Sirius + Adoption - 82

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Remus estava de baixo do chuveiro como toda manhã, seu rosto esquentava, não pela água do chuveiro, mas sim por suas lágrimas.

Estava farto de chorar todas as noites, todas as vezes que entrava no chuveiro...estava cansado, mas não conseguia parar de pensar em Sirius.

— acordou? - Regulus perguntou quando ele finalmente desceu as escadas com Lyra no colo, a sentando na cadeira.

Ele apenas sorriu para o moreno com o filho no colo.

Dorcas e Marlene tiveram que voltar para seu apartamento pois as coisas do trabalho estavam ficando pesadas e elas precisam se silêncio para pensar.

— queria ir no hospital ver como Jay e Lily estão - Remus comentou enquanto comia.

— eu também mas temos afazeres como por exemplo, trazer Sirius para casa!

— Regulus...- falou em tom de aviso.

— Remus! Ele é seu marido, não pode simplesmente deixar ele fazer tudo o que quer, ele tem que voltar para casa!

— ele sabe o caminho para casa! Mas ele não veio ainda...e eu realmente estou chateado com ele agora - respondeu sem querer se exaltar pois as crianças estavam na cozinha também.

— tudo bem! - desistiu.

Terminaram de tomar café em silêncio antes de uma batida na porta se fazer presente.

Regulus e Remus pegaram as varinhas como se fosse automático.

— quem é? - Remus perguntou se colocando na frente dos três.

— somos do ministério, se quiser checar aqui está o meu crachá, eu já vim aqui outra vez - o homem falava calmo do lado de fora.

Remus reconheceu a voz do homem e deixou eles entrarem, outro homem e uma mulher um pouco ruiva estavam com eles.

— mama? - Harry perguntou e Regulus se afastou para pegar o filho.

— precisamos conversar sobre a adoção da Samantha, senhor Lupin - a mulher falou.

— tudo bem, pode falar - ele disse sentindo Lyra em sua perna segurar o tecido da calça.

— o ministério está com seu pedido de adoção em mãos, eles passariam a guarda total dela para você se não fosse por outra assinatura...

— que outra? - Remus perguntou para o homem.

— a do seu marido, de acordo com o papel vocês são legalmente casados e precisaríamos da assinatura dele para preencher a papelada - o outro homem respondeu.

— e o que isso significa? - perguntou preocupado.

— que até seu marido assinar o papel, Samantha tem que morar em um lar provisório para crianças bruxas - a mulher falou tão calmamente que irritou Remus.

— não! - a pequena gritou. - quero ficar com o moony!

— essa não é uma escolha sua pequena - o homem falou rígido.

— não podem levá-la, ela está comigo há quase dois meses já! - exclamou.

— se a deixássemos aqui iria parecer que estamos te favorecendo, e o casal norueguês poderia tentar toma-la de você. Estamos fazendo tudo o possível para que ela tenha os pais britânicos que quer.

Remus entendeu o porquê de terem que levá-la, se ficasse com a menina poderia por em risco sua chance de adota-la.

Mas ao mesmo tempo estava furioso pois a única pessoa que ele não tinha contato era responsável pela outra assinatura no papel de adoção.

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