1.11 - Conexões

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REVISADO

Entro no meu quarto novamente assim que minha mãe sai, e o olhar logo se fixa no buquê de flores sobre a cama

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Entro no meu quarto novamente assim que minha mãe sai, e o olhar logo se fixa no buquê de flores sobre a cama. Aproximo-me, o coração acelerado, e pego o cartão que está preso entre as flores.

Ao abri-lo, uma onda de frustração me atinge:

“Vai pagar muito caro pelo que fez!”

Ótimo. Mais uma ameaça, como tantas outras que venho recebendo. Quem é esse ser humano que insiste em me atormentar? E por quê?

— Droga! — sussurro, olhando fixamente para o buquê enquanto procuro na carta alguma pista sobre quem poderia ter enviado. Sem encontrar nada, saio do quarto com o buquê nas mãos e desço as escadas em direção à cozinha.

Miguel está sentado na bancada, seu olhar perdido em pensamentos.

— Me explica o que você quer com isso? — pergunto, jogando o buquê e a carta na bancada. Ele pega a carta, lê e depois me encara.

— Isso não é meu — responde, devolvendo-a enquanto se recosta na cadeira.

— Fala sério! — digo, minha irritação crescendo.

— Sou insistente, mas não sou violento — ele diz, levantando-se. Ao fazer isso, tiro o guardanapo do seu pescoço, o que me faz lembrar da tensão entre nós.

— Então foi a Mia? Ela sabe que você está aqui? — pergunto, sentindo uma pontada de desconfiança. Ele segura uma das minhas mãos.

— Esquece a Mia! — ele responde, mas somos interrompidos por Nick, que entra na cozinha. — Sua mãe não suspeita de nada disso? —  ele pergunta, seu olhar alternando entre mim e Miguel.

Acho que ele está se referindo ao que disse sobre eu ser a suposta namorada dele.

— Não sei do que você está falando! — digo, fazendo-me de desentendida.

— Tá, que tal beber algo e conversar à noite? — sugere Miguel, e Nick me lança um olhar significativo.

— Depende, ela odeia bebidas baratas... — Nick comenta, e eu sorrio, achando graça. — E ela odeia você — ele completa, passando por nós. — Malva? Que tipo de pessoa manda um buquê de malva? — ele se pergunta, passando por trás de mim.

— Isso tudo é um erro extremo, se não foi você. Só fica longe — digo, saindo dali e deixando Miguel sozinho.

 Só fica longe — digo, saindo dali e deixando Miguel sozinho

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