Capítulo 025: Carta de Recomendação

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Depois de um tempo, por causa do sol forte, o número de pessoas presentes nas ruas começou a diminuir. A temperatura já ultrapassava os trinta graus.

Luffy, Ace e Khun conversaram por alguns minutos antes do último explicar o plano em partes para ambos. Claro, ele não mencionou a parte sobre matar o rei.

"Não se arrisquem demais e tentem não chamar muita atenção desnecessária."

Ambos balançaram a cabeça em concordância, "E quanto a você?" Ace perguntou.

"Eu vou salvar o Sabo." Khun respondeu, com um sorriso de confiança no rosto.

"Heh, convencido." Ace grunhiu e arrastou Luffy pela gola, o último se despediu enquanto fuçava o nariz.

...

O plano era simples: Khun iria entrar na equipe de guardas e se passar pelo sobrinho do homem que eles se livraram, em seguida, ele vai colher informações e chegar até o seu objetivo. Luffy e Ace precisavam estar atentos para limpar o caminho no momento em que Khun e Sabo fugirem. Claro, isso iria levar alguns dias.

Khun usou um pouco do seu tempo para limpar a carroça e o cavalo, depois a vendeu por um preço baixo.

Depois de verificar o dinheiro em sua mão, Khun suspirou, vender o cavalo o fez ganhar cem mil berries.

"Que fedor..."

Algumas pessoas passavam por ele e olhavam com desgosto.

Depois de comprar algumas coisas, Khun descobriu que roupas bonitas precisava custavam oito mil berries e fazer uma boa refeição custaria aproximadamente novecentos.

Ele olhou ao redor e caminhou lentamente em direção a uma casa que estava não muito longe dali.

Embora parecesse uma escolha aleatória, na verdade ele já havia observado essa casa por um tempo.

Ela não estava muito limpa, mas haviam alguns enfeites na parede, o que significava que alguém morava dentro da casa.

A pequena poeira na maçaneta da porta significava que o dono raramente ia para casa. Esta é a melhor escolha para uma morada temporária.

Quanto ao motivo de ele não querer morar em uma pousada, era porque esses lugares são muito complicados, ele não queria ter problemas desnecessários.

Ele estava aqui apenas para salvar Sabo e consequentemente completar a missão do sistema, não havia necessidade de perder tempo dialogando com pessoas estranhas.

Khun entrou na casa e depois fechou a porta. Depois de entrar, mão havia ninguém lá dentro, como ele previu.

Era uma casa grande, havia uma foto de uma família pendurada na parede, um homem, uma mulher e uma jovem. Pelas expressões em seu rosto, Khun percebeu que era uma família feliz.

Khun foi ao banheiro e tirou a roupa imediatamente, embora já estivesse acostumado com o cheiro podre do terminal cinza, não era bom andar fedendo pelas ruas.

A água escorreu pela sua cabeça, expulsando o cheiro e a sujeira. Depois de trocar as roupas, Khun se sentiu revigorado.

Ele colocou a mão no bolso da roupa do homem e pegou uma carta. Na topo da carta estava escrito: "carta de recomendação ao líder da equipe de soldados".

Depois de verificar o conteúdo da carta, Khun ficou animado, já que era exatamente isso que ele queria.

Se ele não pudesse matar o rei diretamente, ele pelo menos precisava vê-lo, uma missão como essa não poderia ser resolvida apenas pela força bruta.

Khun colocou a carta no seu bolso e saiu de casa. Ele encontrou um restaurante para fazer uma refeição e começou a notar alguns guardas andando na rua.

Eles deveriam andar nas ruas para pegar ladrões ou alguém suspeito, embora não fossem tão poderosos, ainda estavam trabalhando sob às ordens do Reino de Goa.

Khun seguiu alguns dos guardas e descobriu onde ficava o quartel-general. Era um escritório de dois andares com dois guardas preguiçosos parados em frente ao portão.

"Ei, você não pode entrar aqui."

Um guarda mais jovem falou com um tom arrogante depois de verificar a aparência de Khun.

"Eu sou um novo guarda..."

Khun queria falar seu nome, mas depois de pensar por alguns segundos, ele decidiu não fazer isso por precaução.

"Sou um novo guarda, meu nome é Levi Ackerman."

O guarda mais jovem olhou para Khun de cima para baixo.

"Levi? Eu nunca ouvi falar de um novato com esse nome, vai embo..."

Interrompendo a sua fala, um guarda mais velho tomou a iniciativa e falou, "Ei, você não lembra do que o líder disse mais cedo? Levi Ackerman, siga-me".

O guarda mais jovem encarou Khun e murmurou algo.

Khun não se importou e seguiu em frente, guiado pelo outro guarda. Logo, ele chegou em frente ao escritório.

"Cof, cof!"

O guarda mais velho endireitou seu corpo e verificou o local antes de bater na porta, em seguida, um som de respiração pôde ser ouvido vindo da sala.

Khun e o guarda se entreolharam. Ambos entenderam imediatamente o que estava acontecendo na sala, o guarda baixou a mão, desistindo de bater na porta e esperou em silêncio.

Em momentos como esse, não era certo bater na porta.

O guarda mais velho sorriu e se desculpou, ele achava que Khun era a pessoa especial que foi escolhida por um dos 'cabeças', então ele não queria ofendê-lo.

Khun e o guarda caminharam para outro lugar, durante o caminho, Khun pegou uma caixa de cigarros que havia achado junto com a carta e ofereceu uma para o seu 'companheiro'.

O guarda aceitou e acendeu o cigarro, "Você tem muita sorte em ter o líder cuidando de você, não se preocupe, você não terá problemas por causa disso. A propósito, meu nome é Borodo, seremos colegas de trabalho no futuro."

Khun sorriu modestamente, "Meu nome é Levi, prazer em conhecê-lo."

Quando Khun estava falando, ele colocou o restante dos cigarros na roupa de Borodo. Ele já havia pensado na utilidade daqueles soldados, formar uma amizade com eles seria bom para ele.

Borodo sorriu, naquele momento, um som profundo veio da sala. Ambos sabiam que era a hora.

Depois de esperar alguns minutos, Borodo bateu na porta.

"Quem está aí? Entre."

Uma voz rouca veio do escritório.

...

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