Midoriya acordou cedo naquela manhã e pegou um ônibus para o cemitério. Ele ficou em frente ao túmulo de sua mãe com flores frescas em suas mãos, um gesto de carinho para sua progenitora.
"Eu entrei na UA, mãe..." ele sorriu enquanto colocava delicadamente as flores ao lado da lápide.
"Meu colega de quarto parece ser uma pessoa legal... mas... acho que posso sobrecarregá-lo também... Farei o meu melhor, porque é isso que você queria... Vou tentar ser feliz, por você... embora meu coração doa de tristeza, porque sinto muito a sua falta..." Midoriya murmurou, palavras carregavam um misto de determinação e melancolia.
Ele bateu as mãos duas vezes, depois se curvou respeitosamente e fez uma breve prece. Logo, deixou o cemitério e ficou parado à beira da estrada. Ele engoliu em seco, olhou para os dois lados e, com coragem, atravessou. No entanto, quando chegou ao outro lado, sentiu o peito prestes a explodir. Ele nunca conseguia atravessar a rua calmamente.
Ele entrou em um shopping e passeou pelo local, absorvendo o ambiente. Repentinamente, seu telefone começou a vibrar, fazendo-o se assustar. Ele o tirou do bolso e olhou para o visor. Seu tio estava ligando. Com um gesto hesitante, apertou o botão de atender.
"Alô?" murmurou.
"Feliz aniversário!" Hiriku gritou pelo telefone.
Midoriya sorriu. "Obrigado..." respondeu, sentindo-se aquecido por aquelas palavras.
"Você vai passar um tempo com suas namoradas hoje?" Hiriku provocou. Midoriya soltou uma risada.
"Não, visitei a mamãe... agora estou comprando algumas coisas para o dormitório..." Olhou ao redor do shopping.
"O quêêêê?? Você deveria estar se deliciando com besteiras e se divertindo com seus amigos!" Hiriku repreendeu, com um toque de preocupação na voz.
"Vou levar alguns pães de creme para o meu colega de quarto..." Midoriya explicou.
"Pães de creme? Isso é muito modesto. Compre um bolo! Eu te mando dinheiro!" Hiriku insistiu. Midoriya hesitou por um momento, mas acabou cedendo.
"Um bolo?? Não, não... está bom, vou pegar apenas pães de creme..." Midoriya enfatizou.
"Não! Um bolo, e me mande fotos ou eu mesmo vou aí levar um!" Hiriku exigiu, decidido.
"Ok, ok, vou comprar um bolo e tirar fotos, só para te agradar..." Midoriya suspirou e concoudou, rindo.
"Bom, então vou deixar você ir. Até mais!" Ele despediu-se.
"Tchau, tio!" Midoriya respondeu, com um sorriso no rosto.
Ele desligou o telefone e foi até uma padaria próxima. No balcão, havia alguns bolos lá. Ele procurou pelo mais barato e encontrou um pequeno bolo de chocolate. Ele o comprou e saiu do shopping. Ele ia ligar para Todoroki e perguntar se ele queria alguma coisa, mas logo percebeu que ainda não tinha o número dele.
Caminhou até um ponto de ônibus e pegou um veículo de volta para a escola. Ele olhou as horas, já eram 11h. Suspirou e olhou pela janela. Ele brincava com os polegares, mas mantinha os braços envoltos na caixa que estava em seu colo com o bolo dentro.
Após cerca de 30 minutos, o ônibus chegou à sua escola, então ele apertou o botão de parada. Desceu do ônibus e voltou para os dormitórios. Ele encostou seu ID na porta e entrou, Todoroki estava jogando Mario Kart. Ele olhou para Midoriya.
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Mudança [Izuku depressivo (BNHA/MHA, Tododeku)]
RomanceEssa história é uma tradução. A história não me pertence, todos os créditos são direcionados a autora: @hi_imtired as imagens não me pertencem. 🌺[no universo alternativo sem individualidades] (ATENÇÃO: a história contém temas sensíveis, como automu...