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Não dormi direito naquela noite, acabei pegando no sono dentro de um círculo de símbolos que havia feito para impedir a entrada do demônio. Ouvi batidas na porta, mas ainda estava dormindo, meu cérebro não raciocinou nada, então escuto uma voz..muito bonita, abro os olhos devagar e o vejo parado na frente do circulo de símbolos, eu levantei rápido, ainda meio zonza e acordando, mas a emoção de revê-lo foi bem maior.

-Sam!-pulei em seu braço o abraçando forte e ficamos assim por um tempo.

-Kathy..oi-ele sorriu e me largou cuidadosamente no chão. Eu sorri de volta e Dean estava atrás dele, corri até ele e o abracei, ele me abraçou mais forte.

-Senti saudades, pirralha-ele me deu um beijinho na testa e por um momento me senti com 14 anos novamente.. Ele me largou e eu voltei ao foco.

-Kathy, já fazem seis anos..Por que nunca ligou..?-sam me olha com curiosidade.

-Eu estive ocupada caçando, e vocês também. Mas, de todo jeito, queria ter chamado vocês aqui só para matar saudade..só que não é o caso. Eu preciso de ajuda pra matar um demônio muito poderoso.. o mesmo que matou meus pais. Eu quero o matar de uma vez por todas, e eu sei que vocês tem o Colt...

-Kath.. o colt.. nós perdemos ele.-dean disse e eu olho feio para ele.

-vocês o que!? É melhor que esteja brincando, Dean Winchester.

-mas temos a faca da Rubi, Dean..-sam disse rapidamente.

-como assim faça da Rubi? Como isso vai me ajudar?-pergunto.

-Rubi era uma vagabunda demônio namoradinha do Sam....e essa faca pode matar qualquer demônio de uma vez por todas.-dean explica.

-como é!? eu acho que não estou entendendo, Sam! Estava pegando uma demônio? Você tá de brincadeira!?porra, eu não quero nem saber... Ótimo, então precisamos armar uma armadilha para ele. Eu quero fazer isso até amanhã a noite, sem falta.

-então teremos tempo para pensar em algo, até lá, eu tô morrendo de fome, podemos ir tomar café?-Dean pergunta.

-Tem uma lanchonete aqui perto, vamo lá.

Nós fomos até a lanchonete e nos sentamos, Sam sentou no meu lado e Dean na minha frente. Logo a garçonete veio pegar os pedidos.

-waffles com mel pra ela, e panquecas para nós, por favor.-Sam pede e sorri para mim.. ele mudou muito.

-incrivel, você ainda sabe o que eu sempre peço de café da manhã-sorri para ele.

-é claro que eu sei-ele me olha por um tempo, mas a garçonete chega com os pedidos e começamos a comer.

-é claro que eu sei-ele me olha por um tempo, mas a garçonete chega com os pedidos e começamos a comer

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22h40 da noite.

Depois do café, ficamos a tarde toda montando nosso plano, Dean não ajudou muito com as pesquisas, mas ajudou a elaborar as estratégias e armadilhas.

Montamos um plano muito óbvio e muito simples, tinha tudo para dar certo, iríamos fazer amanhã, pois já estava muito tarde e eu morria de sono.

-Alguém vai ter que dormir no sofá hoje-falei. O quarto tinha apenas um sofá pequeno e uma cama de casal. Vi Sam chegar em Dean e sussurrar alguma coisa que fez Dean rir.

-Vão me contar do que tão sussurrando?-cruzei os braços.

-de como eu vou dormir no sofá e Sam vai dormir na cama confortavelmente-dean diz, eu ri e concordei.

-bem, vou tomar um banho agora.-peguei minha roupa e fui ao banheiro do quarto. Liguei o chuveiro e comecei a tomar um banho quente, lavando meus cabelos. Depois de uns minutos, sai do banho, mas percebi que não tinha pegado minha toalha.

-alguém pega minha toalha em cima da cama!?-gritei.

-ja vou!- Sam grita de volta e bate na porta, eu a abro só um pouco e Sam fica me olhando, em transe. Meu corpo estava coberto pela porta, ele não conseguia ver, mas ainda parecia paralisado.

-sam, minha toalha- eu ri e ele saiu dos pensamentos, com as bochechas vermelhas e me entregou a toalha.

Eu coloquei um pijama e sai do chuveiro. Coloquei o sacador na tomada e comecei a secar meu cabelo.

-DESLIGA ESSE TROÇO-dean gritou por causa do barulho do secador.

-CALMA, NAO POSSO DORMIR DE CABELO MOLHADO!

-AI QUE FRESCURINHA EM-ele diz e eu rio, desligando o secador só depois de secar meu cabelo completamente.

-Bom, boa noite para vocês, eu tô cansada demais-eu disse me deitando na cama, de costas para onde Sam estava sentado, lendo um livro.

-Não façam nada que eu não faria-dean diz.

-não há nada de que você não faria-eu ri, Sam fechou o livro e apagou a luz de seu abajur, deitando de costas para mim.

Blood On Hands | Sam WinchesterOnde histórias criam vida. Descubra agora