The Mysterious Princess | versão karlena

epílogo

Vários meses haviam se passado desde a noite de núpcias, Lena como prometido permaneceu na Casa Lunvers. No dia seguinte, após uma intensa noite de amor com a esposa, pediu para que suas coisas fossem mudadas do Palácio para a Casa.
Com Kara exigindo que ela permanecesse no mesmo quarto que ela. E Lena o fez. Além da mudança, era comum ver a herdeira sem a máscara na Casa, principalmente quando estava perto de Kara. E mesmo ainda não se sentindo confortável em estar sem a máscara perto da mãe ou do lado de fora de casa, dentro ela se sentia vista e amada.
Principalmente quando Kara a defendia de sua mãe, ela não permitia que a mulher mais velha sequer pensasse em algo que pudesse diminuir a autoestima de Lena, não se importando que ela fosse a Rainha. Ninguém falava mal de sua esposa perto dela. E todas as manhãs e noites, Kara dizia o quão linda Lena era. E todas as manhãs e noites, Lena se sentia amada. 
E a primeira troca de “eu te amo” foi quando Kara anunciou que estava grávida, a Lua e a Deusa da Fertilidade haviam finalmente abençoado o casal.

...

Lena tocou a barriga da esposa, Kara estava com quase nove meses de gestação. A ansiedade reinava na casa, expectativas sobre qual seria o gênero ou com quem se pareceria. Para Lena e Kara não importava. Só queriam uma criança feliz e saudável.

— Quando ela vai chegar? Nossa princesinha.
— Em breve, acho. Muito em breve.

Lena se abaixou para falar diretamente com a barriga:

— Olá, princesinha. Espero que não esteja muito apertada aí dentro. Logo você irá sair e finalmente vamos conhecê-la.

Kara riu quando sentiu um chute.

— Acho que ela está respondendo. — Ela tomou a mão da esposa e a pousou na barriga. — Espere só um momento. Ela vai chutar de novo.
— Tem certeza?
— Ela não para nunca.

Lena sorriu.

— Uma moça saudável.
— Como tem se sentido nos últimos tempos, meu amor? Percebi que ultimamente você está usando a máscara. Sua mãe apareceu por aqui quando eu estava fora visitando minha irmã? Lena, minha promessa de bater na sua mãe continua de pé, estou grávida, porém minhas mãos não.

Lena riu, pegando a mão da esposa e a acariciando.

— Minha mãe não me visitou, querida. Na verdade, tenho a impressão que ela tentou, mas um certo criado não permitiu a entrada dela.
— Gosto desse criado, sabe seguir muito bem as ordens — assentiu com a cabeça — Ela não é bem-vinda aqui, a não ser que seja algo sério e mesmo assim devo estar junto com você.
— Eu amo como você é tão protetora.
— Eu só cuido e protejo aqueles que amo.
— Você me ama? — Lena sorriu, encostando sua cabeça na barriga dela e sentindo o bebê se mexer.
— Todos os dias e todas as noites, não há um momento em que meu coração não bate por você — Kara acariciou o rosto da esposa, fazendo-a fechar os olhos apreciando o carinho. — Você é tão doce. E é tão gentil. É uma herdeira e filha maravilhosa. E será uma mãe maravilhosa para nosso bebê. Você é incrível, mesmo que às vezes ache que não é. E nossa Casa é o nosso cantinho, onde você pode ser o que quiser. Sem julgamentos, só amor. Eu, você e, em breve, a bebê. Seremos felizes.
— Nunca fui tão feliz quanto agora – disse ela, abrindo os olhos e olhando com amor para a esposa.
— Só nós três — disse Kara.
— Só nós três.

Lena retirou a máscara com cuidado, deixando-a com o rosto livre e Kara aproveitou para beijá-la, trocando um beijo apaixonado com a esposa, sendo interrompida por uma pontada.
Ela levou a mão à barriga.

— Lena?
— Sim, meu amor? — os olhos de Lena permaneciam fechados, aproveitando aquela calmaria.

Outra pontada. Mais forte, dessa vez.