Quatro irmãs lutam para que as suas decisões e as suas escolhas não afetem o imperio que elas tanto amam, e protegem a todo custo.
Porém nem tudo é um mar de rosas e mesmo com os seus esforços, elas acabam não tendo êxito porque muitas coisas conspi...
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Doces, salgados, pães e muitas outras coisas gostosas Ayla levava na sua cesta.
No império era tradição levar algo quando ia visitar alguém, principalmente quando esse alguém é um certo homem que ela precisava pedir desculpa.
⎯ Vamos Ayla, coragem. ⎯ Um dos guardas havia falado que Aslan estava de folga, quando a princesa percebeu que ele estava demorando muito e perguntou se algo tinha acontecido.
Aproveitando que todos conhecem Aslan por ele ser muito sociável e trabalhar a um bom tempo no grupo de cavaleiros, ela perguntou pra ele onde era sua casa e o guarda claro falou.
Para que o guarda não estranhasse, ela deu a desculpa de que precisava saber onde ele morava porque era necessário ter uma conversa séria com ele.
O que não era de todo mentira.
Caminhando pelas ruas do império a morena avistava crianças brincando, animais andando tranquilamente e até mesmo vendedores ganhando o seu pão de cada dia, vendendo especiarias, frutas, e até mesmo roupas.
E o mais admirável é que eles vendem com um sorriso enorme em seus rostos. Aqueles sorrisos que conseguem alcançar até mesmo os olhos.
⎯ Estou começando achar que as pessoas que tem pouco, são mais felizes. ⎯ Observa todos mais atenta do que antes ao constatar isso.
Depois de andar uns bons quilômetros, Ayla avista a casa de Aslan e deduz isso ao ver Kiraz sair correndo da mesma, e logo atrás uma mulher vai em sua direção.
Provavelmente a mãe deles.
Respirando fundo ela decide ir até a casa do cavaleiro, e ela bate três vezes.
Na primeira vez ela bateu animada e confiante, na segunda vez ela já estava achando que não ia dar certo, na terceira vez ela já estava a ponto de ir embora quando ele atendeu. E para a sua surpresa só de toalha.
E por Deus, nem se Ayla quisesse ela não poderia desviar o seu olhar daqueles músculos e gominhos.
Foco Ayla.
⎯ Princesa?
⎯ Ah... Oi. ⎯ Envergonhada ela olha para Aslan, e sorri de forma tímida ao perceber a cena que acabou de fazer na sua frente.
⎯ O que você quer aqui?
⎯ Conversar, me redimir e...
⎯ Olha princesa, você está desculpada. ⎯ Dando de ombros ele fala e ela o encara sem entender. ⎯ Eu não sou ninguém para tentar ao menos te consolar e eu entendi isso ontem. Esta tudo bem.
Bruscamente ele fala, e quando fica a um passo de fechar a porta Ayla o para colocando a mão na porta e isso impede que ele feche a mesma.
⎯ Eu trouxe pão de mel, e pães de mel não podem ser desperdiçados. ⎯ Com um sorrisinho ladino ela diz, e ele sorri em descrença. ⎯ Por favor. ⎯ Pede em um sussurro e ele permite a sua passagem, deixando que ela entre em sua casa.
