Quatro irmãs lutam para que as suas decisões e as suas escolhas não afetem o imperio que elas tanto amam, e protegem a todo custo.
Porém nem tudo é um mar de rosas e mesmo com os seus esforços, elas acabam não tendo êxito porque muitas coisas conspi...
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Ayla não se arrependeu em nenhum momento da decisão que tinha tomado, apesar de estar com o coração totalmente partido.
- Filha... Mas por que ele deve se casar com ela? Você que deveria...
- Não mamãe. A verdade é que ele ama a Naz e não eu, e pensando bem isso pode ser bom. - Ayla não queria falar que a sua prima e ele traíram todos, e nem podia também. Até porque, seus pais nunca os perdoariam por ter feito uma coisa dessas.
- Mas como? - Sua mãe a questiona, sem enteder onde Ayla quer chegar. - Minha filha, você não vê? Para ocupar o trono é melhor ter alguém ao seu lado e o Erhan...
- Não é a melhor opção. - O pai de Ayla fala, de forma decidida. - Se ele não ama a nossa filha, e sim a nossa sobrinha deixe ele se casar com ela. Pronto, assunto encerrado.
Um sorriso mínimo nasce nos lábios de de Ayla, e o seu pai retribui.
- E quanto a você querida. Quem vai ser seu companheiro agora? - Com uma forte preocupação, a mãe questiona Ayla.
- Efsun! Pare de pensar dessa forma, nossa filha já tem idade suficiente para pensar de forma racional e tomar decisões para o bem do império e além do mais, ela é linda, encantadora e inteligente. Com essas qualidades vai arranjar um bom homem, no tempo certo.
Mesmo sem esperanças no amor, Ayla acena positivamente e a sua mãe suaviza mais a sua expressão, que antes estava bem rígida.
- Você tem razão. - Ela diz encarando o marido, e logo depois a filha. - Sendo assim, hoje mesmo vamos marcar um jantar para acertarmos tudo com ralação ao casamento deles. - A rapidez de Efsun, assusta até mesmo Ayla.
- Mas tão rápido assim? - Sem se conter a futura princesa a ser coroada pergunta.
- Sim, quanto mais rápido melhor. Ou eles não se amam o suficiente, ou você tem alguma objeção? - Sua mãe joga a isca para observar se Ayla irá falar algo imprudente, porém a menina logo percebe onde a mãe quer chegar com tudo aquilo.
Conhece a mãe a um bom tempo, e sabe que ela não acreditou no que a mesma acabou de falar, sobre Naz e Erhan.
Se ela acreditou, ainda duvida da veracidade de alguma coisa.
- A senhora está certa. Quanto mais rápido melhor. - Fingindo plenitude Ayla encara sua mãe, que a olha como se estivesse avaliando o seu comportamento. - Bom, eu preciso me retirar. Para avisar a ela essa notícia. - Com um aceno de cabeça, sua mãe permite e sem demorar ela corre em direção aos seus aposentos.
A princesa precisava descansar antes de encarar a prima traíra, e que agora está doente, se não ela que iria passar mal.
- Opa, cuidado. - Pensando alto e sem prestar atenção, Ayla quase cai e bate o rosto no chão, se não fosse ele... Aslan.
- Desculpa. - Pede pois parte do seu tropeço foi no cavaleiro, e pode ter machucado ele também.
- Tudo bem, não foi nada. - A tranquiliza, e pigarreia tomando uma postura séria. - Então, depois do ocorrido... Você está melhor?
