11.1 - Batimentos

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A paciência de Castiel se evaporava feito as bolhas naquela taça champanhe, que brilhava através da iluminação fluorescente da galeria

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A paciência de Castiel se evaporava feito as bolhas naquela taça champanhe, que brilhava através da iluminação fluorescente da galeria. Onde se encontrava lotada por seus mais prestigiados convidados, que admiravam cada um de seus trabalhos impecáveis expostos nas paredes ao redor. Tornando o que deveria ser um ato empolgante, em um amplo nervosismo de afrouxar o colarinho.

— Bom ter vocês aqui. — Sorriso falso ao cumprimentá-los, ele conseguia disfarçar bem atrás daquela taça preenchida. — Obrigado por virem.

Com suas inseguranças afloradas por conta daquela conversa, ele mal conseguia esconder o fato de não estar confortável alí. Encarando seus trabalhos com um certo receio, conforme o champanhe molhava sua garganta a cada segundo.

— Finalmente te achei! — Respirando fundo ao encontrá-lo, Charlie tocou seu ombro.

— E aí, conseguiu achar alguma coisa? — Se voltando a ela, o moreno adentrou os dedos nos cabelos nervosamente.

— Sim, mas foi difícil. Pelo que aprece, tudo foi encoberto por eles ao longo do tempo. — Retirando o celular do bolso, a ruiva logo foi procurando os arquivos. — Comecei pesquisando por acidentes em Lawrence no kansas, que é a cidade na qual os Winchesters viviam antes de virem para Nova York.

— E aí? — Curioso para saber mais, ele observou atentamente aquelas fotos antigas na qual ela havia encontrado.

— E aí que, eu achei. — Mostrando para ele um jornal velho que estava bem escondido na internet, a ruiva presenciou sua expressão mudar ao ler o título da matéria. — Mary Winchester foi morta em um incêndio provocado pela vizinha, que aparentemente seria amante do marido dela. — Descendo um pouco mais, ela apontou para uma parte em específico. — A mulher se chamava Kate Milligan, e era mãe solteira de um único filho.

— Adam... — Cas murmurou ao ler aquilo, sentindo um gélido arrepio percorrer pela espinha.

— O pior foi ela aparentemente ter o envolvido naquilo, dizendo que o pai só poderia ser presente se Mary morresse. — O deixando desacreditado após aquela informação, Charlie prosseguiu descendo as linhas. — Depois disso, eles se mudaram aqui para Nova York. Enquanto ela foi sentenciada a cumprir anos de prisão, que acabaram sendo reduzidos por bom comportamento até que saiu.

— Quando os Winchesters me contaram sobre, eu nem imaginei que havia sido tão macabro. — Ainda tentando digerir tudo aquilo, Cas só conseguia pensar no quão deve ter sido complicado para eles. — Agora está explicado o motivo deles desprezarem tanto o Adam, e o porque dele evitar tanto a mãe dele. — Chegando naquela conclusão, ele acabou tendo uma grande compreensão de tudo. — Também dá sentido ao porque dele ser daquele jeito, e o porque de ter mantido o passado em segredo por tanto tempo.

— Olha... não é porque o vilão tem um passado triste, que anula as coisas ruins que ele faz no presente. — O levando a pensar por aquele lado, Charlie também se via intrigada com toda aquela história. — Só que isso da mãe dele me pegou, sério... envolver o próprio filho em uma vingança pessoal?

Maroon - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora