Capítulo 01

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🏵️Olá! Bem-vindos a mais uma história do perfil!

🏵️Essa tradução possui permissão da autora maravilhosa hi_imtired, muito obrigada por permitir!

🏵️ ATENÇÃO: a história contém temas sensíveis, como automutilação, suicídio e abuso. Se é sensível a esses temas, não leia!

🏵️ Boa leitura!

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(Terceira pessoa) 

O adolescente de cabelos verdes permanecia imóvel na chuva, diante do túmulo de sua mãe. As gotas geladas escorriam pelo seu rosto e se misturavam às lágrimas silenciosas que ele não conseguia conter. Ele não se importava que o gesso em seu braço quebrado estivesse se desfazendo com a água. O sofrimento interior era mais avassalador do que qualquer desconforto físico. Apenas olhava fixamente, vazio, para a lápide. As palavras gravadas na pedra pareciam ecoar em sua mente, lembrando-o da perda insuportável que havia sofrido. Nela, constava a data de sua morte, que ocorreu um mês antes daquele dia. 

Sentia-se extremamente culpado, como se a morte dela fosse toda sua culpa. Ou que deveria ter sido ele. Um fardo pesado repousava sobre seus ombros juvenis, e ele se perguntava se poderia ter feito algo para evitar essa tragédia. Sentia-se impotente, como se tivesse falhado em proteger a única pessoa que sempre esteve ao seu lado. Uma sensação amarga de autodestruição tomava conta dele, como se acreditar que deveria ter sido ele no lugar de sua mãe fosse a única forma de lidar com tamanha dor.

Nesse momento de profunda angústia, um homem colocou a mão no ombro do adolescente, interrompendo sua solidão dilacerante. O toque gentil e reconfortante trouxe uma pequena chama de consolo para a escuridão que envolvia Midoriya.

— Vamos lá... seu tio está esperando por você... — disse o homem com compaixão em sua voz.

Midoriya arrastou-se em direção ao carro, suas pernas pesadas como chumbo.

Sua mãe havia morrido em um acidente no qual ele estava envolvido, um acidente que jamais deveria ter acontecido. Não foi culpa do garoto, na verdade, nada tinha a ver com ele. Um caminhão estava em alta velocidade em um sinal vermelho. E, embora Midoriya estivesse ao lado de sua mãe, somente ela recebeu o impacto total da colisão.

Midoriya recebeu apenas metade do impacto que sua mãe recebeu. Você vê, ela estava mais próxima do caminhão no momento da colisão. O destino cruel decidiu que sua mãe seria a vítima principal, deixando Midoriya com um sentimento de culpa avassalador. Ele acreditava que deveria ter sido ele mais próximo do caminhão, lutando com a ideia de que talvez assim a tragédia pudesse ter sido evitada. Mesmo tendo sido colocado em coma induzido e quebrado vários ossos, ele preferiria estar no lugar de sua mãe. Esses pensamentos autodestrutivos o assombravam constantemente, como fantasmas que sussurravam que ele era o culpado.

O homem que o acompanhava, levou o adolescente para uma casa pequena e o acompanhou até a porta da frente. O homem bateu na porta e a pessoa que a abriu era outro homem. Ele tinha cabelos verdes, parecidos com os de Midoriya, mas aparentava estar na meia-idade. 

 — Olá, Sr. Midoriya! — O homem falou, mostrando-se receptivo. — Eu sou o assistente social do Izuku, por enquanto. — Ele apertou a mão do outro homem, transmitindo uma mistura de gratidão e confiança. 

— Ah! Izuku, como você cresceu! Entre... — disse o homem com um sorriso caloroso. 

Os dois foram convidados a entrar na casa, um lugar que Midoriya estava prestes a chamar de lar. Midoriya sentou-se em silêncio à mesa, mexendo com a corda de sua blusa. Seu coração estava repleto de sentimentos conflitantes, uma mistura de gratidão por ter encontrado uma família e o medo persistente de se tornar um fardo para seu novo guardião. O homem mais velho colocou xícaras de chá na mesa, preenchendo o ambiente com um aroma reconfortante.

Mudança [Izuku depressivo (BNHA/MHA, Tododeku)] Onde histórias criam vida. Descubra agora