Dean Winchester é um astro da música em ascenção, que por conta de seu público fanático é obrigado a manter as aparências. Algo que muda drasticamente ao conhecer Castiel Shurley, um renomado fotógrafo da cidade de Nova York. Onde abaixo dos escuros...
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As estrelas brilhavam intensamente no horizonte, acima de todos aqueles prédios que destacavam sua beleza através da janela. Tornando a noite de Castiel menos entediante do que costumava a ser, enquanto apreciava uma boa taça de vinho ao rever alguns de seus antigos trabalhos no sofá.
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Seus olhos se reviraram ao ler aquela mensagem, voltando sua atenção novamente as fotografias sobre a mesa de centro. Quando algumas batidas soaram ao lado de fora da porta, seguido pela sombra de passos se afastando logo após empurrar um bilhete por baixo.
— "Me encontre à meia-noite no terraço"... — Lendo aquele bilhete, ele mal percebeu que um pequeno sorriso transpareceu em seus lábios. — Oh, Dean...
O silêncio era mútuo dentre aqueles corredores, cujo o moreno seguiu em direção a escadaria do terraço que havia no fim de um deles. Onde ao pisar no primeiro degrau, pôde sentir como se lembranças desencadeassem a cada passo em diante. Até que ao passar por aquela velha porta, se deparou com a visão do Winchester abaixo do céu estrelado que ilustrava no alto.
— Você não desiste mesmo, não é? — O perguntando de braços cruzados, o moreno apreciou seu sorriso de canto ao se virar.
— De você? Nunca. — O loiro murmurou ao vê-lo se aproximar, logo voltando sua visão novamente para o horizonte.
— Nova York é realmente linda durante a noite, não é? — Cas perguntou ao se apoiar na mureta, admirando todos aqueles prédios cintilando ao redor.
— Só não é tanto quanto você... — Desviando o olhar em sua direção, Dean o fez corar com aquele simples elogio.
O som urbano ecoava lá de baixo, com o soprar da brisa gélida incessante ao redor. O que apesar de incômodo, não os impedia de apreciar aquele momento, conforme o encontro de suas mãos estava prestes a acontecer acima da mureta.
— Dean... — Cas murmurou ao sentir seu toque, que entrelaçou os dedos aos seus delicadamente.
— Por favor, Cas... só vamos aproveitar. — Seu tom soou doce ao se expressar, a acariciando lentamente com o polegar.
A proximidade era de tirar o fôlego naquele instante, tornando o encontro de seus olhares em algo inevitável de se acontecer. Assim como a distância entre seus lábios, que a cada segundo se diminuía sem ao menos perceberem.
