Cap 61

1.9K 124 4
                                    

Pablo Narrando.
 
 
Acordei com uma puta dor de cabeça, estava escutando um barulho e esses gritos eu reconheceria de longe.
 
 
- Cadê ele? Meu Deus vou ser viúva tão nova- escutei Melinda dizer, abrir o olho de leve.
 
- Melinda ele não morreu- Thomas dizia.
 
- O que esse filho da puta foi fazer lá? Hein Tales me diz? Que porta cara ele procura morrer brincando.
 
- Quem está brincando?- pergunto sentindo dor pois ainda estava ferido.
 
- Pablo! Meu Deus do céu, seu vagabundo- ela disse me dando um tapa na cara.
 
- Tu tá ficando louca? Sua mandada- Falei pois estava ardendo logo ela pulou em cima de mim e me beijou.
 
- Desculpa amorzinho tu quase me matou de susto, olha isso está sangrando- ela falou pressionando o ferimento.
 
- Eu tô bem- Falei.
 
- Bem nada! Olha isso como não  sente dor.
 
- Não sou de aço Melinda- falei tentando me levantar.
 
- Cara o que tu foi fazer lá sozinho? Tu é louco seu porra tu quer morrer?- Tales perguntou bolado.
 
- Tudo valeu a pena, eu matei aquela vagabunda- disse com um pouco de dor.
 
- Como assim?
 
- Depois eu te digo, agora me leva pro postinho.
 
- Nananina não! Eu vou cuidar de ti, por acaso eu te disse que já fui estudante de enfermagem?- Melinda falou.
 
- Tu é uma caixa de surpresa mulher, vai me dizer que tu também já foi polícia?
 
Olhei para ela e  ela riu.
 
- Não  essa função não  é para mim- ela falou – Tales traga para mim todos os materiais para tirar a bala- Melinda disse.
 
 
- Não tô confiando não- eu disse.
 
- Tá duvidando da minha capacidade?- Ela franziu o cenho.
 
- Eu não!
 
- Pois então deitar- ela disse e logo todos saíram  e ela também  eu tava com uma puta de uma dor da porra deitado na cama, a porta é aberta e Melinda me aparece vestida de enfermeira aqueles trem de fantasia, com uma bandeja na mão.
 
- Tá de palhaçada?- eu perguntei.
 
- Cala  a Boca quem manda aqui sou eu!- ela falou vindo desfilando.
 
- Que tipo de enfermeira atende um paciente assim?- pergunto.
 
- Eu!- ela falou tirando algo entre os seios dela, era uma verdinha, ela colocou na boca e acendeu e  soltou a fumaça para ar.
 
- Era só o que me faltava uma enfermeira chilada tirar a bala de dentro de mim.
 
- Eu meu amor agora cala a boca!- ela falou soltando fumaça na minha cara e logo colocando o cigarro de maconha na minha boca.
- Relaxa meu docinho!- ela falou, e né que a bandida sabe mesmo fazer curativo ela retirou a bala e fez curativo também na minha perna.
 
- Obrigado minha gostosa!- falei dando um beijo nela.
- Sabe amor eu fiz uma idéia que não tem perdão e eu sei que vou pagar.
 
- Tá falando de quê?
 
- Eu matei meu próprio Filho- eu falei e não pude controlar porra do choro.
 
- O quê? Como assim Amor?- ela ficou seria e sentou ao meu lado.
 
- Ela escondeu de mim, e eu toquei fogo na casa dela com ele dentro eu não sabia e eu tenho ódio dessa ideia pelo fato de não ter investigado essa parada dela ter passado quase 1 ano fora e ter escondido de mim o garoto.
 
- Calma!- ela falou me abraçando- Isso não é culpa sua, ela vai pagar mais por ter escondido esse filho- ela falou beijando minha cabeça.
 
- Tá bom eu não vou chorar, homem não chora nesse caralho.
 
- Tá bom homem de ferro!- ela falou rindo.
 
- Eu não choro, só quando uma ideia me abala- falei.
 
- Cara tu se faz de Durão.
 
- Eu sou Durão porra!
 
- Hahaha oh Durão.
 
- Não  me testa- eu falei.
 
- Tu que tava chorando e eu que tô te testando seu louco.
 
- Eu tava me lamentando é diferente de chorar.
 
- Lamentação? Hahaha puta que pariu se isso não  é chorar hahaha.
 
- Melinda para! Eu tenho que descansar.
 
- Tá bom meu bandido, eu vou deixar meu amorzinho dormir.
 
- Para de falar como se eu fosse uma criança.
 
- Seu ogro então ta bom, dormir seu filho da puta- ela falou zangada.
 
- Amor!
 
- Não  fala comigo- ela saiu puta e deitei suspirando que merda.

A influencer e o traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora