Quantos casais se separam, por falta de uma comunicação adequada? Quantos pais ignoram o que os filhos sentem, pela falta de diálogo? Quantas coisas desastrosas poderiam ter sido evitadas, se tivesse havido uma conversa no momento apropriado? Será q...
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Eu não sei exatamente como tudo aconteceu, até porque eu não estava lá, mas pelo o que Rhaenyra me contou tudo aconteceu no dia 20 de junho de 1998, a noite que o pai dela pegou ela na cama com Daemon, mas para entender isso, você teria que saber como eles se envolveram.
Rhaenyra tinha 15 anos quando se viu perdidamente apaixonada por Daemon, seu tio, que na época tinha 17 anos, para os Targaryen a família era sempre mais importante, isso até seu pai Viserys ficar viuvo, sua mãe morreu dando a luz seu irmão que também acabou morrendo, então ele se casou novamente com Alicent, e tudo parecia que estava indo bem, até que a sua madrasta percebeu o interesse dela no tio e o mesmo interesse dele para ela, então se tornou cada vez mais difícil eles de ficarem juntos.
Mas foi o verão de 98 que tudo mudou para eles, Rhaenyra estava mais velha e Daemon também, eles sabiam o que queriam e eles iriam ter. Os lábios de Daemon pressionaram o pescoço de Rhaenyra que suspeitava d eokhos fechados, todo o corpo dela estava em êxtase com aquele momento, as mãos dele desciam pelas suas costas em direção a sua bunda apertando ela com força e um gemido sai de seus lábios, todos estavam ocupados na piscina e Daemon tinha levado Nyra até a sala de máquina da piscina onde poderiam ter paz e ficarem juntos.
— Meu pai logo... Logo vai perceber. — Sussurra tentando parar os beijos de Daemon quando senti a mão dele entrando dentro da calcinha do seu biquíni. — Daemon!
— Silêncio querida, vão nos ouvir. — Ele Sussurrou tirando a calcinha dela e a pegando no colo fazendo com que as pernas dela rodeassem suas pernas. — Só quero saber de você gozando em mim.
— Daemon...
As costas de Rhaenyra são pressionadas contra a parede quando ela senti o tio estocar fortemente sentir dela, morde o ombro dele com força para impedir o gemido, e Daemon estoca cada vez mais rápido e forte dentro dela, aquilo era muito mais que sexo para eles, era paixão. No alto da escada que dava para a casa de máquina, Alessa Royce assistia a tudo com ódio em seu rosto, Rhaenyra sempre tinha tudo que ela sempre quis e agora tinha Daemon, incrível como ela só quis ficar com ele porque Alessa gostava dele, bom era isso que ela achava.
Andando rapidamente para dentro da casa, Alessa foi procurar a única pessoa que poderia acabar com aquilo e da o que Rhaenyra realmente merecia, Viserys estava sentando na biblioteca da casa lendo um livro sobre algo que Alessa não se importou no momento, e ela nem precisou chorar muito, foi só dizer o nome de Rhaenyra e o de Daemon que o homem se levantou rapidamente indo atrás dos dois, deixando a Royce para trás com um sorriso no rosto.
Ela tinha destruído duas vidas, e sabia disso.
— Eu confiei em você! Você é meu irmão! — Viserys chuta a barriga de Daemon que resmunga de dor. — Ela é sua sobrinha!
— Ela é a mulher que eu amo! — Gritou o jovem de 20 anos olhando pro irmão. — E ela me ama.
— Ela é uma criança!
— Ela sabe o que quer! Ela sempre soube! — Viserys encarou o irmão com raiva se preparando para dá outro chute. — Me case com ela, me dê Rhaenyra. Eu nunca lhe pedir nada, irmão.
— E ainda assim aqui está você pedindo o meu maior tesouro. — Viserys se abaixou ficando na frente de Daemon. — Você a desonrou, tirou a virgindade dela pra que? Pra ter uma buceta pra fuder? Ela é minha filha!
— Eu a amo!
— Você não sabe o que é amor, você quer o meu dinheiro, sempre quis.
Viserys sabia o quanto o irmão era ganancioso, mas dessa vez ele estava errado, o amor que Daemon sentia por Rhaenyra era grande o suficiente para ocupar todo o seu coração, mas ele estava disposto a afastar os dois, ele faria tudo para ver Daemon longe de sua filha.
— Mandarei Rhaenyra pra suíça onde ficará lá até terminar a faculdade.— Daemon olhou rapidamente pro irmão, ele sabia que a sobrinha não queria ir embora do país. — Se a ama tanto como diz amar vai aceitar o que vou propor.
— O que?
— Pegue sua parte da herança e seu lugar no negócio da família, em troca deixará Rhaenyra livre e não mandarei ela para Suíça.
— Ou...
— Ou eu deserdo você, tiro seu lugar nos negócios e mando Rhaenyra para suica sem passagem para volta. — Engolindo em seco Daemon olhou para suas mãos. — A escolha é sua.
Daemon sabia que a sobrinha ser mandada para Suíça seria a mesma coisa que matar ela, então ele só podia fazer uma coisa nessa situação, eles ainda eram novos e talvez em algum momento eles ficassem juntos, mas até lá ele não aguentaria ser o motivo da sobrinha ser condenada a uma vida infeliz, tudo que Daemon sempre quis foi ver sua menina feliz, entoa respirando fundo ele encarou o irmão.
— Quando posso assumir minha parte dos negócios?
Viserys não sabia o que tinha feito, condenar duas pessoas que estão designadas a ficarem juntas a vivermos longe uma da outra era uma tortura, ele tinha condenado sua filha a um destino pior, o de viver sabendo que havia sido trocada por dinheiro, mesmo que essa não fosse a história verdadeira.
