Promessas. Intrigas. Amor.
E uma princesa que só queria ser livre.
Em meio aos luxos e aflições de reinos medievais, princesa Eleanor descobre seu destino: deverá se casar com o jovem rei de Anglicourt. Estando seu futuro marido doente, Eleanor prec...
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"Depois de um tempo, quando estiverem realmente conectados, não poderão ser separados nem por fogo nem por aço"
— Plutarco
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SENTI QUE SAÍA GRADATIVAMENTE DE UM SONO PROFUNDO. Estava confortável, conseguia sentir a cama macia, assim como minha cabeça sobre as almofadas. Também conseguia sentir um leve cheiro de ervas e flores; meu braço repousava em algo quente. Forcei meus olhos a se abrirem lentamente, e porque o para conseguir desembaçar a visão.
Lembrei de ontem, de meu casamento... agora eu era uma mulher casada.
Olivier ainda dormia profundamente ao meu lado e meu braço estava jogado por cima de seu corpo. Lentamente me movi, tirando o braço de seu peito e me afastando um pouco. Observei-o por um tempo; ele parecia mais descansado e menos abatido, com mais cor em sua pele e lábios. O rei era... bem, ele era... Adorável. Essa não deveria ser a forma certa de descrever um rei cavaleiro, mas era a que melhor se encaixava nele.
Toquei seu rosto delicadamente, sentindo-o sob minha palma. Ele abriu os olhos, sonolento, mas sorriu fracamente ao me ver.
— Bom dia — falou — Conseguiu descansar?
Tirei a mão de seu rosto, um pouco sem jeito, mas ainda assim retribuindo seu sorriso.
— Bom dia, Olivier, consegui — respondi — E você? Está bem? Precisa que eu chame alguém? — comecei a me levantar e o rei segurou gentilmente meu braço.
— Não precisa se preocupar, eu estou bem — ele garantiu — Só fico mal no inverno, e mesmo assim meus médicos sempre estão à disposição. Agora, gostaria de lhe mostrar algo.
Observei enquanto ele se erguia da cama, com as madeixas douradas bagunçadas emoldurando seu rosto. O rei estendeu a mão em minha direção, em um gesto cavalheiresco, e eu a segurei, deixando que me guiasse até as portas de madeira escura que havia no canto de seu quarto, um pouco afastadas da cama.
— Estes são seus aposentos — ele sorriu e abriu as portas.
Lindo, foi a única coisa que pensei ao ver o lugar.
Era, em estrutura, parecido com os aposentos de Olivier, porém definitivamente tinha belos toques femininos. Havia uma grande mesa, já com tintas, penas, papéis e pergaminhos. A lareira estava apagada e limpa, e uma grande sacada também havia ali; flores de variadas cores decoravam o ambiente. Minha cama era como a do rei: grande e com cortinas brancas.