Capítulo 11

34 11 108
                                    

Um bairro tranquilo. Geralmente, com uma pequena movimentação de carros nas ruas . Com poucas pessoas andando nas calçadas frias e escuras . Hoje à noite está movimentada . Diversas viaturas policiais e de resgatem interditam a via . Um grave acidente, envolvendo dois carros , deixa cerca de três pessoas feridas .

Uma equipe médica realiza os primeiros socorros numa das vítimas, que está desacordada num dos veículos acidentados . A vítima é colocada na maca e direcionada para a ambulância.

- Precisamos ir rápido para o hospital! – enfatiza o médico que realiza uma massagem cardíaca no homem .

Ouvindo o pedido , o motorista embarca na ambulância e conduz a viatura para o hospital mais próximo.

O relógio marca – 03:00 – e nesse exato momento, em que o relógio crava o horário, uma ligação surge na tela do seu celular.

- Emilly?

- Quenn

- Desculpe o horário, mas o senhor Ludolf gostaria de falar com você.

- Agora ? – indaga a mesma surpresa.

- Sim . Parece ser urgente.

- Tá bom, avisa pra ele , que eu já estou indo .

- Ok .

A ligação é encerrada. Num aplicativo de troca de mensagens, Emilly procura por um contato específico .

Oi Ashley, boa noite, tudo bem ?“

A mensagem é enviada . Apreensiva com a resposta, a oficial logo percebe que ouve uma resposta.

Oi amiga , tudo bem . Está precisando de alguma coisa ? “

Ao ver a resposta, Emilly solta um longo suspiro.

Estou sim ... Se não for incômodo, eu preciso que olhe as crianças pra mim . Surgiu um imprevisto na delegacia, e eu fui chamada “

Ashley responde.

Tudo bem, em um minuto eu já estou aí “
Emilly desliga o telefone. Levantando do sofá, a mesma troca passos em direção à cozinha . bebendo um copo d’água , Emilly se assusta ao ouvir a campainha tocando .

- Meu deus ! – se espanta a oficial – Que rápido.

- Eu falei que em um minuto eu chegaria – cumprimenta Ashley com um beijo – Eu estranhei que você falou , crianças no plural . Tem mais alguém, fora da Mag ?

- Tem um garoto chamado Jenk – explica Emilly – Ele passou por alguns traumas , enfim .

- Tudo bem, pode ir . Eu cuido das crianças pra você.

- Obrigada – a oficial se despede da sua amiga e caminha em direção da viatura.

Embarcando na viatura, Emilly conduz o veículo pelas ruas da cidade, até o seu destino. A delegacia. Após alguns minutos dirigindo a sua viatura, a mesma enfim chega a delegacia.

Desembarcando da viatura, a oficial troca passos por toda a delegacia. Subindo a escada, Emilly para diante de uma sala . Tomando fôlego novamente, a oficial se aproxima do cômodo .

- Com licença.

- Pode entrar Emilly, fique. A vontade – Ludolf cumprimenta a oficial.

- Gostaria de falar comigo? – pergunta a mesma intrigada .

- Sente-se , por favor – Ludolf abre uma gaveta , pega uma folha e aguarda a oficial se acomodar – Leia isto , por favor.

Emilly desdobra a folha e nota um pequeno texto.

A Morte é inevitável - Versão Definitiva Onde histórias criam vida. Descubra agora