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Evangeline

Adentro a cafeteria em que eu e o senhor Fernandez combinamos de nós encontrarmos,logo ao entrar avisto o mais velho em uma das mesas.

-Buenas tardes, Fernandez-Falo assim que avisto o mais velho

-Buenas tardes, mi cariño-Diz assim que me ver.

-Então,conte‐me mais sobre nosso novo caso-Digo interesada no assunto.

-A família Albertini era famosa por suas grandes Impresas de tecnologia espalhadas pelo mundo-Diz o mais velho-Na última sexta eles foram convocados para uma entrevista no jornal local que estava sendo transmitido ao vivo,o jornal saiu do ar por cerca de sete minutos,quando voltou todos que ali estavam haviam sumido.

-Não foi possível acessar o registro de segurança?-pergunto confusa.

-Eles tentaram,mas todas as imagem haviam desaparecido.-Ele diz e eu olho surpresa-Algumas horas depois foram achados seis corpos em uma casa abandonada,não se sabe ainda quem foram os autores nem o motivo do crime.

-Por isso eu lhe chamei-Nos últimos sete anos anos,a senhora tem sido a responsável por solucionar casos como esse-Creio que agora não vai ser diferente.

-Eu preciso de um avião pronto pra amanhã e armamentos extras-Não posso arriscar fazer algo errado-Garanto ao senhor que não irei lhe decepcionar.

Emquanto me preparo para levantar,o mais velho puxa meu pulso e diz.

-Quase me esqueci,a senhora não estará sozinha.-Diz e eu olho confusa-Hades Russo Morreti,será comandante desse caso junto com a senhora.

Morreti,esse sobrenome me parecia familiar.

...

O suor percorria em meu rosto e a sensação de desespero me dominava,uma dor toma conta de todo meu corpo,até que eu percebo onde realmente estou.

Estou deitada em meio a um viaduto com várias pessoas a minha volta,havia fumaça e fogo espalhados por todo local.So assim percebo do que se tratava,um acidente de carro

Me atrevo a me aproximar do local onde supostamente occoreu o acidente,mas logo me arrependo diante da situação que eu acabava de ver.

Havia sangue e escombros do que pareçia ser um carro,pessoas ao redor em pânico com a situação,mas oque mais me chamava a atenção era um ruído baixo,vindo do meio da multidão,um ruído baixo que se assemelhavam a um choro de criança.

Tomei coragem para entrar no meio daquela multidão e assim percebo do que realmente se tratava,era uma garotinha debruçada sobre dois corpos ensanguentados,mas ao chegar mais perto eu finalmente consigo ver o rosto da garotinha.
Me espanto com oque acabava de ver,aquela garotinha,era eu.

Uma dor tomou conta do meu peito,exatamente como aconteceu no dia em que soube que meus pais estavam mortos,sinto-me sufocada,com uma
sensação terrível misturada com medo e desespero.Pela primeira vez em anos eu me sinto como uma criança indefesa,sofrendo pela ausência dos pais.

Sinto meus joelhos se chocarem com o chão,e a falta de ar toma conta de mim.Sinto os olhares das pessoas sobre mim,mas só consigo prestar atenção na cena em minha frente.

A garotinha se debruçava nos corpos ensanguentados de seus pais,enquanto passava as mãos em seus rosto e falava repetidamente.

-M-mamãe,você pode me ouvir?-Ela falava em meios a soluços-Por favor mamãe,acorda-Ela dizia e as pessoas olhavam a cena aterrozizadas

O local estava composto de políticas,ambulâncias e pessoas curiosas,oque mais me chamou a atenção,foi um homem vestido inteiramente de preto,que observada a cena emquanto falava com alguém em seu telefone,derepente ele guarda seu telefone e desapareçe na multidão

-Senhorita,você está bem?-Pergunta uma moça que se abaixa ao meu lado-Precisa de ajuda?-Não consigo dizer sequer uma palavra.

Derepente tudo escurece,me sinto caindo no abismo de meus pensamentos,a dor havia desaparecido,sentia o suor percorrer sobre meu corpo,emquanto alguns fios de cabelo estavam espalhados sobre meu rosto.

Sinto meu corpo sendo puxado para frente,por mais que a dor já havia desaparecido,o desespero tomava conta do meu corpo cada vez mais.Eu puchava o ar de meu pulmões,mas sem sucesso,sentia meu corpo se debater,e logo o barulho de algo se chocando com o chão ecoa pelo quarto.

-Evangeline, acorde.-Finalmente consigo abrir meus olhos,emquanto respiro ofegante-Evangeline,oque aconteceu?-Pergunta Katherine.

-E-ele-Paro de falar quando sinto as lágrimas tomarem conta de meus olhos,trazendo consigo a sensação de pânico e medo.

-Vai ficar tudo bem-Diz Katherine me abraçando-Eu estou aqui-Fala apoiando minha cabeça em seu onbro.

E ali estava eu,chorando desesperada como uma garotinha com saudades dos pais,a cada minuto que se passava a sensação de pânico me corrompia

Passei todos esses anos salvando pessoas,livrando elas de serem sequestradas ou mortas,e só agora eu entendi que a única pessoa que precisava ser salva,era eu.

Uma voz em minha imaginação gritava,me salve.

E essa voz era minha.


Notas da autora

Alguém tem ideia de quem possa ser esse homem de preto?

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Beijos da autora.

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