Revanche

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Olá, meus leitores

Esse é um capítulo que eu achei particularmente bem divertido hahaha Só quero avisar que o próximo capítulo talvez demore, quero caprichar ;)

Boas leitura <3

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Ou ele queria irritá-la profundamente ou fazê-la rir. Penelope revirou os olhos e comprimiu os lábios para não dar aquele gostinho.

Colin passou montado em sua vassoura no alto da cabeça dela pela segunda vez, ultrapassando os limites do campo de Quadribol e sendo advertido pelo irmão e capitão da Grifinória, agora ele pararia.

Penelope não conseguiu ver com clareza pela agilidade dele sobrevoando, mas com certeza estava se divertindo.

Gostava do campo de Quadribol durante os treinos para escrever ou corrigir seus escritos quando usava a sua pena mágica. Os treinos da sonserina eram os horários mais oportunos, ela ficava sempre na última fileira da arquibancada para não ser incomodada.

O excelente panorama de cima permitia ter uma visão mais ampla dos jogadores que tiravam a parte de cima do uniforme suado para se exibir.

Ela não era impressionável, mas também não era cega.

Hoje, especialmente, estava no treino da Grifinória. As opções de lugares tranquilos estavam limitadas, então... veio parar ali. Quando pensou na biblioteca ela já havia atravessado a estrada de terra que leva ao campo, se acomodado na arquibancada e Colin a avistado ao subir em sua vassoura.

Acenou timidamente ao perceber que ele a viu. Os dois engatinhavam naquela amizade, se é que era amizade porque não foi dito com todas as letras, ou se chamaram casualmente de amigos. Agora eles apareciam mais publicamente, às vezes ficavam sem jeito com pessoas ao redor.

Eloise estava radiante.

Ela e Penelope podiam conversar sem precisar se ignorar. Colin seguia inconformado que a irmã o expôs para os outros irmãos e eles esqueceram o que disse sobre um garoto lufano e flores, mantendo uma promessa: ele revidaria.

Ao que parece, Eloise conseguiu fazer com que Penelope e ele virassem o assunto favorito dos seus irmãos.

Se surpreendeu quando de maneira nada sutil a abordaram na saída da aula de Aritmância, um encontro cercado de muitas perguntas, investigando como fez seu irmão cabeça dura pedir desculpas.

Melhor que Colin jamais descubra o que respondeu.

Penelope se mantinha confortável cercada pelas irmãs, nunca cultivou grandes amizades — pelo menos as humanas — ou soube como deveria mantê-las, nem se achava tão interessante para render assuntos em uma conversa.

Colin e ela raramente não tinham o que dizer. Ele a escutava e ela sentia verdadeiramente ouvida.

A sensação era boa.

Miau.

Penelope sobressaltou virando a cabeça para esquerda, encontrando um gato de pelos negros. Sentado ao seu lado, com os olhos amarelos fixados no campo.

Na verdade, o animal parecia ignorar a presença dela.

Seguiu a direção da visão do gato que não era exatamente fixa, acompanhava o movimento dos jogadores, ou melhor, de um específico.

Colin.

Um jogo de treino começou entre os jogadores oficiais e reservas, separados em duas equipes. Colin perseguia o pomo de ouro, lado a lado de outra garota, sua reserva, Marina Thompson.

All I Have Within MeOnde histórias criam vida. Descubra agora