O Desaparecimento da Mimosa

Capítulo 3: A hora do confronto

Enquanto revisavam atentamente as imagens gravadas, Lena observou o homem misterioso fazendo várias vezes um gesto peculiar com a mão, como se estivesse tentando se livrar de algo pegajoso. Com um olhar intrigado, Lena chamou a atenção de Kara para aquela observação. "Kara, ocê viu isso? Esse gesto... eu já vi arguém fazer isso antes", disse Lena, franzindo a testa enquanto tentava recordar onde havia presenciado aquele movimento repetitivo. As duas passaram alguns minutos inquietas, tentando lembrar quem fazia algo semelhante. Foi então Kara teve uma sacada e compartilhou sua descoberta: "Xerife Lena, lembra dus cafés da manhã servido nus finais di semana nu restaurante da minha fazenda? Aquele cientista, qui o povu chama di Brainy, ele sempre faiz esse gestu quando tem algo melequento nas mãos!" A expressão de surpresa iluminou o rosto de Lena ao perceber a conexão. "É isso, Kara! É o Querl Dox! Ele é o homem misterioso nas imagens!", exclamou Lena, entusiasmada por ter encontrado uma pista crucial.

O reconhecimento mútuo e a descoberta de que Querl Dox, o cientista Brainy, era o homem misterioso nas imagens encheu Kara de esperança. Em um impulso de emoção, ela envolveu Lena em um abraço apertado, pegando a xerife de surpresa, mas Lena não hesitou em retribuir, entregando-se ao momento compartilhado. Enquanto estavam abraçadas, Kara sentia a suavidade da pele de Lena contra a sua, um toque reconfortante que a fazia se sentir amada e protegida. Por sua vez, Lena percebia o calor do corpo de Kara, uma sensação que a preenchia de uma ternura profunda e genuína. Seus corpos, como ímãs, eram atraídos um para o outro involuntariamente, como se estivessem destinados a ficarem juntos.

Enquanto desfrutavam do abraço, Lena aproveitou cada segundo para se perder no aroma suave da pele e dos cabelos de Kara. Era uma fragrância doce e envolvente, que despertava sensações profundas em seu coração. Cada inspiração deixava Lena cada vez mais rendida. Era como se o coração de Lena estivesse mergulhado em um mar agitado de sentimentos, onde a paixão ardente fluía incessantemente. Cada batida do seu coração pulsava com carinho e afeição por Kara, e ela ansiava por ter essas sensações por toda a sua vida.

O carinho que Lena tinha por Kara transbordava em cada toque, em cada olhar apaixonado. Ela desejava abraçá-la não apenas naquele momento, mas para sempre, sentindo-se completa nos braços da mulher que amava. Cada movimento, cada gesto de Kara despertava uma avalanche de sentimentos dentro de Lena.

No entanto, Lena sabia que o momento do abraço precisava ser desfeito, por mais relutante que ela estivesse. Ainda com seu rosto colado ao rosto de Kara, Lena sussurrou "Obrigada, Kara. Sinto muito por ter que interromper esse momento", seus lábios roçando de leve na orelha da amada. "Mas eu precisarei de uma cópia das gravações e levar comigo para continuar na delegacia."

Ela sabia que, apesar de terem que se separar fisicamente naquele momento, ela não tardaria por muito mais tempo a sua vontade de se declarar para a doce Kara.

E assim, Lena afastou-se lentamente do abraço.

"Eu farei mais algumas análises nas imagens e formalizarei a emissão de um mandado de revista na propriedade do senhor Dox. Caso se comprove que ele está em posse da Mimosa, farei com que ele seja responsabilizado por suas ações", disse Lena passando confiança para Kara.

"Está tudo bem", murmurou Kara, com um sorriso terno nos lábios. "Vamos encontrar Brainy e trazer a Mimosa di vorta. Juntas, somos mais forti."

Lena olhou nos olhos de Kara, apreciando a determinação e o amor que transbordavam de sua expressão. Tocando a bochecha de Kara com carinho, Lena continuou. "Eu vou me indo, preciso liberar Samantha pra descansar. Além disso, preciso me preparar pra confrontar o senhor Querl Dox."

Kara assentiu, compreendendo as responsabilidades de Lena como xerife. Ela segurou as mãos de Lena, transmitindo confiança e apoio. "Eu entendu, Xerife Lena. Ocê precisa cumprir seu dever e eu estarei aqui, esperando ocê."