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Tem uma arte no meio do capítulo!(QUE FEIO PELO MENOS LEIA... TISK TISK TISK) A arte mais difícil e demorada que eu já fiz até agora. (Estamos negociando artes hehehe, manda proposta bb)
Sofia
***Acordei com um barulho muito alto. Meus pulmões gritavam a toda potência de medo. Chamei a mamãe, muitas vezes, até abrir os olhos e procurar por ela. Nem mamãe ou papai estavam alí.
Em meio a soluços voltei a chamar por ela. Demorei até ter coragem de me levantar e ir procurar por eles, no que me levantei da cama, tão desajeitada que cai de joelhos. Senti os joelhos esquentando e pulsando, abracei as minhas pernas, assoprando meus joelhos. Papai me ensinou que assim a dor iria passar, papai, onde ele tá?
Recobrei os sentidos e chamei dessa vez pelo papai, talvez ele só não respondeu por que não ter chamado por ele. Chamei e não tive respostas.
Estava zonza, tudo parecia rodopiar ao meu redor e estranhamente sentia minhas mãos e bocas começaram a formigar. Papai vai saber o que fazer, ele sempre sabe, só preciso achar ele. Me esforcei para andar, segurando nas paredes com minhas mãozinhas formigando. Vou encontrar os dois e reclamar dessa brincadeira de esconde esconde.
Eles não podiam ter ido embora e me deixado? Podiam? Algo dentro do meu peito disparou, era como a sensação de culpa, mas não a mesma coisa. Meu coração tinha mudado pra cabeça, batendo como uma daquelas sinetas de gado, onde meu cérebro foi parar? Caiu no meu peito? Isso não é bom... vão que eu fico virada no avesso, papai, papai vai saber colocar meu coração no lugar certo.
Cheguei até a cozinha. Puxei com dificuldade uma cadeira de uma madeira escura, subi espiando o lado de fora.
Uma mulher de cabelos pretos. Seu ombro estava machucado, devia estar doendo e ninguém estava assoprando, talvez eu devesse ir lá fora e assoprar, papai ficaria orgulhoso, papai... cadê o meu pai?
- PAI! AQUI! NA JANELA! - Achei ele, segurando um daqueles pedaços de madeira que estouram, papai estava estourando as coisas com o pedaço de madeira?
A mulher de cabelos pretos, se virou até a minha direção. Seus olhos eram bonitos, como chaminhas dançando no pavio de uma vela, ela sorriu pra mim. Ela apontou na minha direção e junto com ela muitos homens com gravetos de fogo.
Pulei da cadeira e me escondi, tapando meus olhos com as mãos. Mamãe disse que se eu não puder os ver eles também não podem me ver. Mamãe, onde mamãe tá? Pera vai ter barulho de novo, comecei a tremer antecipadamente.
Uma chuva de estouros. Minha cabeça doía e pulsava como se tivesse caído de cara no chão. Tremi, com choramingos que eram como nada perto dos estrondos.
- Termine o serviço - Ordenou uma voz de mulher, quando o barulho parou.
A curiosidade, duelou com o medo e eu estava novamente sobre a cadeira, que já rangiam pela minha postura trêmula.
A mulher de cabelos pretos, estava olhando diretamente para mim, como se soubesse que eu fiz algo de errado. Ela acenou e depois com a mesma mão apontou para um canto.
Segui seu gesto. Encontrei a mamãe e ela chorava. Pensei em chamar por ela, mas notei que papai estava em seu colo. Minha visão estava turva, o que era todo aquele vermelho?
- Não me deixe esperando, não tenho o dia todo - Falou a mulher de cabelos pretos.
Papai sussurrava alguma coisa para mamãe. Algo gritou em minha cabeça.
FAÇA ALGUMA COISA.
Desci da cadeira de forma desajeitada, quase caindo de novo e corri para a porta. A maçaneta era muito alta, o que me obrigou a pular até conseguir agarrar. Segurando o peso de meu corpo com as mãos, eu tentava virar a maçaneta.
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Dama De Ferro (EM EDIÇÃO)
Science FictionQuerer o bem não é o bastante pra sobreviver na guerra em que a mais ínfima esperança se torna em pó junto com a esperança do coração boçal! (Victoria) [...]MESMO QUE MINHA CARNE APODREÇA! EU AINDA VOU VOLTAR PARA CASA! - GRITEI CUSPINDO SANGUE. [...