como se estivesse a tirar proveito da situação.

Daí um estrondo acompanhado de risos fez-se sentir no local deixando assim as companheiras tremendo sem parar de gemer.

UM VULTO CHAMADO JORDAN SMITHOnde histórias criam vida. Descubra agora