Quatro irmãs lutam para que as suas decisões e as suas escolhas não afetem o imperio que elas tanto amam, e protegem a todo custo.
Porém nem tudo é um mar de rosas e mesmo com os seus esforços, elas acabam não tendo êxito porque muitas coisas conspi...
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Sem se conter, Sila encara os lábios vermelhos e grossos do homem a sua frente mas logo se arrepende ao encará-lo e ver o seu sorriso presunçoso.
- Gosta do que vê? - Como se estivesse ridicularizando Sila, ele pergunta.
- Não! Até porque eu não queria estar aqui, e eu realmente não estaria se você...
- Se eu...
- Se você não tivesse pegado o meu quadro para si. - Brava e se levantando dos braços do homem que até então ela não sabe o nome, Sila diz.
- Eu não peguei. - O homem se defende sério.
- Ah, não?
- Não!
- Então, o que ele está fazendo pendurado na parede do lugar que você dorme?
- Olha, eu não peguei. Você deixou na floresta e eu apenas trouxe para casa. Não podia deixar uma obra de arte bobeando. - Diz sério, e Sila fica tímida com o elogio dele.
- Obra... Obra de arte?
- Sim, seu quadro é uma verdadeira obra de arte. - Tentando não transparecer, Sila sorri de lado. - Assim como você. - Novamente de forma repentina, o homem puxa Sila para os seus braços e dessa vez ela até se sente bem nos mesmos.
- Seus galanteios baratos, não vão me conquistar. - Não precisa ser muito esperta para saber o tipo de homem que Sila encarava, apesar de nunca ter tido nada com ninguém ela poderia ver de longe como ele era.
- Você me julga, mas nem ao menos sabe o meu nome. - Sorrindo de lado, e encarando as íris castanhas de Sila ele diz.
- Não preciso. - Tenta soar firme, mas não consegue.
- Fuat Yavuz. - Sem querer Sila engole em seco, com o pensamento de que assim como ele o seu nome e até seu sobrenome é bonito.
- Combina com você. - Sussurra sem prestar atenção, mas logo se espanta quando vê que Fuat a escutou.
- O seu também combina com você. Sila: reencontro, chegada. A forma espontânea que você chegou na minha vida, lembra muito o seu nome. - Se aproximando dos lábios de Sila, ele sussurra, e quando ele tenta beijá-la novamente, ela desvia do beijo abaixando a sua cabeça.
- Não podemos...
- Por que não? - Ele pergunta, sem entender onde Sila quer chegar.
- Não está óbvio? Nem casados somos. É inapropriado sair beijando quem eu quiser, como seu eu fosse...
- Como se você fosse...
- Você sabe, enfim... Somos de mundos diferentes e...
- Não estou te pedindo em casamento, não precisamos casar. Apenas nos beijarmos já está de bom tamanho e...
