Capítulo 5: A Aproximação Perigosa

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Enquanto Emma e o Detetive James Sullivan exploravam a antiga casa abandonada, um cenário sinistro se desenrolava em outro local da cidade. O sol começava a se pôr, tingindo o céu de tons alaranjados e dourados. Na tranquila rua residencial, um homem de aparência comum, chamado Henry, caminhava em direção à casa de Emma.

Os passos de Henry eram firmes e confiantes, sua expressão tranquila escondendo seus verdadeiros propósitos. Vestindo um terno impecável e carregando uma pasta preta, ele se aproximou da porta da casa e tocou a campainha. A mãe de Emma, Sra. Collins, atendeu prontamente.

"Boa tarde, senhora", disse Henry com um sorriso simpático. "Eu sou ajudante do Detetive Sullivan e gostaria de falar com a jovem Emma. Ele me pediu para pegar alguns documentos importantes que ela encontrou."

A Sra. Collins, confiante na veracidade das palavras de Henry, convidou-o para entrar e apontou o caminho até o quarto de Emma. Ignorante da verdadeira intenção do homem, ela disse: "Emma não está, mas pode subir e pegar o que precisa."

Henry agradeceu e subiu as escadas, seu coração pulsando com a excitação do plano que estava prestes a executar. Ao chegar ao quarto de Emma, ele olhou em volta, examinando o espaço pessoal da jovem. Seus olhos se fixaram no diário que estava aberto na mesa de cabeceira.

Ele rapidamente pegou o diário e o guardou na pasta, certificando-se de não deixar nenhum vestígio de sua presença. Satisfeito, ele desceu as escadas e se despediu da Sra. Collins, agradecendo-lhe pela cooperação.

Enquanto Emma e o Detetive James Sullivan exploravam a antiga casa abandonada, suas mãos roçando pelas paredes empoeiradas, Emma sentiu algo sob seu pé. Era uma carta, amarelada pelo tempo e com a caligrafia delicada de sua avó. Seus olhos brilharam de emoção ao perceber que estava diante de mais um pedaço do quebra-cabeça.

"Detetive, olhe o que encontrei", disse Emma, segurando a carta com cuidado. "É uma carta da minha avó."

James pegou a carta com interesse, examinando-a atentamente. "Vamos ler juntos, Emma", sugeriu ele, abrindo a carta com cuidado para evitar que se desfizesse em suas mãos. A tinta desbotada revelava palavras escritas com amor e tristeza.

"Querido Amor,

Escrevo estas palavras com o coração pesado, sabendo que nosso destino está selado. Nosso amor foi um fogo que queimou intensamente, mas agora é chegada a hora de nos separarmos. Os obstáculos que se erguem diante de nós são intransponíveis, e meu coração chora por essa separação."

Na carta, a avó de Emma descrevia um amor proibido e intenso, mas não mencionava o nome do homem misterioso que a acompanhava na foto. Eles sabiam que essa revelação era crucial para desvendar a verdade por trás dos acontecimentos do passado.

"Emma, olhe esta foto", disse o Detetive James, apontando para uma imagem desbotada e borrada que estava presa ao lado da carta. "É sua avó, tenho certeza, mas quem é o homem ao lado dela? Será que é o mesmo homem mencionado na carta?"

Emma estudou a foto com atenção, seu olhar fixando-se no rosto indistinto do homem ao lado de sua avó. "Não reconheço esse homem", sussurrou ela. "Ele parece tão familiar, mas não consigo lembrar onde o vi antes."

Os dois se entreolharam, sentindo a importância dessa descoberta. A carta e a foto eram peças do quebra-cabeça, mas ainda havia muitas lacunas a serem preenchidas. Eles sabiam que precisavam continuar a investigação para desvendar completamente os segredos que envolviam a vida da avó de Emma.

Enquanto examinavam a foto borrada e com má qualidade, Emma notou uma inscrição no verso da imagem: um endereço. "Detetive, olhe aqui", disse ela, apontando para a inscrição. "É um endereço! Talvez seja a pista que estávamos procurando."

Sombras do passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora