32- The End

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3 anos depois...

Millie Pov

Como já era de se esperar, muita coisa mudou durante esses três anos. Lilia e Maddie se casaram e adotaram Damon, um menininho lindo de 4 anos, o qual eu tenho muito orgulho de ser padrinho. Natalia e Charlie também não ficaram muito atrás, eles também se casaram, e agora Natalia está grávida de um menino, cujo nome será Stefan. Regina se separou do meu pai quatro meses depois do que aconteceu no casamento da Sadie, tudo o que ela disse antes de sair de casa foi "Não gosta da minha filha? Então não precisa gostar de mim". Sem saber para onde ir, Regina e Lindsay vieram até San Diego, lugar onde eu e Sadie escolhemos para recomeçar. Não demorou muito para que o meu pai viesse atrás de Regina e Lindsay, mas digamos que não tenha acabado muito bem para ele...

"Ouvi a campainha tocar e me levantei do enorme sofá aonde Sadie, Regina, Lindsay, e eu estávamos sentados.

- Eu atendo. - fui até a porta e abri, sentindo um arrepio na nuca ao ver quem era. - O que você está fazendo aqui? - cruzei os braços enquanto observava o homem parado na minha frente. Suas olheiras eram profundas e ele fedia a álcool. Tal pai, tal filha.

- Será que eu posso falar com a minha mulher? Eu sei que ela está aqui. - sua voz apenas confirmava o que o seu cheiro dizia.

- De fato ela está aqui, mas ela não é mais a sua mulher, papai. - sorri com a língua entre os dentes. - E mesmo se fosse, será que ela quer falar com você? - arqueei a sobrancelha.

- Me deixa entrar. - falou sério.

- Você não é bem-vindo aqui.

- Não me importo com isso. - me empurrou e entrou, indo direto ao encontro das meninas.

Deixei a porta aberta e mesmo e fui atrás dele. Regina, que até então alisava a barriga de Sadie, parou quando viu Corey ali.

- O que você quer, Corey? - se levantou.

- Eu vim levar você e a Lindsay para casa.

- Mas eu quero ficar aqui com a Sads e a Mills. - Lindsay parou de mexer em seu celular rosa para encarar Corey.

- Nem você, nem sua mãe tem que querer, vocês tem que abaixar a cabeça e me obedecer. - segurou no braço de Regina. - Vamos.

- Nós não vamos a lugar nenhum. - tentou se soltar, mas ele começou a apertar seu pulso. - Corey, me solta. Você está me machucando. - coloquei minha mão sobre seu ombro.

- Larga ela. - ele deu um breve sorriso e a soltou.

- Você acha que tem algum controle sobre mim, Millie? - se virou para mim e começou a se aproximar aos poucos.

- Bom, você largou ela quando eu mandei, ... - sorri e ele fechou a cara. Ele estava tão perto de mim que se ele não fosse meu pai e a pessoa mais homofóbica do mundo, eu diria que ele poderia me beijar a qualquer momento.

Cheerleader • Sillie Onde histórias criam vida. Descubra agora