•Capítulo 27•

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-Mas o que foi isso!?- Um dos inimigos questiona ao se aproximar do corpo já sem vida de seu parceiro.

-O que houve!?- Seu outro companheiro se aproxima, o encarando de forma preocupada.

-Olhe. Mataram ele.- Um deles diz ao apontar para o homem morto.

-Foi agora pouco isso. O inimigo que fez isso deve estar por aqui ainda.- O outro comenta.

-Exatamente! Isso foi agora. Eu matei ele. E agora... será a vez de vocês.- Lançando um olhar irritado sobre eles, atiro nos dois.

[...]

O tempo foi passando e sobraram poucas pessoas de cada equipe. Os primeiros sinais de exaustão começaram a aparecer em mim, me deixando intrigada. Esse jogo precisava acabar logo.

Eu estava a caça de uma inimiga juntamente do homem que havia me dito aquelas coisas nojentas antes de começar o jogo. A inimiga era rápida e conseguia se esquivar de nós de um jeito muito habilidoso. Porém para a nossa alegria e tristeza dela, conseguimos encurrala-la.

-Se afastem!- Ela mira sua arma para mim e para o meu "parceiro" de equipe.

-Nossa! Com a agilidade que você demonstrou a nós enquanto fugia, você não parecia ser tão medrosa assim.- Sorrio debochadamente.

-Cala essa boca e atira nele logo!- O homem se irrita comigo.

-SE AFASTEM!!- A inimiga grita, desesperada.

Dou um passo a frente para intimida-la.

*Disparo*

-ARGG!! MEU BRAÇO SUA VAGABUNDA!- Reclamo de dor ao levar um tiro.

*Disparo*

Por não conseguir segurar a arma corretamente, atiro na perna dela , fazendo-a com que caísse no chão e gritasse de dor.
Rapidamente o homem saca sua arma e atira duas vezes contra a inimiga. A matando de vez.

-Pronto.- Tome cuidado na próxima vez que for tentar intimidar alguém...- Ele dirige sua fala a mim- Você quase estragou o momento que vamos ter mais tarde, quando isso acabar.- Ele sorri maliciosamente e da de ombros.

-Cara nojento!- Penso.

Saco minha arma e atiro na nuca do mesmo, o matando.

-Não vamos ter momento nenhum.- Digo entre os dentes, de raiva.

Sinto um fisgada de dor vindo do meu braço. Fiquei tão focada em matar aqueles dois que nem me lembrei do sangramento. O buraco causado pelo tiro não era grande, mas também não era tão pequeno. Eu precisava estancar aquele sangue.

Rapidamente tiro minha camiseta, ficando apenas de top e com a ajuda da minha boca e da outra mão, consigo amarrar bem firme o pedaço de tecido em meu braço.

—Atenção jogadores! Restam apenas cinco minutos para o término de jogo.
—Placar: Equipe vermelha: 1/15
                    Equipe azul: 1/15

-O quê?!- Questiono a mim mesma ao ficar chocada com os resultados.

Sobrou apenas um jogador de cada equipe! Então, se eu não tivesse matado aquele tarado, a equipe vermelha estaria com vantagem. Que droga você fez S/n!!

-Então... Você é a última da equipe vermelha?... Eu sabia.

Rapidamente me viro na direção de onde vinha aquela voz. Aquela horrível e irritante voz.

-Você... Já era de se esperar que você fosse o último da equipe azul. Quer uma morte digna, não é? Uma morte que só eu posso te dar.- Lanço um olhar desafiador sobre Jeon.

-Na verdade não. Me tornei o último de minha equipe pelo simples motivo. Matar você. Mas pelo visto isso não vai ser tão difícil, já que você está em desvantagem.- Jeon olha para meu braço ferido rapidamente e em seguida me encara com um sorriso ladino e extremamente repugnante.

-Isso não me dificulta em nada. Para de arranjar desculpas e vamos acabar logo com isso! Estou ansiosa para voltar á Praia e encontrar com a sua namoradinha chorando e perguntando onde você está.- Sorrio levemente ladino- E sabe o que eu vou dizer?

Ele me fita com atenção.

-Vou dizer a ela que ele foi morto por uma mulher.

No mesmo instante, Jeon se irrita e atira em minha direção. Por sorte foi raspão e rapidamente consigo me esconder.

-NÃO VAI SE ESCONDER PRA SEMPRE, GAROTA!- Ele diz irritado.

Observo com cuidado e vejo que o mesmo procurava por mim em todo canto. Em um deixa que ele deu virando de costas pra mim, atiro, porém pega de raspão em seu braço.

-Te achei!-Ele sorri e vem em minha direção, atirando com tudo.

Me escondo atrás de um carro.

-Preciso ganhar tempo...- Sussurro a mim mesma enquanto penso em uma estratégia.- PARA DE QUERER BANCAR O ASSASSINO PSICOPATA QUE VOCÊ NÃO É E SE RENDA PARA ACABARMOS LOGO COM ISSO!!- Digo.

-EU ME RENDER!?- Ele ri alto- NUNCA!

Um silêncio estranho se faz. Tento ficar em cada barulho que ecoasse, porém não escuto nada.

-Te achei!

Olho para cima e Jeon estava em cima do carro, mirando sua arma pra mim. Ele atira e saio correndo dali.
Preciso agir!

Viro meu corpo para trás e miro a arma nele, e com um só tiro, o acerto em cheio na barriga. Jeon cai no chão e geme de dor. Com o coração e respiração acelerados, vou até ele a passos lentos.

Avisto o mesmo no chão, com os olhos fechados e respiração lenta.

-Isso foi mais rápido do que eu imaginei. Mas, entenda uma coisa... Jeon. Eu tenho palavra. Tudo o que eu falo é lei e se eu disse que você vai morrer pra uma mulher, você vai.

Jeon abre os olhos lentamente.

-Mas como não uma pessoa tão má assim...- Continuo- Vou te dar a chance de se render. -O fito intensamente- Você se rende?

Jeon não responde nada. Com dificuldade, ele segura sua arma e a mira pra mim.

-Você não consegue atirar. Não tem forças.- Debocho com um sorriso.

*Som de tiro*

Jeon atira em meu braço, o mesmo que esta ferido.

-Nunca... Duvide... Do que sou capaz de fazer.- Ele diz com dificuldade e sorri aliviado.

-FILHO D@ PUT@!!!- Atiro três vezes contra seu rosto, o matando de vez.

Um silêncio se faz.

-Inferno!

Largo a arma ao sentir uma fisgada de dor em meu braço. Agora eu estava com dois buracos nele.
Dou de ombros para aquele lugar e vou embora.

[...]




𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑺𝒐𝒖𝒃𝒆 𝑸𝒖𝒆 𝑬́ 𝑽𝒐𝒄𝒆̂... (♤♢𝑵𝒊𝒓𝒂𝒈𝒊 & 𝑺/𝒏♡♧) Onde histórias criam vida. Descubra agora