Rainha do Inferno - Livro 2 (EM ANDAMENTO)

Capítulo 1: A criação perfeita

Olá unicórnios azuis, como vocês estão? Espero que gostem deste primeiro capítulo.

Como dizem: Quem é vivo sempre aparece.

Antes de descer para a leitura: Votem na história e compartilhem

Isso ajuda bastante nós meros escritores que não vivemos de fotossíntese.

Lembrando que essa história é totalmente fictícia, o intuito da história não é jamais insultar a religião. Espero que compreendam.

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👑 A CRIAÇÃO PERFEITA 👑

Antes de qualquer outro ser caminhar pelo vasto cosmos, antes que as estrelas acendessem seus brilhos eternos e tivessem seus nomes e os oceanos refletissem a luz do sol, havia apenas a vontade divina, moldando o universo com intenções puras e poder absoluto. Nas profundezas do espaço primordial, onde o tempo e a matéria ainda se formavam, duas figuras se destacavam como a essência de toda a existência.

Deus, o arquiteto de tudo que é, surgiu como uma presença imensa e indescritível. Sua forma não se limitava aos conceitos mortais de corpo ou matéria; Ele era a própria luz primordial, que pulsava com a energia da criação. Seus contornos eram difusos, como se fossem compostos pela intersecção de todas as cores e, ao mesmo tempo, pela ausência delas. Quando se movia, o espaço ao redor dele vibrava, e ondas de energia criavam estrelas e galáxias à medida que se propagavam. Seus olhos, dois vórtices de poder infinito, continham em si os segredos do tempo e do espaço, do começo e do fim. Sua voz, quando falava, soava como o eco da própria criação, profunda e ressonante, capaz de moldar realidades com um simples sussurro.

Ao seu lado, estava a Deusa da Natureza, uma força igualmente poderosa, mas de uma beleza terrena que contrastava com a vastidão cósmica de Deus. Ela era a personificação da vida em todas as suas formas. Seu corpo era esbelto e gracioso, com a pele que parecia ser feita de troncos antigos e vinhas entrelaçadas, onde flores delicadas floresciam e desabrochavam a cada respiração. Cabelos longos, formados por folhas esmeraldas e flores de todas as cores, caíam sobre seus ombros, movendo-se suavemente como se fossem acariciados por uma brisa constante. Seus olhos eram duas esferas luminosas, refletindo o verde profundo das florestas e o azul cristalino dos oceanos por vir. Quando caminhava, a terra florescia sob seus pés, e o ar ao seu redor se enchia de fragrâncias doces e calmantes. Sua voz era como o sussurro do vento através das folhas, melodiosa e reconfortante, mas com uma força inegável que carregava o peso de mil tempestades.

Os dois juntos representavam o equilíbrio perfeito entre criação e vida, entre a força bruta do universo e a suavidade dos elementos naturais. Onde Deus trazia à existência os ossos do mundo, a Deusa da Natureza dava a esses ossos carne, sangue e espírito. Nas profundezas do espaço primordial, onde o tempo e a matéria ainda se formavam, Deus, a força suprema de toda criação, estava prestes a dar vida à sua obra mais perfeita.

– Está quase pronta – sussurrou Deus, sua voz ressoando através do vazio como um trovão suave, moldando o éter ao seu comando. – Enquanto Deus moldava a essência do seu ser , suas mãos imensas, feitas da luz primordial, teciam cada detalhe com precisão e reverência. A Deusa da Natureza, por sua vez, infundia a criação com a energia vital, sussurrando segredos da terra e do céu, garantindo que o ser  não fosse apenas uma criação de poder, mas também de sentimento e propósito. – Ela será a estrela da manhã, – declarou ele, suas palavras reverberando pela vastidão do cosmos - um farol de luz em meio à escuridão, refletindo a perfeição de minha vontade.