⚔️ Capítulo 47: " O baque " ⚔️

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Todos estavam comendo e entretidos em seu próprio mundo, quando de repente um homem chega desesperado gritando nos portões do palácio assustando todos

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Todos estavam comendo e entretidos em seu próprio mundo, quando de repente um homem chega desesperado gritando nos portões do palácio assustando todos.

⎯ A SENHORITA ELIF, ELA NÃO ESTÁ MUITO BEM. FOI ENCONTRADA DESACORDADA NA FLORESTA!

Ao escutar isso o corpo de Naz gela, e ela levanta de sua cadeira com os olhos marejados.

⎯ Minha mãe... Ele falou o nome da minha mãe. ⎯ Desesperada Naz corre para o lugar em que veio os gritos do homem, e sua tia Efsun vai atrás dela também. ⎯ O que você falou sobre a minha mãe?

Segurando a vontade de chorar Naz pergunta e o homem respira fundo antes de falar.

⎯ A senhora Elif foi encontrada na floresta, desacordada eu trouxe ela na minha carroça...

Sem esperar que o homem termine de falar, Naz vai até sua mãe e sente seu mundo ruir quando a vê a testa dela ferida com um tiro.

⎯ Não... Não mamãe a senhora não. ⎯ Se negando a acreditar que sua mãe tinha morrido Naz fala para si mesma enquanto se afasta do corpo de sua mãe.

⎯ Naz querida, esta tudo bem...

⎯ COMO TIA SE A MINHA MÃE... ⎯ Ela mal consegue terminar a sua frase pois cai de joelhos sem acreditar no que acabou de ver.

Naz não sabia qual sensação era a pior: a de perder um filho que não tinha chegado em suas mãos ou a de perder a mãe.

Ela nunca imaginou nem em seus piores dias viver esse tipo de pesadelo, porque se antes ela pensava estar só, agora com a perda de seu filho e logo em seguida de sua mãe que ela tinha certeza.

A mesma sabia que não era uma boa pessoa, e que já tinha feito muita coisa errada. Mas ela nunca pensou que algum dia ia merecer passar por tudo aquilo.

O baque de que sua mãe foi realmente embora de sua vida, não veio no momento em que ela viu a mãe na carroça do desconhecido e sim no momento em que ela viu o corpo da mulher enterrado em um caixão.

Aquele momento tinha sido reservado apenas para a família de sua mãe, já que ela não era amada por muitos. E Naz agradecia sua tia por ter tomado aquela atitude e por ter organizado tudo.

Desde que Efsun soube que sua irmã morreu ela tenta se manter forte, e Naz sabe que é por ela também que a imperatriz mantém essa pose, mesmo ela não sendo a melhor sobrinha do mundo sua tia ainda é empática com ela e pensa no seu bem estar.

Ela não sabia o que seria dela se não fosse sua tia, dava para enteder os motivos que levaram Elif sentir inveja de Efsun.

Eram basicamente os mesmos que levaram Naz ter inveja de sua prima Ayla.

Que se mostrava bastante empática também, nesse momento tão complicado.

⎯ Você pode contar comigo para o que for Naz, não vou ser hipócrita e falar que eu sei o que está sentindo porque eu não sei. ⎯ Ayla pega na mão de sua prima para lhe passar mais afeto, antes de continuar. ⎯ Mas independente de qualquer coisa eu vou estar sempre aqui, haja o que houver.

Assim que Ayla acaba de dizer isso, Naz abraça sua prima e as lágrimas rolam de seu rosto como cascatas de uma cachoeira.

⎯ Eu agradeço, de verdade. ⎯ Entre o abraço ela fala, ainda emocionada.

O enterro foi rápido, porém Naz demorou um pouco mais para sair de perto do corpo de sua mãe porque queria se despedir dela antes de ir embora.

⎯ Nunca me imaginei nessa situação, por isso não sei o que falar. ⎯ Com a voz embargada ela começa, tentando fazer com que as palavras saiam naturalmente. ⎯ Sempre senti que a senhora muitas vezes era um pouco distante, me evitava e preferia ser mãe de qualquer pessoa menos de mim. Por muito tempo esses pensamentos me atormentaram mamãe, até eu perceber que a verdade era que a senhora era frustrada com a realidade em que vivia por isso descontava em mim, me tratando de forma rude.

Naz para um pouco de falar, para conseguir reformular pelo menos uma frase sem chorar.

⎯ Sei que não deveria te enteder por me tratar assim, mas eu não te culpo. Não guardo mágoa e quero que onde quer que a senhora esteja, que seja feliz e tenha a paz de espírito que a senhora tanto precisa e merece. ⎯ Tocando no caixão de sua mãe Naz fala e a loira não segura mais as lágrimas, agora ela deixa as mesmas rolarem livremente pois sente que só lhe resta isso agora, chorar pela memória de sua mãe. ⎯ Assim que pegar seu diário vou embora com o Erhan, agora posso decidir onde ficar mamãe, e eu não quero ficar mais aqui.

Aksoy era sua casa, e para sempre seria. Mas ela sentia que precisava ter outro lugar como morada, e ser feliz em outro lugar também.

⎯ Podemos ir? ⎯ Chamando a atenção de Naz, seu marido pergunta.

⎯ Você não foi, para o palácio por que? ⎯ Pegando a mesma de surpresa ele se aproxima de Naz e entrelaça sua mão a dela.

⎯ Porque eu decidi esperá-la de longe, sua mãe significava muito pra você e era necessário um momento a sós com ela. ⎯ Naz apenas acena concordando com Erhan e sorri de forma contida por conta do seu gesto. ⎯ Afinal de contas, é isso que os maridos fazem: ficam ao lado de sua amada haja o que houver.

Emocionando Naz o príncipe fala e ele abraça a mesma e acaricia os cabelos loiros e sedosos dela para passar conforto.

⎯ Então você decidiu me dar uma chance? ⎯ Ela sussurra entre o abraço e ele sorri de forma ladina.

⎯ Eu nunca devia se quer ter pensado em não te dar uma chance.

Se mostrando carinhoso Erhan fala e Naz sela seus lábios aos dele em um selinho terno e gentil.

Agora os dois iam fazer valer a pena aquela união, e eles iam lutar incessantemente nada nem ninguém iria mudar aquilo.













✨️ ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂s ᴛᴇɴʜᴀᴍ ɢᴏsᴛᴀᴅᴏ ᴅᴏ ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ғᴀɴғɪǫᴜᴇɪʀᴏs ᴅᴇ ᴘʟᴀɴᴛᴀ̃ᴏ ♡

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✨️ ᴠᴏᴛᴇᴍ ☆.

✨️ ᴇ ᴀᴛᴇ́ ᴍᴀɪs 🫶🏼.

𝘐𝘮𝘱𝘦́𝘳𝘪𝘰 𝘈𝘬𝘴𝘰𝘺 ⚔️Onde histórias criam vida. Descubra agora