Bard

Capítulo 2

Finalmente tomei coragem para corrigir esse capítulo (perdi ele quando reparei os erros que deixei no anterior e que ainda preciso corrigir kkkkkk).

Enfim, até segunda ordem, esse é  último capítulo amores, espero que gostem, deixem um favorito e comentem, repito, eu amo comentários e as vezes eles me tiram de uma espiral de autoaversão, então cometem para alegrar meu coração.

É só, fiquem com a leitura ^-^
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Estar dentro de um laboratório não trazia memórias agradáveis, porém, depois que Geralt mostrou um quarto para Jaskier e seu filho, dizendo que ficariam ali até que novas acomodações fossem prontas, o bardo se viu sendo levado para o laboratório de Yennefer.

Como sempre ocorria antes das torturas, seu filho foi deixado em perfeita segurança no quarto com a garantia de que Jaskier voltaria. Apenas isso bastou para deixar o bardo nervoso com o que viria, mas, bem, Geralt prometeu que não o machucaria, e Geralt cumpria suas promessas.

"Geralt prometeu sempre proteger você e o abandonou no topo de uma montanha cheia de monstros". Sua mente forneceu e ele se encolheu sobre si mesmo, tentando ficar menor ao sentar na bancada, abaixando o olhar para fugir do escrutínio dos Lobos e da feiticeira.

— Por que vocês estão todos aqui? — A feiticeira perguntou de algum canto, mas Jaskier não soube dizer onde, pois encontrou uma mancha muito atrativa em sua bota e estava firmemente concentrado nela.

— Porque queremos saber se o bardo está bem — O bruxo com a voz irritada (talvez fosse natural) falou.

— Você queria cortar a garganta dele.

— Pensei que ele fosse um traidor — O bruxo grunhiu.

— Chega — Geralt interviu — Você disse que revelaria coisas pessoais para tratar a saúde de Jaskier, então ele tem que decidir se podemos ficar, mesmo que todos queiramos isso.

Com isso, todos se aquietaram, mas Jaskier ainda não teve coragem de levantar o rosto até que um bruxo, o mesmo velho que segurou seu rosto anteriormente, repetiu o ato erguendo-o para fitá-lo.

— Garoto, nós não nos conhecemos, mas você manteve meu filho vivo por vinte anos e, por isso, sou grato. Se você não quiser esses meninos aqui, os expulso, mas saiba que estamos aqui por preocupação, queremos saber sobre seus machucados para cuidar de você adequadamente e saber o quanto devemos torturar cada um dos fugitivos daquele castelo e os líderes do império.

— Podem ficar, eu... o único que não sabe o que acontecia comigo é meu filho... por favor, não falem pra ele... ele... Rience era tão bom para ele... até que ele cresça eu.... eu quero que ele continue vendo Rience como o pai amoroso que ele era, como um bom marido... não posso machucá-lo assim, por favor.

— Pare de pedir "por favor" — O bruxo irritado falou — Geralt o reivindicou, e ele é o Senhor da Guerra do Norte agora, Rei dos Bruxos, sabe o que isso significa? Você não pede, você ordena, pequeno bardo.

— Lambert — Geralt rosnou para o irmão, este que rosnou de volta antes que o bruxo velho soltasse um grunhido baixo, sequer um rosnado, calando-os.

Jaskier não conseguiu evitar o riso. Geralt podia ser um rei agora, mas, pelo jeito, todos os filhotes ainda obedeciam fielmente o pai. E se isso não era completamente adorável?

— Nada será dito a seu filho.

Geralt sentenciou, então Yennefer dispensou o bruxo velho com um aceno e se aproximou do local que ele estivera, suas mãos erguidas contra as têmporas do bardo.