Cap 2 - Um disfarce

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Mesmo que Andy não sentisse o Frio da Neve, se sentia muito bem perto do calor da Lareira na pequena cabana no meio de tantos Pinheiros, a escondendo muito bem.

A cabana era feita de madeira envelhecida pelo tempo, com tábuas desgastadas pelo clima, mas ainda resistentes. Por dentro, um sofá confortável e duas poltronas cercam uma lareira de pedra, mais do que convidativa naquele inverno das Terras Mortais.

À direita do espaço de estar, Uma pequena cozinha compacta, equipada com utensílios de cozinha que estava muito bem organizados. Armários de madeira e o "fogão" era a própria Lareira perto de Andy, cujo tinha um gancho para segurar panelas ferventes. Uma pequena mesa a esquerda dela, que era usada para colocar as refeições mas, como não caçaram nada dessa vez, não era sua utilidade no momento.

Andy estava usando-a para escrever um pouco em um pergaminhos levemente amarelado, vez ou outra observava uma pequena caixa em cima dela, encostada na parede. Onde várias outras Cartas já prontas eram guardadas.

No momento, já com outra roupa e deixando que sua capa "descongelasse" perto da lareira, estava terminando de escrever mais uma carta, anotando como tinha sido a sua manhã, os locais onde ele e o Homem Lobo passaram, dizendo que seguiu rastros mas que infelizmente não conseguiu pegar um alce dessa vez.

E por falar no homem lobo, não demorou até ouvir os passos dele saindo do pequeno banheiro a direita da lareira. Cujo havia duas portas na frente no pequenino corredor. Dois quartos pequenos mas aconchegantes. Cada um com uma cama de solteiro, guarda-roupas de madeira desgastada guardando seus pertences pessoais. Vasos de cerâmica com flores silvestres nas prateleiras, velas e livros decoravam o lugar.

Diferente de todo o resto da cabana, somente os quartos possuíam uma única janela, com uma grossa cortina pequena os cobrindo o tempo todo. Mesmo que não estivessem nem Perto da Aldeia antiga de Feyre, Ainda estavam nas terras Mortais, e era sempre bom evitar olhares curiosos de qualquer pessoa que, milagrosamente, pudesse estar passando por alí. Deixavam os olhos curiosos bem longe.

Andy ouviu a sua "versão mais velha" sair do banheiro, mas não desviou a atenção do papel a sua frente. Andras, caminhando até a sala/cozinha usando uma toalha para secar o cabelo molhado, parou perto do menino e o fez rir quando deixou a toalha na cabeça dele, como se fosse um cabide.

Andy- Tio, haha. - Tirou o tecido, vendo o moreno caminhar até a cozinha e se servir de um pouco de água da jarra.

Andras- Está escrevendo pro seu pai?

Andy- Sim. Ele mandou outra carta hoje cedo, mas eu não pude responder na hora, a gente já estava atrasado pra seguir a trilha.

Andras- E o que ele disse? Ainda está querendo me matar?

Andy- bom... Ele falou alguma coisa sobre esmagar sua cabeça com duas Pedras da Lua e uma tal de castração - Disse após se esforçar para lembrar o conteúdo da Carta, com leve Dificuldade na última palavra já que não sabia o que era. Mas aparentemente não era nada de mais, pois ouviu o Homem Lobo dar um pequeno riso atrás dele.

Andras- Olha, Até que ele tá de bom humor dessa vez. O Azriel deve ter "acalmado" os nervos dele hoje de manhã.

Andy- Que Nojo. - Riu, sabendo do que é que ele estava falando - Não quero saber quando os meus pais fazem "coisas" na cama.

Andras- Me surpreende que até hoje você nunca os ouviu de madrugada.

Andy- Eca.

Após uns segundos em silêncio, Andras viu o garoto terminar de escrever a carta, sorrindo ao assinar seu nome e, após fechar o papel, derramar um pouco de cera da vela acesa ao seu lado e marcar com um pequenino carimbo com a marca de três "garras".

Duenõ De Las Estrellas - Parte 3Onde histórias criam vida. Descubra agora