Capítulo 18

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Russo.

Tava sentado esperando a loira chegar. Tinha mandando o KN ir atrás dela, quero bater um lero com ela aí.

Fiquei sabendo o que fizeram com ela, maior vacilo com a loira.

Ela bateu na porta e eu mandei entrar.

- Oi russo, o que você quer comigo? - perguntou cheio de marra

- Eai, senta aí pô - apontei para o sofá

- Prossiga! - falou sem paciência

- Fiquei sabendo o que a Laís fez contigo aí, na hora de autoriza o caminhão não sabia que era pra sua casa. Me desculpa ai, mas eu vou te da um dinheiro para tu se reerguer ai. - mexi na gaveta para pegar o dinheiro

- Não precisa, obrigada por isso. Mas eu não quero, a única coisa que eu quero é que você ache uma casa para eu alugar aqui pelo morro. - ela falou negando o dinheiro

- Vai negar mesmo? Pô loira, isso aqui é de coração. - entendi o dinheiro para ela - Desde que você me ajudou com o tiro lá, queria até te oferecer um emprego aqui na base do morro.

- Russo não precisa, dê o dinheiro pra alguém que realmente precisa! - falou se levantando

- Não Luana, essa porra aqui é pra tu e se tu não pegar eu vou ficar malzão, vai ser uma falta de consideração - bati com a mão na mesa

Ela pegou contragosto, parecia odiar a ideia. Mas era de coração, ia até arrumar uma casa foda aí para ela.

- Se você quiser, eu não deixo os novos moradores morar lá na casa e fica pra tu - falei

- Jamais, eu vou arrumar alguma casa pra mim mesmo, se você me indicar alguma que esteja pra alugar, vou ficar muito feliz.

- Tem uma na rua 14, é uma na parte de cima, em baixo não mora ninguém. - falei - Vai ser boa para você e o menor, é grande e tem 2 quartos.

- Nossa, obrigada. - ela sorriu e colocou o dinheiro na bolsa.

A mina era gente boa, não merecia o bagulho lá.

Pouco tempo depois que ela saiu alguém bateu na porta. Quando fui ver, era a Bruna.

- Posso entrar, meu amor? - Bruna falou enrolando uma mecha de cabelo nos dedos

- Entra ai - dei espaço para ela passar

- Vim matar a saudade, faz tempo que não te vejo né? - ela sentou no sofá e abriu as pernas

A filha da puta tava de saia e sem calcinha.

Tava precisando de alguma coisa para desestressar mesmo.

A gente se beijou por um tempo. O beijo dela era muito rápido, mas até que era legal. Ela parou o beijo e saiu de cima de mim, ficou de joelhos e baixou minha bermuda.

Ela pagou um dos melhores boquetes, a garota é bem nesse quesito. Demorei um pouco para gozar na boca dela e ver ela bebendo tudinho. Ela me olhou limpando o canto da boca e sorrindo igual uma puta.

Ela ainda ficou por ali me beijando, mas logo saiu.

Mesmo sendo uma piranha, ela faz um boquete bom e as vezes é legal.

Me levantei do sofá e fui para casa tomar um banho. Tenho que tirar esse cheiro de puta de mim.

Assim que tava subindo para a casa esbarrei com o L10 pela rua.

- Qual foi, Russo. Tava com a maior marmita do morro? - gastou com minha cara

- Vai se fuder, menor. Teu posto tá te esperando, vagabundo. - acelerei minha moto e nem rendi papo

Esses moleques emocionados do morro é foda.

Cheguei em casa e fui tomar banho, era uma terça não ia ter nenhum baile por aí. Mas tinha Vitrinni, o orochi iria cantar lá hoje.

Não tava afim de ficar em casa, então tinha que arrumar algum lugar para sair por aí.

Me arrumei para ir para vitrinni, mas acabei desistindo.

Resolvi ir para a praia, fumar um lá e depois voltar para casa.

Tirei o carro da garagem e fui.

Cheguei na praia de Leblon e fui direito tomar banho de mar, só consegui tomar banho no mar quando estava sozinho. Odeio tirar a blusa quando tem muita gente, ou alguém que eu não conheço.

Tenho marcas da vida, marcas do meu sofrimento de quando eu era criança, marcas que me fizeram ser o que sou hoje.

Ninguém entende os motivos, mas eu que passei e até hoje carrego marcas na minha pele entendo bem!

Sai do mar e fiquei brisando sozinho, como sempre.

Lance Eterno [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora