Capítulo Filler 1

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Nota: No começo de novo, porque fiquei com inveja do outro autor fazer isso e eu não

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Nota: No começo de novo, porque fiquei com inveja do outro autor fazer isso e eu não.
    Você está diante de um capítulo bônus, que não faz parte da cronologia oficial da história. Esses capítulos são compostos de textos curtos, contendo algumas cenas absurdas, que os escritores imaginaram enquanto trabalhavam no roteiro. Tendo isso em mente, divirta-se.

                  🐌 As Lesmas De Farlin🐌

    A guerra estava próxima à E'lia. Farlin precisava se preparar para a intrépida batalha, chamando seus mais poderosos soldados.

     — Vão minhas criaturas! Destruam tudo! — A Condessa ria, enquanto os animais iam em direção ao campo de batalha. 

     — É… Acho que isso vai demorar. — Comentou o  mordomo. Observando a cena.

    — Huunnn…. No que se embasa este comentário? — A Condessa olhou seriamente.

    — Suas lesmas mal saíram do lugar. — Respondeu ele, apontando para as pobres lesmas, que mal conseguiam andar em linha reta.

    — Chame o cientista louco dessa história! — Ordenou ela.

    — Por que não o chama pelo nome, minha senhora?

    — Tá querendo dar Spoiler!? O último que deu spoiler da trama, eu mandei degolar.

    — Não falarei mais nesse assunto. — Prometeu ele.

    — O que está esperando? Vai chamar ele logo! — Farlin batia o pé, fazendo as lesmas tremerem como em um feroz terremoto.

    — Sim, senhora. — O mordomo correu, com uma velocidade que as lesmas nunca tinham visto antes. 
Alguns minutos depois o cientista louco chegou.

    — O que deseja, minha senhora? — Questiona ele, retirando seu chapéu em comprimento. 

    — Preciso que jogue aditivo nas minhas lesmas. As coitadas tão lerdas demais. — Explanou ela, comendo uma de suas preciosas bananas terra.

    — Não seria melhor mandarmos os leões, senhora? — Indagou o cientista.

    — Nop. Tisk tisk tisk, se quisesse leões, pediria leões. — Reclamou virando a cara com estilo. 

    — Entendo, mas como elas vão matar nossos inimigos? — A face do cientista mesmo louca estava confusa. (Que por sinal não foi descrita para os escritores não serem mortos pela Condessa)

    — Tô de olho em vocês autores. Sei onde vocês moram. — Farlin nos ameaçou... Eu tenho medo dela, então nada de spoilers...

    — Que? — Indagou o cientista, que não conseguia ler o que tinha nos segundos travessões.

    — Ignore isso por enquanto. — O cientista assentiu com a cabeça, estando ainda amei confuso. — Sobre as lesmas é muito simples! Elas vão se disfarçar, atravessar pelos menos buracos e chegarem nos alimentos e então… Vão comer tudo e disseminar a malária! Plano perfeito!

    Enquanto Farlin sorria orgulhosa, o mordomo pegou uma régua e pós sobre a trilha das lesmas.

— Seu discurso as motivou, atingiram a marca de 8 sentimentos em 30 minutos. — Informou ele. 

— Posso dar uma sugestão? — Perguntou o cientista.

— Cuidado com suas palavras. — Respondeu Farlin, pegando uma alface e dando as lesmas. — Comam e fiquem fortes, meus guerreiros! 

   Uma hora depois...

    — Senhora aguardando seu comando. — Fala o engenheiro da guilda.

    — Ótimo, mas cadê os coquinhos que eu pedi? — Questiona Farlin, fitando o engenheiro, que suava frio.

    — Aqui. — Felicia, aparece com uma bandeja com coquinhos cortados ao meio. 

    — Você está entregando para o nada, senhora. — Informou Sasha, segurando a mão de Felícia, a levando para a frente da Condessa.

    — Ótimo! Agora comam a parte branca! — Ordenou ela alegremente. 

    — Eu não, tô de dieta. — Reclamou Felícia.

   — Dieta!? Você só come doces!! Que absurdo!! Tisk Tisk tisk. 

    — Dieta do p! — Exclamou ela! 

    — E onde tem p nos doces que você come? — Perguntou Farlin, Serrando os dentes. 

    — Te falta cultura! P de padaria! — Felicia recebeu um olhar de indignação, tão forte e penetrante, que começou a comer o branco dos coquinhos, todavia sem vê-los estava a morder também a casca. Vendo isso Sasha começou a ajudá-la, comendo e dando para ela os coquinhos na posição certa.

    Alguns minutos depois só restavam as cascas. Mais alguns minutos e todas as lemas tinham mini capacetes de coquinhos.

    — Soldados essa é uma missão sem volta. Alguns de vocês não sobreviveram, mas! Graças aos capacetes provavelmente vão morrer só uns 2 ou talvez 5 ou 10, mas a maioria vai chegar com leves escoriações e nenhuma fratura! 

    — Acho que seria impossível uma lesma ter uma fratura. — Corrigiu o cientista.

    — Quem pediu sua opinião!? — Farlin olhou com desaprovação para ele. — Coloque os soldados nos mini trabucos. 

— Sim, senhora. — Disseram o engenheiro e o mordomo. Enquanto o cientista, olhava para Sasha de forma constrangida, que retribuía o olhar, com o acréscimo de soluços depois de tantos coquinhos.

    As primeiras lesmas estavam a postos, determinação e coragem se via em seus pequenos olhos que passavam pelos buracos dos coquinhos. A ordem foi dada. O trabuco girou, com a força de uma pedra de jardim e as lesmas voaram por dois metros e caíram espatifadas. 

    — Huuuuunnnnnn….. — Resmungou Farlin. — Cientista maligno, quero que faça lesmas maiores e mais resistentes e com blindagem. 

    — Não seria mais fácil usar caracóis? 

    — Tá me questionando? Numa dessas eu te coloco no trabuco! 

    — Vai voar longe. — Zombou Felícia, com a boca branca de tanto coquinho. 

    — Esperem e testemunhem que ainda vou dominar esse reino com as minhas lemas! — Farlin Gritou e sua voz fez as fracas lesmas espatifadas, se moverem novamente em direção ao seu objetivo glorioso. 

    Andaram dois sentimentos e morreram.

Dama De Ferro (EM EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora