1.7 - Entre Acelerações e Desilusões

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O morena minha frente me olha com um olhar duvidoso e eu respiro fundo

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O morena minha frente me olha com um olhar duvidoso e eu respiro fundo.

— Ihh, gata, você só vem atrás de mim pra isso — ele diz, voltando a se concentrar no que estava fazendo. Eu bufo, um pouco irritada.

— Não é verdade... — retruco, e ele me encara.

— Qual foi a última vez que você veio aqui só pra saber se eu tô bem? — pergunta, e eu hesito, antes de ser interrompida por ele.

— Nunca! — ele afirma, e eu não consigo evitar um sorriso.

— Aí, foi mal. Mas eu venho pra jogar conversa fora! — digo, tentando parecer casual.

— Tá ok, do que você precisa? — ele pergunta, e eu coloco um sorriso animado no rosto.

— Da minha Bugatti Bolide — digo, e ele ri, deixando-me sem entender o motivo.

— Pera, você tá falando sério? — pergunta, e eu assinto. — Você é louca? Esse carro tá do outro lado da cidade! — ele exclamou, e eu suspiro, sentindo tédio.

— Eu sei, mas preciso dele pra corrida de mais tarde — digo, fazendo um beicinho.

— Ficou sabendo da corrida? — ele pergunta, enquanto mexe em algumas chaves de fenda.

— Você sabia? — pergunto, surpresa. Ele responde com um ar de superioridade. — Seu merda, nem pra me avisar que vai ter corrida.

— Talvez porque eu já sabia que você ia querer participar, e a sua Ferrari F12 não tá em condições de correr — ele diz, passando por mim.

— Ah, qual é, Bruno! Eu preciso da minha Bugatti — imploro, juntando as mãos em um gesto de súplica.

— E eu preciso de uma casa nova. A vida não é justa — ele responde, e eu bufo, olhando ao redor até que uma ideia me surge.

— Eu pago! — digo, e ele imediatamente me olha com interesse.

— De quanto estamos falando? — pergunta, se aproximando. Eu cruzo os braços, desafiadora.

— Qual é o seu preço, Bruno? — indago, e ele esboça um sorriso.

— Garota esperta. Ok, posso tentar trazer seu carro — ele diz, e eu sorrio, o abraçando. Ele ri e, em seguida, volta ao trabalho.

— Soube que o Miguel voltou? — ele pergunta, e eu fico confusa.

— Como assim? Voltou de onde ou pra onde? — questiono, e Bruno suspira, como se estivesse relutante em responder.

Adrenalina: Minha Culpa, Meu Desejo Onde histórias criam vida. Descubra agora