Poor Guy - KazuScara [EM REVISÃO]

Cap 17.- Chaconne.

Side story Thomato - Part 2/4

Desde que Thoma resolveu dar uma chance para Madarame, Ayato tentou por várias vezes reconciliar a "relação: com o tecladista. Mas estava claro que o loiro se manteria decidido.

Kamisato perdeu as contas das tentativas falhas de esquecer o loiro, se deitando com várias 'fãs" e todas acabavam do mesmo jeito: com Ayato implorando que não contassem a ninguém que o mesmo 'não subiu'.

O pior lado dessa situação toda, era que o baixista não se lembrava das vezes que esteve de fato com Thoma, já que sempre ocorreram quando Ayato estava embriagado.
Então, ele sentia aquele vazio, misturado com o ódio de não conseguir se manter excitado com qualquer pessoa que não fosse o loiro.

Agora, trancado em sua suíte, só de imaginar o rosto fofo e caloroso de Thoma, sentia uma ereção pulsando em suas calças.

- Que merda....- Encarava a situação em que se meteu.

Ele queria muito perguntar como as coisas estavam com Madarame, afinal, ultimamente, Thoma parecia meio mal humorado também. Rezando para todos os deuses possíveis, Ayato clamava que o relacionamento dos dois tivesse ido por água abaixo.
Mas no final das contas, não é crime desejar que o namoro de alguém acabe, né?

Ayato chacoalhou a cabeça, se livrando desses pensamentos e se despindo.
Mas antes que pudesse tomar um banho quente, batidas em sua porta fizeram o mesmo revirar os olhos.
Quem bateria na porta no horário de almoço?

Ao olhar pelo olho mágico na porta, abriu rapidamente.

- Thoma, O que foi!?.- Disse ao ver a expressão no rosto do loiro.

O tecladista antes de abrir a boca para dizer qualquer palavra que seja, analisou a vista que não contemplava a muito tempo. O corpo completamente desenhado, sendo coberto apenas por uma toalha branca.
Mas o Loiro não poderia perder o foco agora.

- Você enfiou seu celular aonde!? Estou te ligando desde cedo e você não atende!.- Thoma invadiu o apartamento que não frequentava há alguns meses.

- devo ter deixado descarregar, mas o que aconteceu? Tá tudo bem com você?.- Ayato segurou o pulso de Thoma, que o encarou com nervosismo no olhar.

- Sim! Quer dizer.. não! A senhorita Ayaka me ligou várias vezes e quando eu retornei as ligações, não consegui contato algum! Estou muito preocupado e ninguém naquela mansão enorme da qualquer sinal de vida.- Thoma se desesperou.

Como filho mais velho, Ayato tentou manter a calma, principalmente vendo que Thoma estava tão preocupado, afinal, ele e Ayaka são melhores amigos.

- Thoma, me escuta.- Ayato puxou o loiro.- Precisamos manter a calma, vamos até lá, são apenas trinta minutos daqui, lembra?

O rosto do loiro encostava no peito do baixista, papidamente, o tecladista se afastou, mantendo o foco na situação.
Ayato se vestiu e ambos foram até o estacionamento, onde entraram no carro.

- O que será que aconteceu?.- Thoma olhava pela janela, enquanto Ayato acelerava.- Ela sempre atende quando eu ligo..

- Não é bom ficar pensando nisso, minha irmã sabe se cuidar, só estamos indo até lá pra ter certeza de que está tudo bem.- Kamisato disse com uma expressão confiante, mas claramente ele também estava preocupado.- Vamos tentar falar de outra coisa..?

Thoma respirou fundo, aceitando a proposta do baixista.

- O que você tem feito ultimamente, digo, fora do trabalho?.- Ayato perguntou.

- Desde quando você se importa com isso?.- Rebateu.

- Você não está ajudando.. então, como anda Madarame? não o vi mais pelos corredores.- Ayato mentiu, ele via o advogado todos os dias.