:: Capítulo 1

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"Você tem o direito de recomeçar quantas vezes quiser

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"Você tem o direito de recomeçar quantas vezes quiser. Só não vale desistir."

Mayara Benatti

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Amélia : Seu pai foi na cidade comprar alguns remédios para mim. – fala se sentando no sofá – Logo, logo ele está de volta.
Rosalie : Certo. – fala enquanto olhava para todos os cantos da casa.

   A casa era antiga, mas sempre deixou o charme bem a vista. As paredes da sala eram pintadas em uma tonalidade verde água e tinha detalhes de flores do alto até em baixo. O piso não ficava a vista por causa do carpete cinza que o cobria. Tinha um sofá grande de couro marrom e em sua frente um raque, da mesma cor, que sustentava a televisão e várias fotos, ao lado do sofá tinha uma poltrona, também marrom, que balançava para frente e para trás.

Amélia : Você vai ficar aqui por um longo período, certo ?
Rosalie : Acho que sim.
Amélia: Uhm...
Rosalie : Por que vovó ?
Amélia : Bem, você vai precisar estudar, falarei com o seu pai, ele vai te matricular no colégio.
Rosalie : Certo.
Amélia: Ainda se lembra onde é seu quarto, não é ? – fala se deitando no sofá e fechando os olhos – Estou muito cansada para te acompanhar até lá.
Rosalie : É claro que eu lembro, irei arrumar as minhas coisas, vou te deixar descansando.

  Rosalie fala com um sorriso, Amélia solta um resmungo em concordância e logo cai em um sono pesado, após ouvir uma confirmação de sua avó, ela sai de fininho com a sua bagagem, indo para o andar de cima, onde ficava os quartos.
  Assim que chegou no andar de cima, andou pelo pequeno corredor e logo estava em frente a porta branca, de madeira com ramos de flores desenhadas, que dava para o seu quarto. Ela não fez suspense, abriu a porta do quarto sem demora e entrou nele, fechando a porta logo em seguida.
  Tudo estava igual, não havia nada fora do lugar. Rosalie sorriu de boca fechada. Colocou a mochila encima de um banquinho que existia no quarto e depois colocou a mala na cama, abriu-a e começou a tirar suas coisas de dentro dela.
   Ao abrir o guarda-roupa, Rosalie viu algumas roupas antigas, compradas pelo seu pai. Tirou algumas e colocou em frente ao corpo e se virou para o espelho, todas estavam pequenas.

  “Isso é bom sinal, certo ?!” perguntou a si mesma.

   Após um período nostálgico da infância, Rosalie começou a guardar as roupas e outras coisas no móvel, não demorou muito e uma música, no andar de baixo, começou a tocar, então ela concluiu que seu pai havia chegado.
   Quando ela terminou de arrumar tudo, viu o sol se pondo. Desligou a luz e saiu do quarto, desceu as escadas e foi para à cozinha, que era separada da sala por um balcão que, para Rosalie, lembrava as mesas dos bares dos filmes.
   Seu pai fritava algo, a música, que tocava na caixa de som, era antiga e ele não parecia se importar com isso, ele até dançava. Rosalie viu Amélia acenar negativamente enquanto cortava os pães para o jantar e sorriu discretamente.

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